The antithesis between KYC practices to combat money laundering and the increasing presence of cryptocurrencies
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/141157 |
Resumo: | A imposição de requisitos de know-your-customer (“conheça seu cliente”, em português) é um elemento importante da estratégia da União Europeia para combater o branqueamento de capitais. No entanto, os requisitos relacionados a know-your-customer representam alguns obstáculos para as entidades obrigadas, e para seus clientes. Além disso, o conceito de know-your-customer com frequência vai de encontro ao anonimato permitido pelas criptomoedas, as quais funcionam utilizando tecnologia blockchain, que não requer uma organização central para funcionar. Embora as transações sejam públicas na maioria das blockchains, os usuários são identificados somente por seus endereços e têm a possibilidade de criar um número ilimitado de novos endereços. As obrigações impostas aos provedores de serviços de criptomoedas pela 5ª Diretiva Antibranqueamento de Capitais não consideram todos os aspectos que podem ser abusados por branqueadores de capitais por meio de criptomoedas. O Plano de Ação Contra o Branqueamento de Capitais da União Europeia e a Estratégia em matéria de Financiamento Digital podem gerar um avanço significativo em relação à legislação atual quanto ao tratamento de riscos de branqueamento de capitais que surgem de novas tecnologias. Entretanto, esses riscos não devem ser tratados somente com foco em normas de know-your-customer. Esse trabalho contribui para o debate em curso por analisar como a legislação atual aborda os riscos de branqueamento de capitais relacionados a criptomoedas e como os planos da União Europeia tratam do assunto. |
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The antithesis between KYC practices to combat money laundering and the increasing presence of cryptocurrenciesDireitoA imposição de requisitos de know-your-customer (“conheça seu cliente”, em português) é um elemento importante da estratégia da União Europeia para combater o branqueamento de capitais. No entanto, os requisitos relacionados a know-your-customer representam alguns obstáculos para as entidades obrigadas, e para seus clientes. Além disso, o conceito de know-your-customer com frequência vai de encontro ao anonimato permitido pelas criptomoedas, as quais funcionam utilizando tecnologia blockchain, que não requer uma organização central para funcionar. Embora as transações sejam públicas na maioria das blockchains, os usuários são identificados somente por seus endereços e têm a possibilidade de criar um número ilimitado de novos endereços. As obrigações impostas aos provedores de serviços de criptomoedas pela 5ª Diretiva Antibranqueamento de Capitais não consideram todos os aspectos que podem ser abusados por branqueadores de capitais por meio de criptomoedas. O Plano de Ação Contra o Branqueamento de Capitais da União Europeia e a Estratégia em matéria de Financiamento Digital podem gerar um avanço significativo em relação à legislação atual quanto ao tratamento de riscos de branqueamento de capitais que surgem de novas tecnologias. Entretanto, esses riscos não devem ser tratados somente com foco em normas de know-your-customer. Esse trabalho contribui para o debate em curso por analisar como a legislação atual aborda os riscos de branqueamento de capitais relacionados a criptomoedas e como os planos da União Europeia tratam do assunto.Imposing know-your-customer requirements on obliged entities has been an important element of the strategy of the European Union for addressing money laundering. Nonetheless, know-your-customer requirements pose challenges to obliged entities, and to their customers. Additionally, know-your-customer as a concept often collides with the anonymity allowed by cryptocurrencies, which operate using blockchain technology, which does not require a central organization for functioning. Although the transactions in most blockchains are public, the users in a blockchain are only identified by their addresses and have the possibility to create an unlimited number of new addresses. The obligations imposed on cryptocurrency service providers by the 5th Anti-Money Laundering Directive do not consider all the aspects that can be misused by money launderers by means of cryptocurrencies. The European Union’s Anti-Money Laundering Action Plan and the Digital Finance Strategy may lead to a significant progress in relation to the legislation in force as to addressing money laundering risks that arise from new technologies. However, these risks cannot be addressed only by focusing on know-your-customer policies. This work contributes to the ongoing debate by analysing how the current legislation addresses money laundering risks related to cryptocurrencies and how the plans of the European Union will tackle the matter.Sachoulidou, AthinaRUNSilva, Júlia Castro Lucas da2022-07-01T15:43:25Z2022-05-042022-02-142022-05-04T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/141157TID:203012771enginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T05:18:28Zoai:run.unl.pt:10362/141157Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:49:56.679128Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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