‘’Pílula do estudo’’: uso do metilfenidato para aprimoramento cognitivo entre estudantes de psicologia da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva de Melo, Thaís
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: de Souza, Ronaldo Santhiago Bonfim
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Ciências em Saúde
Texto Completo: https://portalrcs.hcitajuba.org.br/index.php/rcsfmit_zero/article/view/887
Resumo: Objetivo: Avaliar o uso do metilfenidato para o aprimoramento cognitivo entre estudantes de Psicologia da Universidade do Estado de Minas Gerais. Métodos: Estudo epidemiológico, transversal, quantitativo. A amostra foi composta por discentes devidamente matriculados no segundo semestre de 2017 (N = 318). Os instrumentos utilizados para a avaliação foram o questionário de saúde geral, de uso do metilfenidato e o ASSIST. Resultados: A maioria dos participantes era mulher (80,8%), com idade entre 18 e 63 anos (média de 26,5 anos). Vinte e seis estudantes (8,5%) declararam já ter usado metilfenidato em algum momento na vida, doze declararam ter consumido o medicamento para fins de aprimoramento cognitivo, sendo que, destes, sete obtiveram através de amigos e nove começaram a usá-lo após o ingresso no ensino superior. Ter sono regulado (36%), tomar café (35,6%) e praticar exercícios físicos (17%) também foram mencionadas como estratégias adotadas para aumentar a capacidade cognitiva e rendimento acadêmico. O uso do metilfenidato esteve correlacionado ao uso de tabaco (r = 0,12; p < 0,05), anfetamina ou ecstasy (r = 0,20; p < 0,01), inalantes (r = 0,13; p < 0,05) e alucinógenos (r = 0,22; p < 0,01). Conclusão:  O uso do metilfenidato para o aprimoramento cognitivo tem ocorrido entre os estudantes de Psicologia. Como proposta de intervenção, sugere-se a implementação de ações que promovam a escuta, o acolhimento, o debate e a reflexão desses estudantes, visando auxiliá-los no manejo das dificuldades da vida acadêmica, amenizando assim, os possíveis impactos ocasionados pelo uso do medicamento.
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spelling ‘’Pílula do estudo’’: uso do metilfenidato para aprimoramento cognitivo entre estudantes de psicologia da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) ‘’Pill of study’’: use of methylphenidate for cognitive enhancement among psychology students of the Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)Biomedical enhancementHigher educationMethylphenidatePerformance-enhancing substancesStudentsEstudantesEnsino superiorSubstâncias para melhoria do desempenhoMetilfenidatoMelhoramento biomédicoObjetivo: Avaliar o uso do metilfenidato para o aprimoramento cognitivo entre estudantes de Psicologia da Universidade do Estado de Minas Gerais. Métodos: Estudo epidemiológico, transversal, quantitativo. A amostra foi composta por discentes devidamente matriculados no segundo semestre de 2017 (N = 318). Os instrumentos utilizados para a avaliação foram o questionário de saúde geral, de uso do metilfenidato e o ASSIST. Resultados: A maioria dos participantes era mulher (80,8%), com idade entre 18 e 63 anos (média de 26,5 anos). Vinte e seis estudantes (8,5%) declararam já ter usado metilfenidato em algum momento na vida, doze declararam ter consumido o medicamento para fins de aprimoramento cognitivo, sendo que, destes, sete obtiveram através de amigos e nove começaram a usá-lo após o ingresso no ensino superior. Ter sono regulado (36%), tomar café (35,6%) e praticar exercícios físicos (17%) também foram mencionadas como estratégias adotadas para aumentar a capacidade cognitiva e rendimento acadêmico. O uso do metilfenidato esteve correlacionado ao uso de tabaco (r = 0,12; p < 0,05), anfetamina ou ecstasy (r = 0,20; p < 0,01), inalantes (r = 0,13; p < 0,05) e alucinógenos (r = 0,22; p < 0,01). Conclusão:  O uso do metilfenidato para o aprimoramento cognitivo tem ocorrido entre os estudantes de Psicologia. Como proposta de intervenção, sugere-se a implementação de ações que promovam a escuta, o acolhimento, o debate e a reflexão desses estudantes, visando auxiliá-los no manejo das dificuldades da vida acadêmica, amenizando assim, os possíveis impactos ocasionados pelo uso do medicamento.Objective: To evaluate the use of methylphenidate for the cognitive enhancement among Psychology students of the Universidade do Estado de Minas Gerais. Methods: Epidemiological, transversal, quantitative study. The sample was composed of students who were duly enrolled in the second half of 2017, totalizing 318 participants. The instruments used for evaluation were the General Health Questionnaire, questionnaire on the use of methylphenidate and the ASSIST. Results: Most participants were women (80.8%), aged between 18 and 63 years (avg 26.45 y).  Twenty-six students (8,5%) declared they already had used methylphenidate at some moment in their lives and 12 reported having consumed the substance for cognitive enhancement, of which seven received it from friends and 9 started using it after entering higher education. Other practices, such as having regulated sleep (36%), drinking coffee (35.6%) and practicing physical exercises (17%) were also mentioned as strategies adopted to increase cognitive capacity and academic performance. The use of methylphenidate correlated with the use of tobacco (r = 0,12; p < 0,05), amphetamine or ecstasy (r = 0,20; p < 0,01), inhalants (r = 0,13; p < 0,05) and hallucinogens (r = 0,22; p < 0,01). Conclusion: The use of methylphenidate for cognitive enhancement has been occurring among Psychology students. As an intervention proposal, it is suggested to implement actions that promote the listening, the welcoming debating and reflecting on these students, aiming to help them to manage the difficulties of academic life, thus, supporting the possible cases caused by the use of medicine.AISI/HCI2020-05-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPeer reviewedAvaliado pelos parestextoapplication/pdfhttps://portalrcs.hcitajuba.org.br/index.php/rcsfmit_zero/article/view/88710.21876/rcshci.v10i2.887Revista Ciências em Saúde; v. 10 n. 2 (2020): Abril a Junho de 2020; 56-62Health Sciences Journal; Vol 10 No 2 (2020): April to June 2020; 56-622236-378510.21876/rcshci.v10i2reponame:Revista Ciências em Saúdeinstname:Hospital de Clínicas de Itajubáinstacron:HCIporhttps://portalrcs.hcitajuba.org.br/index.php/rcsfmit_zero/article/view/887/538Copyright (c) 2020 REVISTA CIÊNCIAS EM SAÚDEhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSilva de Melo, Thaísde Souza, Ronaldo Santhiago Bonfim2020-09-03T04:10:53Zoai:ojs.portalrcs.hcitajuba.org.br:article/887Revistahttps://portalrcs.hcitajuba.org.br/index.php/rcsfmit_zeroPUBhttps://portalrcs.hcitajuba.org.br/index.php/rcsfmit_zero/oaircs@hcitajuba.org.br||rcsfmit@medicinaitajuba.com.br2236-37852236-3785opendoar:2020-09-03T04:10:53Revista Ciências em Saúde - Hospital de Clínicas de Itajubáfalse
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