A inteligência competitiva e o desenvolvimento de capacidades dinâmicas nas organizações
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Ibero Americana de Estratégia - RIAE |
Texto Completo: | https://periodicos.uninove.br/riae/article/view/15678 |
Resumo: | Este trabalho tem dois objetivos. O primeiro é estudar os conceitos de Inteligência Competitiva e de Capacidades Dinâmicas, buscando identificar se as etapas do ciclo de inteligência competitiva podem se constituir em elementos mobilizadores de Capacidades Dinâmicas nas organizações. O segundo é identificar como se encontra o processo de inteligência competitiva nas empresas brasileiras de médio e grande porte, tendo como base a opinião de especialistas sobre o tema (acadêmicos, pesquisadores e consultores). Para a sua consecução, além da revisão de literatura, coletaram-se dados mediante a realização de entrevistas em profundidade e, visando a triangulação de informações, realizaram-se buscas em estudos de natureza semelhante. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que empregou como técnica de exame dos dados a análise de conteúdo. Defende-se que as rotinas das etapas do ciclo de inteligência competitiva e as habilidades requeridas para a sua operacionalização, favorecem a mobilização de Capacidades Dinâmicas nas organizações. A Inteligência Competitiva, mediante o adequado desenvolvimento das atividades estabelecidas em suas fases, age no sentido de favorecer a percepção da mudança (sensing) e de fornecer a inteligência necessária à apropriação do conhecimento que servirá de base para a ação (seizing), contribuindo, assim, para a renovação continuada do negócio (transforming). Por outro lado, as evidências sugerem que as práticas de Inteligência Competitiva ainda estão em estágio inicial de aplicação nas empresas brasileiras, necessitando, assim, de esforços para a sua qualificação e consolidação. |
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A inteligência competitiva e o desenvolvimento de capacidades dinâmicas nas organizaçõesThe competitive intelligence and the development of dynamic capabilities in organizationsAdministração. Estratégia.Inteligência Competitiva; Capacidades Dinâmicas; Estratégia Empresarial.Competitive Intelligence; Dynamic Capabilities; Company Strategy.Este trabalho tem dois objetivos. O primeiro é estudar os conceitos de Inteligência Competitiva e de Capacidades Dinâmicas, buscando identificar se as etapas do ciclo de inteligência competitiva podem se constituir em elementos mobilizadores de Capacidades Dinâmicas nas organizações. O segundo é identificar como se encontra o processo de inteligência competitiva nas empresas brasileiras de médio e grande porte, tendo como base a opinião de especialistas sobre o tema (acadêmicos, pesquisadores e consultores). Para a sua consecução, além da revisão de literatura, coletaram-se dados mediante a realização de entrevistas em profundidade e, visando a triangulação de informações, realizaram-se buscas em estudos de natureza semelhante. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que empregou como técnica de exame dos dados a análise de conteúdo. Defende-se que as rotinas das etapas do ciclo de inteligência competitiva e as habilidades requeridas para a sua operacionalização, favorecem a mobilização de Capacidades Dinâmicas nas organizações. A Inteligência Competitiva, mediante o adequado desenvolvimento das atividades estabelecidas em suas fases, age no sentido de favorecer a percepção da mudança (sensing) e de fornecer a inteligência necessária à apropriação do conhecimento que servirá de base para a ação (seizing), contribuindo, assim, para a renovação continuada do negócio (transforming). Por outro lado, as evidências sugerem que as práticas de Inteligência Competitiva ainda estão em estágio inicial de aplicação nas empresas brasileiras, necessitando, assim, de esforços para a sua qualificação e consolidação. This article has two objectives. The first is to study the concepts of Competitive Intelligence and Dynamic Capabilities, aiming to verify if the stages of the competitive intelligence cycle can constitute stimulating elements for Dynamic Capabilities in organizations. The second goal is to understand how the competitive intelligence process is dealt with in medium- and large-sized companies in Brazil, grounded on opinions by specialists on the topic (scholars, researchers and consultants). For its consecution, besides the literature review on the subject, information was collected by means of in-depth interviews and, seeking triangulation of data, a comparative research was conducted on similar studies. It is a qualitative research that applies content analysis as its technique for investigation. The study supports that the routines in the stages of the competitive intelligence cycle and the abilities required for its operationalization foster the mobilization of Dynamic Capabilities in organizations. Competitive Intelligence, through a suitable development of the activities established in its phases, promotes the perception for change (sensing) and provides the necessary intelligence for the acquiring of the knowledge which will be the foundation for action (seizing), thus contributing for the continuous reinvention of the business (transforming). On the other hand, evidences suggest that Competitive Intelligence practices are still in their embryonic stages of application in Brazilian companies, and therefore need efforts for further qualification and consolidation.Universidade Nove de Julho - UNINOVE2017-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.uninove.br/riae/article/view/1567810.5585/ijsm.v16i1.2439Revista Ibero-Americana de Estratégia; Vol 16, No 1 (2017): January/March; 91-98Revista Ibero-Americana de Estratégia; Vol 16, No 1 (2017): January/March; 91-982176-0756reponame:Revista Ibero Americana de Estratégia - RIAEinstname:Revista Ibero-Americana de Estratégia (RIAE)instacron:RIEOEIporhttps://periodicos.uninove.br/riae/article/view/15678/7671Copyright (c) 2017 Iberoamerican Journal of Strategic Managementhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessGonçalves Garcia, Adalberto Escalona2020-05-19T15:01:11Zoai:https://periodicos.uninove.br:article/15678Revistahttps://periodicos.uninove.br/riaePRIhttps://periodicos.uninove.br/riae/oai||bennycosta@yahoo.com.br2176-07562176-0756opendoar:2020-05-19T15:01:11Revista Ibero Americana de Estratégia - RIAE - Revista Ibero-Americana de Estratégia (RIAE)false |
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Este trabalho tem dois objetivos. O primeiro é estudar os conceitos de Inteligência Competitiva e de Capacidades Dinâmicas, buscando identificar se as etapas do ciclo de inteligência competitiva podem se constituir em elementos mobilizadores de Capacidades Dinâmicas nas organizações. O segundo é identificar como se encontra o processo de inteligência competitiva nas empresas brasileiras de médio e grande porte, tendo como base a opinião de especialistas sobre o tema (acadêmicos, pesquisadores e consultores). Para a sua consecução, além da revisão de literatura, coletaram-se dados mediante a realização de entrevistas em profundidade e, visando a triangulação de informações, realizaram-se buscas em estudos de natureza semelhante. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que empregou como técnica de exame dos dados a análise de conteúdo. Defende-se que as rotinas das etapas do ciclo de inteligência competitiva e as habilidades requeridas para a sua operacionalização, favorecem a mobilização de Capacidades Dinâmicas nas organizações. A Inteligência Competitiva, mediante o adequado desenvolvimento das atividades estabelecidas em suas fases, age no sentido de favorecer a percepção da mudança (sensing) e de fornecer a inteligência necessária à apropriação do conhecimento que servirá de base para a ação (seizing), contribuindo, assim, para a renovação continuada do negócio (transforming). Por outro lado, as evidências sugerem que as práticas de Inteligência Competitiva ainda estão em estágio inicial de aplicação nas empresas brasileiras, necessitando, assim, de esforços para a sua qualificação e consolidação. |
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