Resistência da madeira ao cisalhamento paralelo às fibras segundo as normas ABNT NBR 7190:1997 e ISO 13910:2005

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matos,Gabriela da Silva
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Molina,Julio Cesar
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Matéria (Rio de Janeiro. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762016000401069
Resumo: RESUMO O conhecimento das propriedades físicas e mecânicas da madeira é essencial para o seu correto destino e uso final. Para uso estrutural, as normas técnicas estabelecem metodologias de ensaios para a determinação das propriedades mecânicas. No Brasil a norma para estruturas de madeira [1] atualmente encontra-se em processo de revisão. Uma das propostas da versão de revisão é a alteração de alguns procedimentos de ensaios usados na determinação das propriedades mecânicas da madeira. Tem-se observado que vários modelos de corpos de prova também vêm sendo testados pela comissão de estudos CE - 02:126.10 da Associação Brasileira de Normas Técnicas para determinação de um modelo mais representativo para os ensaios. Dentro deste contexto, o objetivo deste estudo foi analisar a resistência ao cisalhamento através da atual norma brasileira [1] e também a partir da norma europeia [2]. Foram também avaliadas as relações simplificadas entre as resistências ao cisalhamento e à compressão paralela as fibras (fv0,k/fc0,k) propostas pela norma brasileira [1] para coníferas e dicotiledôneas. Foram consideradas neste estudo madeiras de Pinus elliottii e Eucalyptus saligna. Os resultados obtidos mostraram que a norma brasileira apresentou valores maiores para a resistência de cisalhamento com relação à norma europeia. Para as madeiras de eucalipto e pinus estudadas, as diferenças entre as resistências de cisalhamento foram, respectivamente, 35% e 65%, neste caso, e a relação simplificada (fv0,k/fc0,k) obtida para o eucalipto foi a que mais se aproximou dos valores normatizados pela norma brasileira [1].
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