Uso de agregado miúdo reciclado em matrizes cimentícias para compósitos reforçados com fibras de sisal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos,Daniele Oliveira Justo dos
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Fontes,Cintia Maria Ariani, Lima,Paulo Roberto Lopes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Matéria (Rio de Janeiro. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762017000100432
Resumo: RESUMO O elevado consumo de recursos não renováveis associado à geração de resíduos sólidos e gasto energético vem incentivando a busca por materiais sustentáveis que possam ser utilizados na construção civil. Os materiais compósitos com fibras vegetais, renováveis e biodegradáveis, surgem como uma alternativa para minimizar o impacto ambiental e tem potencial para a aplicação em elementos construtivos. Para isso, no entanto, é importante a utilização de uma matriz adequada que permita uma distribuição adequada das fibras, evitando o enrolamento das fibras e a incorporação de vazios durante o processo de mistura e lançamento do material em estado fresco. O presente estudo propõe o desenvolvimento de matrizes cimentícias autoadensáveis adequadas para uso em compósitos com alto teor de fibras. Foi utilizado o agregado miúdo reciclado com alto teor de finos, proveniente do beneficiamento de resíduos de concreto, em substituição a 10% e 20% do agregado miúdo natural. Ensaios de mini slump, absorção de água por imersão e capilaridade, retração por secagem e resistência mecânica foram realizados nas matrizes. Compósitos com 4% e 6% de fibras de sisal de 40 mm foram produzidos e avaliados quanto a resistência mecânica. O efeito do agregado reciclado sobre a matriz demonstra um aumento da resistência à compressão, manutenção da absortividade e incremento na porosidade e retração. Com o uso de matrizes autoadensáveis foi possível produzir compósitos homogêneos com até 6% de fibra curta de sisal, minimizando a redução de resistência mecânica pela adição das fibras e, dessa forma, aumento a potencialidade do material para uso estrutural ou não estrutural.
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