Avaliação do emprego de casca de eucalipto na biossorção de hidrocarbonetos leves de petróleo contaminante em corpos hídricos simulados
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Matéria (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762018000400405 |
Resumo: | RESUMO A contaminação de corpos hídricos por petróleo e seus derivados tem sido um dos principais problemas ambientais da atualidade e causa prejuízos diversos, como o desequilíbrio ecológico pelos danos à fauna e flora e a redução da disponibilidade de luz solar no meio aquático. Diante desse contexto, este trabalho propôs o emprego de casca de eucalipto para a eliminação de hidrocarbonetos leves de petróleo (gasolina comercial do tipo C) contaminantes em ambientes simulados de água doce e água salgada. Para tanto, foi verificada a capacidade de a casca adsorver compostos orgânicos quando submetida ao contato com os corantes amarelo tartrazina, rodamina B e azul de metileno, tendo os dois últimos confirmado a afinidade química do biomaterial com compostos de carbono. Em seguida, na adsorção de hidrocarbonetos leves da solução contaminante simulada, foram avaliadas as influências: da granulometria da biomassa, pela qual se observou a tendência de melhor adsorção com o menor tamanho de partícula do material, a temperatura do corpo hídrico, que não afetou consideravelmente a capacidade de adsorção, e o tempo de reação, que beneficiou a biossorção em ambiente de água doce e desfavoreceu quando a biomassa esteve em contato com água salgada. Além disso, numa comparação da casca de eucalipto com outros adsorventes comerciais (carvão ativo, vermiculita e terra diatomácea), essa teve capacidade de adsorção superior aos demais, mostrando-se ser um material promissor para a descontaminação de águas contendo hidrocarbonetos de petróleo. |
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