BIOSSORÇÃO DE Cr(VI) PELA CASCA DE BANANA NANICA NO TRATAMENTO DE EFLUENTES
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Interfaces Científicas. Saúde e Ambiente (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.set.edu.br/saude/article/view/3734 |
Resumo: | Os compostos de Cr(VI), como os cromatos e dicromatos, s„o amplamente utilizados na ind˙stria quÌmica, principalmente no curtimento do couro, na preservaÁ„o da madeira, no tingimento tÍxtil e no acabamento de superfÌcies met·licas. O tratamento e o descarte inadequados dos efluentes desses compostos comprometem o ambiente aqu·tico, pois o Cr(VI) È reconhecidamente tÛxico e carcinogÍnico. Convencionalmente, o crÙmio È removido dos efluentes por precipitaÁ„o, um processo de custo relativamente elevado, alÈm de gerar um precipitado que deve ser adequadamente disposto para evitar a lixiviaÁ„o dos Ìons. Neste trabalho investigamos o uso da biossorÁ„o na remoÁ„o de Ìons Cr(VI) de soluÁıes aquosas, utilizando cascas de banana nanica como biossorvente, um rejeito abundante e de baixo custo. As cascas foram lavadas com ·gua, secas em estufa, trituradas e peneiradas a 35 mesh. SoluÁıes de K2Cr2O7 contendo cerca de 50 mg L-1 de Cr(VI) foram agitadas com a casca de banana durante 120 min, variando-se os par‚metros: pH, velocidade de agitaÁ„o e massa de casca. A remoÁ„o de Cr(VI) foi calculada pela determinaÁ„o do Cr total das soluÁıes por ICP OES antes e depois da biossorÁ„o. A melhor condiÁ„o para a biossorÁ„o foi alcanÁada em pH 2,5, velocidade de agitaÁ„o de 400 rpm e 6 g L-1 de casca de banana, na qual a concentraÁ„o de Cr foi reduzida em 67% a partir de soluÁıes 47 mg L-1 de Cr(VI). Em virtude da elevada eficiÍncia de remoÁ„o obtida, a casca de banana nanica se constitui em um material adequado para a biossorÁ„o de Cr(VI) que deve ser ainda mais explorado neste tipo de aplicaÁ„o. AlÈm disso, o uso das cascas como biossorvente agrega valor para um material de uso ainda incipiente, normalmente descartado pelo agronegÛcio. |
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BIOSSORÇÃO DE Cr(VI) PELA CASCA DE BANANA NANICA NO TRATAMENTO DE EFLUENTESCr(VI). Biossorção. Casca de banana nanica. Tratamento de efluentes.Os compostos de Cr(VI), como os cromatos e dicromatos, s„o amplamente utilizados na ind˙stria quÌmica, principalmente no curtimento do couro, na preservaÁ„o da madeira, no tingimento tÍxtil e no acabamento de superfÌcies met·licas. O tratamento e o descarte inadequados dos efluentes desses compostos comprometem o ambiente aqu·tico, pois o Cr(VI) È reconhecidamente tÛxico e carcinogÍnico. Convencionalmente, o crÙmio È removido dos efluentes por precipitaÁ„o, um processo de custo relativamente elevado, alÈm de gerar um precipitado que deve ser adequadamente disposto para evitar a lixiviaÁ„o dos Ìons. Neste trabalho investigamos o uso da biossorÁ„o na remoÁ„o de Ìons Cr(VI) de soluÁıes aquosas, utilizando cascas de banana nanica como biossorvente, um rejeito abundante e de baixo custo. As cascas foram lavadas com ·gua, secas em estufa, trituradas e peneiradas a 35 mesh. SoluÁıes de K2Cr2O7 contendo cerca de 50 mg L-1 de Cr(VI) foram agitadas com a casca de banana durante 120 min, variando-se os par‚metros: pH, velocidade de agitaÁ„o e massa de casca. A remoÁ„o de Cr(VI) foi calculada pela determinaÁ„o do Cr total das soluÁıes por ICP OES antes e depois da biossorÁ„o. A melhor condiÁ„o para a biossorÁ„o foi alcanÁada em pH 2,5, velocidade de agitaÁ„o de 400 rpm e 6 g L-1 de casca de banana, na qual a concentraÁ„o de Cr foi reduzida em 67% a partir de soluÁıes 47 mg L-1 de Cr(VI). Em virtude da elevada eficiÍncia de remoÁ„o obtida, a casca de banana nanica se constitui em um material adequado para a biossorÁ„o de Cr(VI) que deve ser ainda mais explorado neste tipo de aplicaÁ„o. AlÈm disso, o uso das cascas como biossorvente agrega valor para um material de uso ainda incipiente, normalmente descartado pelo agronegÛcio.Editora Universitária Tiradentes2016-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.set.edu.br/saude/article/view/373410.17564/2316-3798.2016v5n1p153-162Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente; v. 5 n. 1 (2016); 153-1622316-37982316-331310.17564/2316-3798.2016v5n1reponame:Interfaces Científicas. Saúde e Ambiente (Online)instname:Universidade Tiradentes (UNIT)instacron:UNITporhttps://periodicos.set.edu.br/saude/article/view/3734/pdf_3310.17564/2316-3798.2016v5n1p153-162cSilva, Giovani SantanaNeto, Ângelo CapriCapri, Maria da Rosainfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-11-17T18:53:09Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/3734Revistahttps://periodicos.set.edu.br/saudePRIhttps://periodicos.set.edu.br/index.php/saude/oai||crismporto@gmail.com||interfaces_saude_editor@yahoo.com.br2316-37982316-3313opendoar:2020-11-17T18:53:09Interfaces Científicas. Saúde e Ambiente (Online) - Universidade Tiradentes (UNIT)false |
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