Dispositivos poliméricos cardiovasculares: comportamento termomecânico e viabilidade celular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gracioli,Emanuelli Cabral
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Winter,Patricia, Ziulkoski,Ana Luiza, Spilki,Fernando, Dullius,Jeane, Einloft,Sandra, Perini,Sílvio, Bodanese,Luiz Carlos, Jahno,Vanusca Dalosto, Ligabue,Rosane Angélica
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Matéria (Rio de Janeiro. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762013000200007
Resumo: Nas últimas décadas têm sido desenvolvidos novos materiais sintéticos que possuam biofuncionalidade e biocompatibilidade para que se tornem um biomaterial. Polímeros bioestáveis têm uso generalizado no campo biomédico, sendo que muitos avanços em biomateriais poliméricos têm ocorrido na busca de melhorias aos implantes cardiovasculares. Atualmente, os materiais sintéticos mais utilizados para a fabricação de próteses vasculares são o PET e o PTFE devido a sua estabilidade química após o implante. Neste trabalho é apresentado um estudo das propriedades térmicas e mecânicas de dispositivos comerciais à base de PET e PTFE, bem como sua citotoxicidade em células de fibroblastos de camundongos, 3T3-NIH, através de testes para a avaliação da viabilidade celular (teste VN e MTT). Estes materiais apresentaram grande estabilidade térmica (acima de 300 ºC), mesmo após 270 dias de degradação in vitro e um comportamento elástico (deformação máxima de 186±22% para o PET e de 65±19% para o PTFE). A viabilidade celular por VN e MTT do dispositivo de PTFE foi superior a 80%, permitindo classificar o mesmo como não citotóxico. No teste de VN, o dispositivo de PET não apresentou efeito citotóxico, contudo os resultados por MTT indicaram que o mesmo causa alteração da funcionalidade mitocondrial, independente da dose e tempo avaliados.
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