Arqueologia como Capitalismo do Desastre

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hutchings, Rich
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: La Salle, Marina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Arqueologia
Texto Completo: https://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/article/view/426
Resumo: A arqueologia é uma forma de capitalismo do desastre, caracterizado por gestores especializados cuja função é a “liberação” da herança indígena da paisagem, abrindo o caminho para o desenvolvimento econômico. Quando confrontados com esta crítica, os arqueológicos respondem de maneira forte e emocional, negando e defendendo a indústria da arqueologia comercial. Sua fúria provém e gira em torno da ideia de que os arqueólogos não são apenas cúmplices, mas tomam parte da destruição do mesmo patrimônio que clamam proteger. No que acreditamos ser um ato de autopreservação filosófica e econômica, a maioria dos arqueólogos propositalmente “esquece” a relação entre arqueologia, violência e a crise do patrimônio global. Seguramente defendida por seus praticantes, a arqueologia permanece por este motivo uma força imperial, fundada na ideologia do crescimento, desenvolvimento e progresso.
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