Hesitação vacinal na região metropolitana da Baixada Santista e sua influência na vacinação de crianças de até dois anos de idade
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS |
Texto Completo: | https://tede.unisantos.br/handle/tede/8002 |
Resumo: | Introdução: A Hesitação Vacinal coloca em alerta sistemas de saúde em todo o mundo, pois há evidencias que levam a um possível retorno de doenças já eliminadas. No Brasil a frequente queda nos níveis de coberturas vacinais preocupa o Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde. A baixa cobertura é multifatorial sendo um dos fatores a hesitação vacinal, que se define como o atraso em aceitar ou recusar vacinas recomendadas mesmo quando estas estão disponíveis no sistema de saúde. Objetivo: Analisar a hesitação vacinal na Região Metropolitana da Baixada Santista e sua influência na vacinação de crianças de até dois anos de idade. Metodologia: Trata-se de estudo epidemiológico transversal populacional realizado por meio de inquérito domiciliar da cobertura vacinal do esquema básico infantil (0 a 2 anos de idade) nos municípios da Região Metropolitana da Baixada Santista. O instrumento utilizado tem estrutura padronizada. Utilizou-se uma amostra probabilística aleatória populacional e nível de significância de 5%; poder de 80% chegando-se a um número mínimo de amostra de 831 participantes. O inquérito aconteceu no período de novembro de 2020 a abril de 2022. Foi realizada a análise descritiva e testes de associação de todas as variáveis. Utilizou-se a escala Likert para medir o grau de hesitação vacinal. Resultados: A amostra realizada na Região Metropolitana indicou que os respondentes em sua maioria são as mães (74%), casadas (51,1%) com escolaridade de médio completo/ superior incompleto (54%); idade entre 30 a 39 (44,5%) e trabalhando fora do lar (53,5%). As crianças são descritas como brancas (56,2%) e levadas pelas mães para vacinar (77,3%). A vacina BCG foi predominantemente dada na maternidade (74,0%) e que 13,7% e 12,9% deixaram de vacinar em campanhas de 2019 e 2020, respectivamente. A vacinação é feita majoritariamente nas Unidades Básica de Saúde (92,4%) e a Covid-19 influenciou a não aplicação de vacinas para 16,8% dos respondentes. O Teste de Qui-quadrado indica que há uma associação entre hesitação vacinal nas cidades da Região e as áreas pesquisadas sendo que a Área Norte tem o maior número de questões com porcentagens predominantes indicativas da hesitação vacinal, porém em todas as Áreas a porcentagem indicativa é significativa (p<0,05). Os testes de múltiplas comparações de Bonferroni e o Teste Kruskal-Wallis nos permitiu testar a igualdade ou não da hesitação vacinal entre as regiões. Conclusão: A hesitação vacinal é preocupante na Região Metropolitana da Baixada Santista e tem características de justificativas em relação aos motivos diferentes no Polo (Santos) e nas Áreas Central, Sul e Norte Identificamos que combater a hesitação vacinal é um desafio complexo e compreender essas relações é essencial para desenvolver estratégias de abordagens eficazes de combate a hesitação. Fatores de hesitação que se incluem na abordagem dos 5Cs foram encontrados em todas as regiões pesquisadas. |
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A baixa cobertura é multifatorial sendo um dos fatores a hesitação vacinal, que se define como o atraso em aceitar ou recusar vacinas recomendadas mesmo quando estas estão disponíveis no sistema de saúde. Objetivo: Analisar a hesitação vacinal na Região Metropolitana da Baixada Santista e sua influência na vacinação de crianças de até dois anos de idade. Metodologia: Trata-se de estudo epidemiológico transversal populacional realizado por meio de inquérito domiciliar da cobertura vacinal do esquema básico infantil (0 a 2 anos de idade) nos municípios da Região Metropolitana da Baixada Santista. O instrumento utilizado tem estrutura padronizada. Utilizou-se uma amostra probabilística aleatória populacional e nível de significância de 5%; poder de 80% chegando-se a um número mínimo de amostra de 831 participantes. O inquérito aconteceu no período de novembro de 2020 a abril de 2022. Foi realizada a análise descritiva e testes de associação de todas as variáveis. 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Fatores de hesitação que se incluem na abordagem dos 5Cs foram encontrados em todas as regiões pesquisadas.Introduction: Vaccine Hesitation puts health systems around the world on alert, as there is evidence that leads to a possible return of already eliminated diseases. In Brazil, the frequent drop in vaccination coverage levels worries the National Immunization Program of the Ministry of Health. Low coverage is multifactorial, one of which is vaccine hesitancy, which is defined as the delay in accepting or refusing the recommended vaccines even when they are available in the health system. Objective: To analyze vaccine hesitancy in the Metropolitan Region of Baixada Santista and its influence on the vaccination of children up to two years old. Methodology: This is a cross-sectional population epidemiological study carried out through a household survey of immunization coverage of the basic infant scheme (0 to 2 years of age) in the municipalities of the Metropolitan Region of Baixada Santista. The instrument used has a standardized structure. A random population probabilistic sample was used and a significance level of 5%; Power of 80% reaching a minimum sample number of 831 participants. The survey took place from November 2020 to April 2022. Descriptive analysis and association tests of all variables were performed. The Likert scale was used to measure the degree of vaccine hesitancy. Results: The sample carried out in the Metropolitan Region indicated that the majority of respondents are mothers (74%), married (51.1%) with complete high school / incomplete higher education (54%); age between 30 to 39 (44.5%) and working outside the home (53.5%). Children are described as white (56.2%) and taken by their mothers to be vaccinated (77.3%). The BCG vaccine was predominantly given at the maternity ward (74.0%) and that 13.7% and 12.9% failed to vaccinate in the 2019 and 2020 campaigns, respectively. Vaccination is carried out mostly in Basic Health Units (92.4%) and Covid-19 influenced the non-application of vaccines for 16.8% of respondents. The Chi-square Test indicates that there is an association between vaccine hesitancy in the cities of the Region and the areas surveyed, with the North Area having the highest number of questions with predominant percentages indicative of vaccine hesitancy, but in all Areas the indicative percentage is significant (p<0.05). Bonferroni's multiple comparison tests and the Kruskal-Wallis Test allowed us to test the equality or otherwise of vaccine hesitancy between regions. Conclusion: Vaccination hesitation is worrying in the Metropolitan Region of Baixada Santista and has characteristics of justifications in relation to different reasons in the Pole (Santos) and in the Central, South and North Areas. We identified that combating vaccine hesitancy is a complex challenge and understanding these relationships is essential to develop effective strategies to combat hesitation. Hesitation factors included in the 5Cs approach were found in all surveyed regions.Universidade Católica de Santos - Católica de SantosporUniversidade Católica de SantosDoutorado em Saúde ColetivaCatólica de SantosBrasilCentro de Ciências Sociais Aplicadas e SaúdeFERNANDES, Dalva Mendes. Hesitação vacinal na região metropolitana da Baixada Santista e sua influência na vacinação de crianças de até dois anos de idade. 2023. 84 f. Tese (doutorado) - Universidade Católica de Santos, Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Saúde Coletiva, 2023CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVAvacinas; hesitação vacinal; territóriovaccines; vaccine hesitancy; territoryHesitação vacinal na região metropolitana da Baixada Santista e sua influência na vacinação de crianças de até dois anos de idadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOSinstname:Universidade Católica de Santos (UNISANTOS)instacron:UNISANTOSORIGINALDalva M. Fernandes.pdfDalva M. Fernandes.pdfTese_Doutorado em Saúde Coletivaapplication/pdf1614286https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/8002/1/Dalva%20M.%20Fernandes.pdf0ab6ebea448ab49cbbc644c5c45695b0MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/8002/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTDalva M. 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