Mortalidade neonatal no Estado da Paraíba e fatores associados entre 2011 e 2015.
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Data de Publicação: | 2019 |
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Texto Completo: | https://tede.unisantos.br/handle/tede/5681 |
Resumo: | Introdução: O período neonatal, compreendido entre 0 e 28 dias de vida, é responsável por grande parcela da mortalidade infantil no Brasil, a qual, apesar de ter apresentado redução, ainda se mantém elevada. Nessa fase, pode-se relacionar alguns fatores à maior prevalência de óbito, como características socioeconômicas, enfatizando as desigualdades sociais, fatores associados à mãe (como morbidades durante a gestação e realização ou não de pré-natal adequado), além de fatores associados ao recém-nascido, como peso ao nascer, idade gestacional, boletim de APGAR e ocorrência de infecção grave. Objetivo: O presente trabalho teve por objetivo encontrar a prevalência da mortalidade neonatal no Estado da Paraíba, no período de 2011 a 2015, e os fatores a ela associados. Método: Trata-se de um estudo observacional e transversal, cujos dados foram levantados por meio de análise das informações provenientes de bases de dados de registro contínuo, contidas no DATA SUS, oriundas do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), bem como de dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), além da avaliação das Declarações de Óbito (DO) e Declaração de Nascidos Vivos (DNV). Resultados: A prevalência da mortalidade neonatal no período estudado foi de 9,6 óbitos por mil nascidos vivos, sendo 74,5% deles no período neonatal precoce (de 0 a 6 dias de vida) e 25,5% no período neonatal tardio (7 a 28 dias), a maioria foi do sexo masculino, as mães tinham entre 20 e 29 anos, pardas, solteiras, com nível de escolaridade de ensino médio e começaram o pré-natal no segundo mês de gestação, porém houve divergência entre os dois grupos (precoce e tardio) em relação à via de parto, idade gestacional e boletim de APGAR (no 1º e 5º minutos de vida). Conclusão: Após esse estudo inicial, deve-se considerar a necessidade de adoção de políticas públicas eficazes, no intuito de melhorar a atenção ao RN, desde o pré-natal à capacitação de profissionais e assistência hospitalar, visando à redução da prevalência da mortalidade neonatal, e, com isso, também a redução da mortalidade infantil. |
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Nessa fase, pode-se relacionar alguns fatores à maior prevalência de óbito, como características socioeconômicas, enfatizando as desigualdades sociais, fatores associados à mãe (como morbidades durante a gestação e realização ou não de pré-natal adequado), além de fatores associados ao recém-nascido, como peso ao nascer, idade gestacional, boletim de APGAR e ocorrência de infecção grave. Objetivo: O presente trabalho teve por objetivo encontrar a prevalência da mortalidade neonatal no Estado da Paraíba, no período de 2011 a 2015, e os fatores a ela associados. Método: Trata-se de um estudo observacional e transversal, cujos dados foram levantados por meio de análise das informações provenientes de bases de dados de registro contínuo, contidas no DATA SUS, oriundas do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), bem como de dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), além da avaliação das Declarações de Óbito (DO) e Declaração de Nascidos Vivos (DNV). Resultados: A prevalência da mortalidade neonatal no período estudado foi de 9,6 óbitos por mil nascidos vivos, sendo 74,5% deles no período neonatal precoce (de 0 a 6 dias de vida) e 25,5% no período neonatal tardio (7 a 28 dias), a maioria foi do sexo masculino, as mães tinham entre 20 e 29 anos, pardas, solteiras, com nível de escolaridade de ensino médio e começaram o pré-natal no segundo mês de gestação, porém houve divergência entre os dois grupos (precoce e tardio) em relação à via de parto, idade gestacional e boletim de APGAR (no 1º e 5º minutos de vida). Conclusão: Após esse estudo inicial, deve-se considerar a necessidade de adoção de políticas públicas eficazes, no intuito de melhorar a atenção ao RN, desde o pré-natal à capacitação de profissionais e assistência hospitalar, visando à redução da prevalência da mortalidade neonatal, e, com isso, também a redução da mortalidade infantil.Introduction: The neonatal period, between 0 and 28 days of life, is responsible for a large proportion of infant mortality in Brazil, that even presenting reduction, is still high. In this phase some factors can be related to the greater prevalence of death, such as socioeconomic characteristics, emphasizing the social inequalities, some factors associated with the mother, such as morbidities in gestation and whether or not adequate prenatal care is performed, in addition to factors associated with the newborn, such as birth weight, gestational age, APGAR score, and occurrence of severe infection. Objective: The objective of this study was to find the prevalence of neonatal mortality in the State of Paraiba, in the period from 2011 to 2015 and the factors associated. Method: This is an observational and cross-sectional study whose data were collected through the analysis of information from records, contained in the DATASUS, originated from the Information System on Mortality (SIM), as well as data from the Birth Information System (SINASC), in addition to the evaluation of the Death Certificates (DO) and the Declaration of Live Births (DNV). Results: The prevalence of neonatal mortality in the studied period was 9.6 deaths per thousand live births, 74,5% of them in the early neonatal period (from 0 to 6 days of life) and 25,5% in the late neonatal period (7 to 28 days of life), the majority were male, which mothers were between 20 and 29 years old, brown, single, graduated from high school and started prenatal care at the second month of gestation, however there was divergence between the two groups (early and late neonatal period) in relation to the type of delivery, gestational age and APGAR score (in the 1st and 5th minutes of life). Conclusion: After this initial study, consideration should be given to the need to adopt effective public policies in order to improve care for the newborn, from prenatal care to professional training and hospital care, aiming at reducing the prevalence of neonatal mortality, and with this, reducing child mortality.porUniversidade Católica de SantosMestrado em Saúde ColetivaCatólica de SantosBrasilCentro de Ciências Sociais Aplicadas e SaúdeANDRADE, Anadélia Torres Galisa de. Mortalidade neonatal no Estado da Paraíba e fatores associados entre 2011 e 2015. 2019. 71 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Católica de Santos, Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Saúde Coletiva, 2019.CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVAmortalidade Infantil; mortalidade neonatal; fatores desencadeantes; índice de apgar; epidemiologiainfant mortality; neonatal mortality; precipitating factors; apgar score; epidemiologyMortalidade neonatal no Estado da Paraíba e fatores associados entre 2011 e 2015.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOSinstname:Universidade Católica de Santos (UNISANTOS)instacron:UNISANTOSORIGINALAnadélia Torres Galisa de Andrade.pdfAnadélia Torres Galisa de Andrade.pdfDissertação_Mestrado em Saúde Coletivaapplication/pdf3108100https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/5681/1/Anad%c3%a9lia%20Torres%20Galisa%20de%20Andrade.pdfea00bef3162345f232583db9a4b57c87MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/5681/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52THUMBNAILAnadélia Torres Galisa de Andrade.pdf.jpgAnadélia Torres Galisa de Andrade.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1217https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/5681/4/Anad%c3%a9lia%20Torres%20Galisa%20de%20Andrade.pdf.jpgc8fdcd250a0860b9614b9f07085651b0MD54TEXTAnadélia Torres Galisa de Andrade.pdf.txtAnadélia Torres Galisa de Andrade.pdf.txtExtracted texttext/plain116936https://tede.unisantos.br/bitstream/tede/5681/3/Anad%c3%a9lia%20Torres%20Galisa%20de%20Andrade.pdf.txt5e61074516fdcbcac71164239e43b614MD53tede/56812021-10-04 18:32:44.0oai:tede.unisantos.br:tede/5681TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://biblioteca.unisantos.br:8181/http://biblioteca.unisantos.br:8181/oai/requestmrita.biblio@unisantos.br||mrita.biblio@unisantos.bropendoar:47132021-10-04T21:32:44Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS - Universidade Católica de Santos (UNISANTOS)false |
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