Isquemia miocárdica silenciosa em pacientes submetidos à prostatectomia transuretral: comparação entre anestesia subaracnóidea e peridural
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942004000400005 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A isquemia miocárdica silenciosa foi recentemente relacionada ao aumento de morbimortalidade cardíaca peri-operatória. Até 41% dos pacientes com doença coronariana conhecida ou fatores de risco cardíaco, submetidos à cirurgias não cardíacas, apresentaram isquemia peri-operatória. Vários autores compararam técnicas de anestesia regional e geral mas nenhum comparou o impacto de diferentes técnicas de anestesia no neuro-eixo na incidência e duração da isquemia miocárdica silenciosa. O objetivo deste estudo foi comparar duas técnicas diferentes de anestesia no neuro-eixo (subaracnóidea versus peridural) em pacientes idosos aleatoriamente selecionados e submetidos à prostatectomia transuretral. Optou-se por este grupo de pacientes idosos porque freqüentemente, apresentam doença coronariana silenciosa ou clinicamente aparente. Um outro fator importante que influenciou a escolha, foi a sobrecarga de volume e tremores causados pela prostatectomia transuretral nesses pacientes promovendo desequilíbrio entre consumo e oferta de oxigênio. MÉTODO: Participaram deste estudo 40 pacientes submetidos a prostatectomia transuretral, que foram estudados em relação à isquemia miocárdica silenciosa com a ajuda de um equipamento Holter. A monitorização iniciou-se 1 hora antes da cirurgia, prosseguiu durante a cirurgia e após pelas próximas 24 horas. Os dados do Holter foram analisados por um DSM modelo 300. RESULTADOS: A incidência geral de isquemia miocárdica silenciosa neste estudo foi de 30%. Não foi estabelecida nenhuma relação entre isquemia miocárdica silenciosa e o tipo de anestesia. A maior parte dos episódios de isquemia miocárdica ocorreu no período pré-operatório e não tiveram relação com alterações hemodinâmicas. No entanto, a incidência e a gravidade de isquemia miocárdica silenciosa foi mais alta em pacientes com altos escores de Detsky, hipertensão arterial e anemia. Nenhum paciente apresentou efeitos cardíacos adversos. CONCLUSÕES: O tipo de anestesia no neuro-eixo não influenciou a incidência de isquemia miocárdica silenciosa. |
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Isquemia miocárdica silenciosa em pacientes submetidos à prostatectomia transuretral: comparação entre anestesia subaracnóidea e periduralCIRURGIA/prostatectomia transuretralDOENÇAS/isquemia miocárdicaTÉCNICAS ANESTÉSICAS/RegionalTÉCNICAS ANESTÉSICAS/periduralTÉCNICAS ANESTÉSICAS/subaracnóideaJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A isquemia miocárdica silenciosa foi recentemente relacionada ao aumento de morbimortalidade cardíaca peri-operatória. Até 41% dos pacientes com doença coronariana conhecida ou fatores de risco cardíaco, submetidos à cirurgias não cardíacas, apresentaram isquemia peri-operatória. Vários autores compararam técnicas de anestesia regional e geral mas nenhum comparou o impacto de diferentes técnicas de anestesia no neuro-eixo na incidência e duração da isquemia miocárdica silenciosa. O objetivo deste estudo foi comparar duas técnicas diferentes de anestesia no neuro-eixo (subaracnóidea versus peridural) em pacientes idosos aleatoriamente selecionados e submetidos à prostatectomia transuretral. Optou-se por este grupo de pacientes idosos porque freqüentemente, apresentam doença coronariana silenciosa ou clinicamente aparente. Um outro fator importante que influenciou a escolha, foi a sobrecarga de volume e tremores causados pela prostatectomia transuretral nesses pacientes promovendo desequilíbrio entre consumo e oferta de oxigênio. MÉTODO: Participaram deste estudo 40 pacientes submetidos a prostatectomia transuretral, que foram estudados em relação à isquemia miocárdica silenciosa com a ajuda de um equipamento Holter. A monitorização iniciou-se 1 hora antes da cirurgia, prosseguiu durante a cirurgia e após pelas próximas 24 horas. Os dados do Holter foram analisados por um DSM modelo 300. RESULTADOS: A incidência geral de isquemia miocárdica silenciosa neste estudo foi de 30%. Não foi estabelecida nenhuma relação entre isquemia miocárdica silenciosa e o tipo de anestesia. A maior parte dos episódios de isquemia miocárdica ocorreu no período pré-operatório e não tiveram relação com alterações hemodinâmicas. No entanto, a incidência e a gravidade de isquemia miocárdica silenciosa foi mais alta em pacientes com altos escores de Detsky, hipertensão arterial e anemia. Nenhum paciente apresentou efeitos cardíacos adversos. CONCLUSÕES: O tipo de anestesia no neuro-eixo não influenciou a incidência de isquemia miocárdica silenciosa.Sociedade Brasileira de Anestesiologia2004-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942004000400005Revista Brasileira de Anestesiologia v.54 n.4 2004reponame:Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)instacron:SBA10.1590/S0034-70942004000400005info:eu-repo/semantics/openAccessGautam,Parshotam LalKatyal,SunilWander,Gurpreet SinghKaur,Harpreetpor2004-09-22T00:00:00Zoai:scielo:S0034-70942004000400005Revistahttps://www.sbahq.org/revista/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sba2000@openlink.com.br1806-907X0034-7094opendoar:2004-09-22T00:00Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)false |
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