Tampão peridural com dextran 40 na profilaxia da cefaléia pós-punção acidental da duramáter em paciente HIV positivo: relato de caso
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942002000600008 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A cefaléia pós-punção de duramáter é uma complicação bem conhecida das anestesias subaracnóideas e peridurais, sendo o tampão sangüíneo considerado o tratamento mais eficaz, até o momento. Este é um procedimento invasivo e sujeito a complicações graves. Seu uso em certos pacientes, como portadores de HIV ou leucemias, é motivo de debate. Várias alternativas têm sido relatadas. O objetivo deste artigo é apresentar um caso do uso do tampão peridural com dextran 40 na profilaxia da cefaléia pós-punção de duramáter em paciente portador do vírus da imunodeficiência humana (HIV), com história de cefaléia em anestesia subaracnóidea anterior. RELATO DE CASO: Paciente masculino, 31 anos, 70 kg, estado físico ASA II, portador de HIV, para tratamento de condilomatose anal recidivada, com relato de cefaléia intensa e limitante durante duas semanas após anestesia subaracnóidea (agulha Quincke 25G). Durante tentativa de anestesia peridural com agulha de Tuohy 18G em L3-L4, houve perfuração acidental da duramáter. Foram injetados, por duas vezes, 20 ml de dextran 40 a 10% por cateter peridural; a primeira, 150 minutos após a administração dos anestésicos e a segunda na manhã seguinte à cirurgia. O paciente evoluiu assintomático e recebeu alta no dia seguinte à sua internação. CONCLUSÕES: O uso do tampão com soluções colóides como o dextran 40 não está bem estabelecido, porém existem alguns relatos do seu uso com sucesso e entendemos que seu potencial deva ser melhor explorado. |
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