Raquianestesia contínua com altas doses de anestésicos locais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Imbelloni,Luiz Eduardo
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Gasparini Neto,Savino, Ganem,Eliana Marisa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942010000500010
Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A maior vantagem da raquianestesia contínua é o melhor controle de nível, intensidade e duração da analgesia espinal. Com o advento dos cateteres intermediários (cateter por foral da agulha) e sua baixa incidência de cefaleia e sintomas neurológicos, a técnica vem ganhando credibilidade. O objetivo de caso é relatar a possível segurança do uso do novo cateter com grande dose de bupivacaína hiperbárica a 0,5% com glicose a 1,6% associada à lidocaína 2% hiperbárica com glicose a 1,6%. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 78 anos, 85 kg, 168 cm, estado físico ASA III, hipertenso, coronariopata e insuficiência renal crônica. Candidato à cirurgia de volumosas hérnias inguinal bilateral e umbilical, sendo submetido por uma semana a pneumoperitôneo para criar espaço. Após venóclise com cateter 18G, monitoração com cardioscópio, pressão arterial não invasiva e oximetria de pulso, foi sedado com 1 mg de midazolam e fentanil 100 µg por via venosa e colocado em decúbito lateral esquerdo. Submetido à raquianestesia contínua por via mediana em L3-L4, com conjunto de agulha cortante 27G e cateter 22G. A dose total de anestésico utilizada no procedimento foi 25 mg de bupivacaína 0,5% (hiperbárica com glicose a 1,6%) e 160 mg de lidocaína 2% (hiperbárica com glicose a 1,6%) e morfina (100 µg). Paciente acompanhado até o 30º dia sem queixa neurológica. CONCLUSÕES: Recentemente, a má distribuição do anestésico local através de microcateter foi atribuída como causa de síndrome de cauda equina. Este relato de caso mostrou que, com a administração de altas doses de anestésicos hiperbáricos através do novo cateter, não houve má distribuição nem risco de síndrome de cauda equina
id SBA-1_599440ad153d687dcb795ebfaf81456f
oai_identifier_str oai:scielo:S0034-70942010000500010
network_acronym_str SBA-1
network_name_str Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)
repository_id_str
spelling Raquianestesia contínua com altas doses de anestésicos locaisANESTÉSICO, Local/bupivacaína, lidocaínaCIRURGIA, Abdominal/herniorrafiaTÉCNICAS ANESTÉSICAS, Regional/raquianestesia contínuaJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A maior vantagem da raquianestesia contínua é o melhor controle de nível, intensidade e duração da analgesia espinal. Com o advento dos cateteres intermediários (cateter por foral da agulha) e sua baixa incidência de cefaleia e sintomas neurológicos, a técnica vem ganhando credibilidade. O objetivo de caso é relatar a possível segurança do uso do novo cateter com grande dose de bupivacaína hiperbárica a 0,5% com glicose a 1,6% associada à lidocaína 2% hiperbárica com glicose a 1,6%. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 78 anos, 85 kg, 168 cm, estado físico ASA III, hipertenso, coronariopata e insuficiência renal crônica. Candidato à cirurgia de volumosas hérnias inguinal bilateral e umbilical, sendo submetido por uma semana a pneumoperitôneo para criar espaço. Após venóclise com cateter 18G, monitoração com cardioscópio, pressão arterial não invasiva e oximetria de pulso, foi sedado com 1 mg de midazolam e fentanil 100 µg por via venosa e colocado em decúbito lateral esquerdo. Submetido à raquianestesia contínua por via mediana em L3-L4, com conjunto de agulha cortante 27G e cateter 22G. A dose total de anestésico utilizada no procedimento foi 25 mg de bupivacaína 0,5% (hiperbárica com glicose a 1,6%) e 160 mg de lidocaína 2% (hiperbárica com glicose a 1,6%) e morfina (100 µg). Paciente acompanhado até o 30º dia sem queixa neurológica. CONCLUSÕES: Recentemente, a má distribuição do anestésico local através de microcateter foi atribuída como causa de síndrome de cauda equina. Este relato de caso mostrou que, com a administração de altas doses de anestésicos hiperbáricos através do novo cateter, não houve má distribuição nem risco de síndrome de cauda equinaSociedade Brasileira de Anestesiologia2010-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942010000500010Revista Brasileira de Anestesiologia v.60 n.5 2010reponame:Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)instacron:SBA10.1590/S0034-70942010000500010info:eu-repo/semantics/openAccessImbelloni,Luiz EduardoGasparini Neto,SavinoGanem,Eliana Marisapor2010-09-30T00:00:00Zoai:scielo:S0034-70942010000500010Revistahttps://www.sbahq.org/revista/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sba2000@openlink.com.br1806-907X0034-7094opendoar:2010-09-30T00:00Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)false
dc.title.none.fl_str_mv Raquianestesia contínua com altas doses de anestésicos locais
title Raquianestesia contínua com altas doses de anestésicos locais
spellingShingle Raquianestesia contínua com altas doses de anestésicos locais
Imbelloni,Luiz Eduardo
ANESTÉSICO, Local/bupivacaína, lidocaína
CIRURGIA, Abdominal/herniorrafia
TÉCNICAS ANESTÉSICAS, Regional/raquianestesia contínua
title_short Raquianestesia contínua com altas doses de anestésicos locais
title_full Raquianestesia contínua com altas doses de anestésicos locais
title_fullStr Raquianestesia contínua com altas doses de anestésicos locais
title_full_unstemmed Raquianestesia contínua com altas doses de anestésicos locais
title_sort Raquianestesia contínua com altas doses de anestésicos locais
author Imbelloni,Luiz Eduardo
author_facet Imbelloni,Luiz Eduardo
Gasparini Neto,Savino
Ganem,Eliana Marisa
author_role author
author2 Gasparini Neto,Savino
Ganem,Eliana Marisa
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Imbelloni,Luiz Eduardo
Gasparini Neto,Savino
Ganem,Eliana Marisa
dc.subject.por.fl_str_mv ANESTÉSICO, Local/bupivacaína, lidocaína
CIRURGIA, Abdominal/herniorrafia
TÉCNICAS ANESTÉSICAS, Regional/raquianestesia contínua
topic ANESTÉSICO, Local/bupivacaína, lidocaína
CIRURGIA, Abdominal/herniorrafia
TÉCNICAS ANESTÉSICAS, Regional/raquianestesia contínua
description JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A maior vantagem da raquianestesia contínua é o melhor controle de nível, intensidade e duração da analgesia espinal. Com o advento dos cateteres intermediários (cateter por foral da agulha) e sua baixa incidência de cefaleia e sintomas neurológicos, a técnica vem ganhando credibilidade. O objetivo de caso é relatar a possível segurança do uso do novo cateter com grande dose de bupivacaína hiperbárica a 0,5% com glicose a 1,6% associada à lidocaína 2% hiperbárica com glicose a 1,6%. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 78 anos, 85 kg, 168 cm, estado físico ASA III, hipertenso, coronariopata e insuficiência renal crônica. Candidato à cirurgia de volumosas hérnias inguinal bilateral e umbilical, sendo submetido por uma semana a pneumoperitôneo para criar espaço. Após venóclise com cateter 18G, monitoração com cardioscópio, pressão arterial não invasiva e oximetria de pulso, foi sedado com 1 mg de midazolam e fentanil 100 µg por via venosa e colocado em decúbito lateral esquerdo. Submetido à raquianestesia contínua por via mediana em L3-L4, com conjunto de agulha cortante 27G e cateter 22G. A dose total de anestésico utilizada no procedimento foi 25 mg de bupivacaína 0,5% (hiperbárica com glicose a 1,6%) e 160 mg de lidocaína 2% (hiperbárica com glicose a 1,6%) e morfina (100 µg). Paciente acompanhado até o 30º dia sem queixa neurológica. CONCLUSÕES: Recentemente, a má distribuição do anestésico local através de microcateter foi atribuída como causa de síndrome de cauda equina. Este relato de caso mostrou que, com a administração de altas doses de anestésicos hiperbáricos através do novo cateter, não houve má distribuição nem risco de síndrome de cauda equina
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-10-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942010000500010
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942010000500010
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0034-70942010000500010
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Anestesiologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Anestesiologia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Anestesiologia v.60 n.5 2010
reponame:Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)
instacron:SBA
instname_str Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)
instacron_str SBA
institution SBA
reponame_str Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)
collection Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)
repository.mail.fl_str_mv ||sba2000@openlink.com.br
_version_ 1752126626846474240