Quebra de cateter no espaço peridural
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942008000600009 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A quebra do cateter peridural durante sua remoção é rara, porém descrita. O conhecimento das possíveis complicações e o manuseio adequado são responsabilidades do anestesiologista. O objetivo deste relato foi apresentar caso de quebra de cateter peridural em analgesia de parto. RELATO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 33 anos, GII, PI, deu entrada na maternidade em trabalho de parto. Após duas horas de evolução, a paciente solicitou analgesia. Ao exame, encontrava-se em fase ativa do trabalho de parto, com dilatação cervical de 5 cm, dinâmica uterina regular, bolsa rota, com dor classificada pela Escala Visual Analógica - VAS 10. Iniciada a analgesia de parto pela técnica combinada com dupla punção. Durante a evolução foi feita uma complementação analgésica pelo cateter. Na retirada houve pequena dificuldade e conseqüente rompimento do mesmo. Optou-se pela realização de uma tomografia axial computadorizada e radiografia da região lombar que não mostrou evidência do fragmento do cateter. Visto que a paciente evoluiu assintomática clinicamente, sem sinais de irritação radicular, dor ou infecção, procedeu-se às devidas orientações e alta hospitalar. CONCLUSÕES: Cateteres peridurais em região lombar são, em ocasiões raras, difíceis de remover. Fatores que podem aumentar as chances de formação de nós e risco de quebra do cateter foram relacionados. Neste caso, um dos principais fatores envolvidos foi a introdução excessiva do cateter peridural lombar. Felizmente, as complicações neurológicas são ainda mais raras, e seguindo as diretrizes de uma tração lenta e suave na ausência de parestesias, na maioria das vezes, o cateter é removido com sucesso. |
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