Três anos de avaliação das taxas de infecção nosocomial em UTI

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dereli,Necla
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Ozayar,Esra, Degerli,Semih, Sahin,Saziye, Koç,Filiz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942013000100006
Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Avaliar a incidência de infecções nosocomiais associadas aos dispositivos invasivos permite comparar as infecções associadas aos cuidados em saúde (IACS) entre as unidades de terapia intensiva (UTI) de diferentes hospitais e unidades do mesmo hospital. MATERIAL E MÉTODOS: De janeiro de 2007 a dezembro de 2010, um estudo de vigilância retrospectivo foi realizado para identificar infecções nosocomiais, taxas de infecções relacionadas a dispositivos e agentes causadores na UTI de anestesiologia. As IACS foram definidas de acordo com os critérios do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e as infecções relacionadas aos dispositivos invasivos definidas de acordo com os critérios do Sistema Nacional de Vigilância de Infecções Nosocomiais (NNIS). RESULTADOS: Durante dois anos, 939 pacientes em um universo de 7.892 pacientes/dia foram avaliados. As taxas de IACS foram de 53% em 2007, 29,15% em 2008, 28,85% em 2009 e 16,62% em 2010. A IACS mais comum foi infecção da corrente sanguínea. A taxa de infecção de tecido mole e pele foi a segunda. Entre os pacientes com infecções nosocomiais, os agentes causadores mais comuns foram Gram (-) 56,68%, Gram (+) 31,02% e candidíase 12,3%. CONCLUSÕES: A incidência de IACS na UTI de nosso hospital foi alta, em comparação com as taxas turcas globais obtidas no Refik Saydam Center em 2007. Quando as taxas de infecções relacionadas aos dispositivos foram comparadas entre 2007 e 2008, foram maiores em 2007. A taxas de infecções relacionadas aos dispositivos em 2008 foram reduzidas abaixo da média nacional por causa das medidas de controle de infecção. Como a taxa de infecções relacionada ao cateter urinário ainda permanece alta, devemos exercer esforços contínuos para o controle das infecções.
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