Concentração analgésica mínima da bupivacaína durante infusão peridural contínua após bloqueio subaracnóideo no período pós-operatório de cirurgias ortopédicas da perna, tornozelo e pé
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942001000500003 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A concentração analgésica mínima de um anestésico local (CAM-AL) corresponde à concentração efetiva em 50% das pacientes durante o primeiro estágio do trabalho de parto. Pode ser utilizada para determinar a potência relativa de diferentes agentes e estimar o efeito de drogas analgésicas co-administradas no espaço peridural. O objetivo deste estudo foi o de determinar a CAM-AL da bupivacaína para analgesia peridural de cirurgias ortopédicas. MÉTODO: Foi aplicada a técnica de alocação seqüencial não aleatória duplamente encoberta a 23 adultos submetidos a cirurgias ortopédicas sobre a perna, tornozelo ou pé. A anestesia constou de bloqueio subaracnóideo lombar com bupivacaína hiperbárica. Um cateter peridural colocado em L4-L5 foi avançado 3 a 5 cm em direção cefálica. No período pós-operatório imediato, foram administrados 20 ml de bupivacaína seguida de infusão de 0.15 ml.kg-1.h-1, na concentração apropriada. Escores analógicos visuais de dor e de Bromage foram registrados após 4, 8 e 12 horas. A concentração foi considerada eficaz quando os escores de dor foram inferiores a 10 mm em todas as avaliações. A concentração inicial foi de 0,3% e diminuiu ou aumentou 0,1% caso a resposta do paciente anterior tenha sido ineficaz ou eficaz, respectivamente. A CAM-AL foi calculada pela fórmula de Massey e Dixon. RESULTADOS: A CAM-AL da bupivacaína (limites de 95% de confiança) foi de 0,16% (0,11% e 0,21%). Bloqueio motor intenso foi observado na maioria dos pacientes. CONCLUSÕES: Para uma taxa de infusão de 0.15 ml.kg-1.h-1, a CAM-AL da bupivacaína foi de 0,16%. No entanto, o modelo utilizado pode não ter sido adequado para a avaliação dos efeitos motores das concentrações testadas. |
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Concentração analgésica mínima da bupivacaína durante infusão peridural contínua após bloqueio subaracnóideo no período pós-operatório de cirurgias ortopédicas da perna, tornozelo e péANALGESIA/pós-operatóriaANESTÉSICOS, Local/bupivacaínaTÉCNICAS ANESTÉSICAS, Regional/peridural contínuaTÉCNICAS ANESTÉSICAS, Regional/subaracnóideaJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A concentração analgésica mínima de um anestésico local (CAM-AL) corresponde à concentração efetiva em 50% das pacientes durante o primeiro estágio do trabalho de parto. Pode ser utilizada para determinar a potência relativa de diferentes agentes e estimar o efeito de drogas analgésicas co-administradas no espaço peridural. O objetivo deste estudo foi o de determinar a CAM-AL da bupivacaína para analgesia peridural de cirurgias ortopédicas. MÉTODO: Foi aplicada a técnica de alocação seqüencial não aleatória duplamente encoberta a 23 adultos submetidos a cirurgias ortopédicas sobre a perna, tornozelo ou pé. A anestesia constou de bloqueio subaracnóideo lombar com bupivacaína hiperbárica. Um cateter peridural colocado em L4-L5 foi avançado 3 a 5 cm em direção cefálica. No período pós-operatório imediato, foram administrados 20 ml de bupivacaína seguida de infusão de 0.15 ml.kg-1.h-1, na concentração apropriada. Escores analógicos visuais de dor e de Bromage foram registrados após 4, 8 e 12 horas. A concentração foi considerada eficaz quando os escores de dor foram inferiores a 10 mm em todas as avaliações. A concentração inicial foi de 0,3% e diminuiu ou aumentou 0,1% caso a resposta do paciente anterior tenha sido ineficaz ou eficaz, respectivamente. A CAM-AL foi calculada pela fórmula de Massey e Dixon. RESULTADOS: A CAM-AL da bupivacaína (limites de 95% de confiança) foi de 0,16% (0,11% e 0,21%). Bloqueio motor intenso foi observado na maioria dos pacientes. CONCLUSÕES: Para uma taxa de infusão de 0.15 ml.kg-1.h-1, a CAM-AL da bupivacaína foi de 0,16%. No entanto, o modelo utilizado pode não ter sido adequado para a avaliação dos efeitos motores das concentrações testadas.Sociedade Brasileira de Anestesiologia2001-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942001000500003Revista Brasileira de Anestesiologia v.51 n.5 2001reponame:Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)instacron:SBA10.1590/S0034-70942001000500003info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira Filho,Getúlio Rodrigues deGesser,NiltonGhellar,Márcia ReginaGoldschmidt,RanulfoDal Mago,Adilson Josépor2011-03-14T00:00:00Zoai:scielo:S0034-70942001000500003Revistahttps://www.sbahq.org/revista/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sba2000@openlink.com.br1806-907X0034-7094opendoar:2011-03-14T00:00Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)false |
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