Concentração plasmática de ropivacaína durante anestesia peridural lombar em crianças
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942002000100001 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A ropivacaína é o mais novo anestésico local de uso na prática clínica. Sua estrutura é semelhante a forma levógira da bupivacaína, tendo portanto baixa toxicidade. Os valores das concentrações plasmáticas que podem ser atingidos em crianças, com o uso desta droga e também da bupivacaína (mesmo a forma racêmica) administradas por via peridural lombar, são ainda pouco conhecidos. O objetivo desse estudo foi avaliar as concentrações sangüíneas de ropivacaína e bupivacaína por via peridural lombar em crianças, em bloqueios eficientes, relacionando-as aos valores descritos como níveis plasmáticos seguros. MÉTODO: Oitenta e um pacientes de ambos os sexos, submetidos à cirurgia de membros inferiores, receberam aleatoriamente ropivacaína (n = 41) ou bupivacaína (n = 40) por via peridural lombar associado à anestesia geral. Foram coletadas oito amostras de sangue venoso nos intervalos de tempo: zero (controle), 5, 25, 40, 60, 120, 180 e 240 minutos, e através de cromatografia de gás foram dosadas as concentrações plasmáticas da ropivacaína e da bupivacaína. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significante com relação aos dados antropométricos e variáveis fisiológicas estudadas entre os pacientes que receberam ropivacaína e bupivacaína. As doses médias administradas de ropivacaína e bupivacaína foram 2,35 mg.kg-1 e 2,13 mg.kg-1, respectivamente, que geraram as concentrações plasmáticas de 2,334 µg.ml-1 e 1,111 µg.ml-1, aos 25 e 40 minutos. Ambas abaixo do nível considerado seguro (3 µg.kg-1). CONCLUSÕES: A administração peridural lombar de ropivacaína e bupivacaína em crianças, nas doses abaixo de 3 mg.kg-1, produz bloqueio anestésico eficaz e determina concentrações plasmáticas que podem ser consideradas seguras. |
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Concentração plasmática de ropivacaína durante anestesia peridural lombar em criançasANESTÉSICOS, Local/bupivacaínaANESTÉSICOS, Local/ropivacaínaTÉCNICAS ANESTÉSICAS, Regional/periduralJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A ropivacaína é o mais novo anestésico local de uso na prática clínica. Sua estrutura é semelhante a forma levógira da bupivacaína, tendo portanto baixa toxicidade. Os valores das concentrações plasmáticas que podem ser atingidos em crianças, com o uso desta droga e também da bupivacaína (mesmo a forma racêmica) administradas por via peridural lombar, são ainda pouco conhecidos. O objetivo desse estudo foi avaliar as concentrações sangüíneas de ropivacaína e bupivacaína por via peridural lombar em crianças, em bloqueios eficientes, relacionando-as aos valores descritos como níveis plasmáticos seguros. MÉTODO: Oitenta e um pacientes de ambos os sexos, submetidos à cirurgia de membros inferiores, receberam aleatoriamente ropivacaína (n = 41) ou bupivacaína (n = 40) por via peridural lombar associado à anestesia geral. Foram coletadas oito amostras de sangue venoso nos intervalos de tempo: zero (controle), 5, 25, 40, 60, 120, 180 e 240 minutos, e através de cromatografia de gás foram dosadas as concentrações plasmáticas da ropivacaína e da bupivacaína. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significante com relação aos dados antropométricos e variáveis fisiológicas estudadas entre os pacientes que receberam ropivacaína e bupivacaína. As doses médias administradas de ropivacaína e bupivacaína foram 2,35 mg.kg-1 e 2,13 mg.kg-1, respectivamente, que geraram as concentrações plasmáticas de 2,334 µg.ml-1 e 1,111 µg.ml-1, aos 25 e 40 minutos. Ambas abaixo do nível considerado seguro (3 µg.kg-1). CONCLUSÕES: A administração peridural lombar de ropivacaína e bupivacaína em crianças, nas doses abaixo de 3 mg.kg-1, produz bloqueio anestésico eficaz e determina concentrações plasmáticas que podem ser consideradas seguras.Sociedade Brasileira de Anestesiologia2002-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942002000100001Revista Brasileira de Anestesiologia v.52 n.1 2002reponame:Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)instacron:SBA10.1590/S0034-70942002000100001info:eu-repo/semantics/openAccessCosta,Verônica Vieira daSouza,Denise Pereira de OliveiraBuzzi,MarceloMello,Márcio Corrêa deSaraiva,Renato Ângelopor2011-01-17T00:00:00Zoai:scielo:S0034-70942002000100001Revistahttps://www.sbahq.org/revista/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sba2000@openlink.com.br1806-907X0034-7094opendoar:2011-01-17T00:00Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)false |
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