Variacoes anatomicas dos vasos tibiais: diagnostico diferencial de trombose venosa profunda antiga pela ecografia vascular
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Vascular Brasileiro (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492013000300216 |
Resumo: | CONTEXTO: Apesar de a ultrassonografia vascular com Doppler colorido (UVDC) ser confiável na avaliação de TVP em membros inferiores, situações como variações anatômicas das veias tibiais podem limitar o diagnóstico ou mesmo induzir a um resultado falso-positivo. OBJETIVO: Apresentar uma variação anatômica das veias tibiais posteriores potencialmente responsável por resultados falso-positivos no diagnóstico da TVP antiga pela UVDC. MÉTODOS: Foram revisados exames de UVDC em pacientes com suspeita de trombose venosa profunda de membros inferiores realizados no período de janeiro a dezembro de 2012. Nestes, foram observados a presença, o número e o trajeto das veias profundas, e suas respectivas artérias. Os casos suspeitos de variação anatômica nas veias tibiais posteriores foram revisados por outro ultrassonografista vascular, para confirmação dos achados. A variação anatômica com agenesia ou hipoplasia das veias tibiais posteriores foi considerada somente quando a artéria tibial posterior também não foi identificada em toda a extensão ou nos respectivos segmentos nos quais não foram visibilizadas as veias. RESULTADOS: Foram realizados 1458 estudos pela UVDC em pacientes com suspeita de TVP em membros inferiores. Em seis pacientes (0,41%), houve agenesia parcial ou completa das veias tibiais posteriores. Cinco pacientes tiveram avaliação unilateral e um bilateral, totalizando sete membros inferiores, três membros inferiores direitos e quatro esquerdos. CONCLUSÃO: Apesar de encontrada em apenas 0,41% dos casos, o conhecimento da agenesia das veias posteriores é útil, a fim de diminuir erros diagnósticos e resultados falso-positivos para TVP em pacientes com essas variações. |
id |
SBACV-1_0a6891fed9059d0df873b9e40da87378 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1677-54492013000300216 |
network_acronym_str |
SBACV-1 |
network_name_str |
Jornal Vascular Brasileiro (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Variacoes anatomicas dos vasos tibiais: diagnostico diferencial de trombose venosa profunda antiga pela ecografia vascularveia tibial posteriortrombose venosaultrassonografia CONTEXTO: Apesar de a ultrassonografia vascular com Doppler colorido (UVDC) ser confiável na avaliação de TVP em membros inferiores, situações como variações anatômicas das veias tibiais podem limitar o diagnóstico ou mesmo induzir a um resultado falso-positivo. OBJETIVO: Apresentar uma variação anatômica das veias tibiais posteriores potencialmente responsável por resultados falso-positivos no diagnóstico da TVP antiga pela UVDC. MÉTODOS: Foram revisados exames de UVDC em pacientes com suspeita de trombose venosa profunda de membros inferiores realizados no período de janeiro a dezembro de 2012. Nestes, foram observados a presença, o número e o trajeto das veias profundas, e suas respectivas artérias. Os casos suspeitos de variação anatômica nas veias tibiais posteriores foram revisados por outro ultrassonografista vascular, para confirmação dos achados. A variação anatômica com agenesia ou hipoplasia das veias tibiais posteriores foi considerada somente quando a artéria tibial posterior também não foi identificada em toda a extensão ou nos respectivos segmentos nos quais não foram visibilizadas as veias. RESULTADOS: Foram realizados 1458 estudos pela UVDC em pacientes com suspeita de TVP em membros inferiores. Em seis pacientes (0,41%), houve agenesia parcial ou completa das veias tibiais posteriores. Cinco pacientes tiveram avaliação unilateral e um bilateral, totalizando sete membros inferiores, três membros inferiores direitos e quatro esquerdos. CONCLUSÃO: Apesar de encontrada em apenas 0,41% dos casos, o conhecimento da agenesia das veias posteriores é útil, a fim de diminuir erros diagnósticos e resultados falso-positivos para TVP em pacientes com essas variações. Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)2013-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492013000300216Jornal Vascular Brasileiro v.12 n.3 2013reponame:Jornal Vascular Brasileiro (Online)instname:Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)instacron:SBACV10.1590/jvb.2013.043info:eu-repo/semantics/openAccessEngelhorn,Carlos AlbertoCerri,GiovannaCoral,FranciscoGosalan,Carlos JoseEngelhorn,Ana Luisa Dias Valientepor2013-12-02T00:00:00Zoai:scielo:S1677-54492013000300216Revistahttp://www.scielo.br/jvbhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||secretaria@sbacv.org.br1677-73011677-5449opendoar:2013-12-02T00:00Jornal Vascular Brasileiro (Online) - Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Variacoes anatomicas dos vasos tibiais: diagnostico diferencial de trombose venosa profunda antiga pela ecografia vascular |
title |
Variacoes anatomicas dos vasos tibiais: diagnostico diferencial de trombose venosa profunda antiga pela ecografia vascular |
spellingShingle |
Variacoes anatomicas dos vasos tibiais: diagnostico diferencial de trombose venosa profunda antiga pela ecografia vascular Engelhorn,Carlos Alberto veia tibial posterior trombose venosa ultrassonografia |
title_short |
Variacoes anatomicas dos vasos tibiais: diagnostico diferencial de trombose venosa profunda antiga pela ecografia vascular |
title_full |
Variacoes anatomicas dos vasos tibiais: diagnostico diferencial de trombose venosa profunda antiga pela ecografia vascular |
title_fullStr |
Variacoes anatomicas dos vasos tibiais: diagnostico diferencial de trombose venosa profunda antiga pela ecografia vascular |
title_full_unstemmed |
Variacoes anatomicas dos vasos tibiais: diagnostico diferencial de trombose venosa profunda antiga pela ecografia vascular |
title_sort |
Variacoes anatomicas dos vasos tibiais: diagnostico diferencial de trombose venosa profunda antiga pela ecografia vascular |
author |
Engelhorn,Carlos Alberto |
author_facet |
Engelhorn,Carlos Alberto Cerri,Giovanna Coral,Francisco Gosalan,Carlos Jose Engelhorn,Ana Luisa Dias Valiente |
author_role |
author |
author2 |
Cerri,Giovanna Coral,Francisco Gosalan,Carlos Jose Engelhorn,Ana Luisa Dias Valiente |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Engelhorn,Carlos Alberto Cerri,Giovanna Coral,Francisco Gosalan,Carlos Jose Engelhorn,Ana Luisa Dias Valiente |
dc.subject.por.fl_str_mv |
veia tibial posterior trombose venosa ultrassonografia |
topic |
veia tibial posterior trombose venosa ultrassonografia |
description |
CONTEXTO: Apesar de a ultrassonografia vascular com Doppler colorido (UVDC) ser confiável na avaliação de TVP em membros inferiores, situações como variações anatômicas das veias tibiais podem limitar o diagnóstico ou mesmo induzir a um resultado falso-positivo. OBJETIVO: Apresentar uma variação anatômica das veias tibiais posteriores potencialmente responsável por resultados falso-positivos no diagnóstico da TVP antiga pela UVDC. MÉTODOS: Foram revisados exames de UVDC em pacientes com suspeita de trombose venosa profunda de membros inferiores realizados no período de janeiro a dezembro de 2012. Nestes, foram observados a presença, o número e o trajeto das veias profundas, e suas respectivas artérias. Os casos suspeitos de variação anatômica nas veias tibiais posteriores foram revisados por outro ultrassonografista vascular, para confirmação dos achados. A variação anatômica com agenesia ou hipoplasia das veias tibiais posteriores foi considerada somente quando a artéria tibial posterior também não foi identificada em toda a extensão ou nos respectivos segmentos nos quais não foram visibilizadas as veias. RESULTADOS: Foram realizados 1458 estudos pela UVDC em pacientes com suspeita de TVP em membros inferiores. Em seis pacientes (0,41%), houve agenesia parcial ou completa das veias tibiais posteriores. Cinco pacientes tiveram avaliação unilateral e um bilateral, totalizando sete membros inferiores, três membros inferiores direitos e quatro esquerdos. CONCLUSÃO: Apesar de encontrada em apenas 0,41% dos casos, o conhecimento da agenesia das veias posteriores é útil, a fim de diminuir erros diagnósticos e resultados falso-positivos para TVP em pacientes com essas variações. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-09-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492013000300216 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492013000300216 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/jvb.2013.043 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Jornal Vascular Brasileiro v.12 n.3 2013 reponame:Jornal Vascular Brasileiro (Online) instname:Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) instacron:SBACV |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) |
instacron_str |
SBACV |
institution |
SBACV |
reponame_str |
Jornal Vascular Brasileiro (Online) |
collection |
Jornal Vascular Brasileiro (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Jornal Vascular Brasileiro (Online) - Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) |
repository.mail.fl_str_mv |
||secretaria@sbacv.org.br |
_version_ |
1752126646534537216 |