Índice tornozelo-braço em pacientes hemodialíticos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Vascular Brasileiro (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492012000400002 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Apesar da elevada mortalidade dos pacientes em hemodiálise devido às doenças cardiovasculares, é incomum a realização de exames diagnósticos para doença arterial obstrutiva periférica e artérias pouco compressíveis. OBJETIVOS: Analisar a prevalência de doença arterial obstrutiva periférica e artérias pouco compressíveis em hemodialisados, comparando-os com o Grupo Controle. MÉTODOS: Tratou-se de um estudo transversal, com 78 hemodialisados e 88 pacientes que não faziam hemodiálise com, pelo menos, dois fatores de risco para doença arterial obstrutiva periférica (Grupo Controle). Para aferição da pressão arterial sistólica, utilizou-se Doppler vascular portátil e esfigmomanômetro. Esta foi aferida somente nos membros que não possuíam fístula arteriovenosa. O índice tornozelo-braço foi calculado utilizando cada artéria do membro inferior. Foram considerados normais os valores de 0,9 a 1,3. RESULTADOS: Diagnosticou-se doença arterial obstrutiva periférica e artérias pouco compressíveis em 26,9 e 30,8%, dos hemodialisados, e em 33 e 22,7%, do Grupo Controle. Nos hemodialisados, verificou-se o índice tornozelo-braço alterado em 75% dos sintomáticos (p=0,005), em 67,3% dos homens e 31% das mulheres (p<0,005), em 78,6% dos idosos, 34,8% dos adultos jovens (p<0,01) e em 76,9% dos diabéticos (p<0,005 versus não diabéticos). Esses pacientes apresentaram maior prevalência de doença arterial obstrutiva periférica grave do que o Grupo Controle (p<0,01). CONCLUSÕES: O índice tornozelo-braço anormal foi muito prevalente nos grupos estudados; entretanto, os hemodialisados apresentaram alterações mais graves quando comparados ao Grupo Controle. Diabetes melito, sexo masculino e idade avançada foram fatores de risco importantes para a alteração do índice tornozelo-braço nos hemodialisados. O índice tornozelo-braço foi um bom método de rastreio para alterações pesquisadas. Portanto, a utilização deste na rotina de manejo de pacientes em hemodiálise é sugerida. |
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