Tratamento do aneurisma da aorta toracoabdominal com endoprótese ramificada para as artérias viscerais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Vascular Brasileiro (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492007000100013 |
Resumo: | Apresentamos um caso de aneurisma da aorta toracoabdominal (AATA) tratado, exclusivamente, pela técnica endovascular, utilizando uma endoprótese ramificada e customizada. Paciente do sexo feminino, 68 anos de idade, tabagista, hipertensa, portadora de extenso AATA e múltiplas comorbidades que restringiam a indicação de cirurgia convencional. O aneurisma iniciava-se na aorta torácica descendente, estendendo-se até a aorta abdominal infra-renal, envolvendo as emergências das artérias viscerais, tronco celíaco, artérias mesentérica superior e renais. O AATA foi tratado pela técnica endovascular com implante de uma endoprótese ramificada. Essa endoprótese ramificada foi customizada com base nas características anatômicas da aorta e no posicionamento dos ramos viscerais, obtidos em angiotomografia, objetivando excluir o aneurisma, mantendo a perfusão das artérias viscerais. O procedimento foi realizado em centro cirúrgico, sob anestesia combinada, regional e geral, antecedido de drenagem liquórica e sob orientação fluoroscópica. O acesso para o implante do corpo principal da endoprótese ramificada e o controle radiológico foram realizados através das artérias femorais, previamente dissecadas. Através das ramificações da endoprótese, foram implantadas extensões secundárias, com stents revestidos, para as respectivas artérias viscerais, cujo acesso foi realizado via artéria axilar esquerda. O tempo total do procedimento foi de 14 horas, com 4 horas e 30 minutos de fluoroscopia, e foram utilizados 120 mL de contraste iodado. No pós-operatório, a paciente apresentou instabilidade hemodinâmica. Ecocardiograma transesofágico mostrou dissecção retrógrada da aorta torácica, tipo A, seguida de trombose espontânea da falsa luz. A tomografia de controle mostrou exclusão do AATA e perviedade das pontes para os ramos viscerais, sem vazamentos. A alta ocorreu no 13º dia de pós-operatório. O tratamento endovascular do AATA com endoprótese ramificada é factível. A melhora dos recursos técnicos e da qualidade dos materiais poderá ampliar a indicação desse procedimento como alternativa à cirurgia aberta. |
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Apresentamos um caso de aneurisma da aorta toracoabdominal (AATA) tratado, exclusivamente, pela técnica endovascular, utilizando uma endoprótese ramificada e customizada. Paciente do sexo feminino, 68 anos de idade, tabagista, hipertensa, portadora de extenso AATA e múltiplas comorbidades que restringiam a indicação de cirurgia convencional. O aneurisma iniciava-se na aorta torácica descendente, estendendo-se até a aorta abdominal infra-renal, envolvendo as emergências das artérias viscerais, tronco celíaco, artérias mesentérica superior e renais. O AATA foi tratado pela técnica endovascular com implante de uma endoprótese ramificada. Essa endoprótese ramificada foi customizada com base nas características anatômicas da aorta e no posicionamento dos ramos viscerais, obtidos em angiotomografia, objetivando excluir o aneurisma, mantendo a perfusão das artérias viscerais. O procedimento foi realizado em centro cirúrgico, sob anestesia combinada, regional e geral, antecedido de drenagem liquórica e sob orientação fluoroscópica. O acesso para o implante do corpo principal da endoprótese ramificada e o controle radiológico foram realizados através das artérias femorais, previamente dissecadas. Através das ramificações da endoprótese, foram implantadas extensões secundárias, com stents revestidos, para as respectivas artérias viscerais, cujo acesso foi realizado via artéria axilar esquerda. O tempo total do procedimento foi de 14 horas, com 4 horas e 30 minutos de fluoroscopia, e foram utilizados 120 mL de contraste iodado. No pós-operatório, a paciente apresentou instabilidade hemodinâmica. Ecocardiograma transesofágico mostrou dissecção retrógrada da aorta torácica, tipo A, seguida de trombose espontânea da falsa luz. A tomografia de controle mostrou exclusão do AATA e perviedade das pontes para os ramos viscerais, sem vazamentos. A alta ocorreu no 13º dia de pós-operatório. O tratamento endovascular do AATA com endoprótese ramificada é factível. A melhora dos recursos técnicos e da qualidade dos materiais poderá ampliar a indicação desse procedimento como alternativa à cirurgia aberta. |
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