Estudo experimental comparativo da resistência tensional da safena magna no tornozelo e na região inguinal
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Vascular Brasileiro (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492021000100124 |
Resumo: | Resumo Contexto A veia safena magna é usada como material de remendo em vários tipos de reconstrução arterial, incluindo no trauma e endarterectomias de carótida e femoral. Houve relatos de ruptura do remendo de safena, particularmente de veias colhidas na região do tornozelo. Há uma necessidade de medição objetiva da resistência tecidual da safena magna. Objetivos Mensurar a força tensional suportada pela veia safena magna e analisar a correlação entre resistência e diâmetro da veia. Métodos As veias foram coletadas durante operações de safenectomia por varizes dos membros inferiores. Foram analisados apenas segmentos sem refluxo. Foram analisados 10 membros de oito pacientes, com um total de 20 espécimes. Os espécimes foram submetidos a ensaio de tração em equipamento eletrônico, obtendo-se os valores de tensão máxima do material em quilogramas-força por centímetro quadrado (kgf/cm2; força máxima dividida pela área de secção transversa do segmento submetido à tração). Resultados A tensão máxima suportada pela veia safena do tornozelo variou de 74,02 a 190,10 kgf/cm2, e a tensão máxima da veia safena da crossa variou de 13,53 a 69,45 kgf/cm2 (p < 0,0001). O coeficiente de correlação de Pearson entre o diâmetro da veia distendida e a tensão máxima suportada foram iguais a -0,852 (correlação inversa moderada a forte). Conclusões A resistência tecidual da veia safena magna do tornozelo é maior do que a da crossa em mulheres submetidas a operação de varizes; há correlação negativa entre o diâmetro da veia e sua resistência tecidual nessa mesma população. |
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