Tratamento endovascular de doença oclusiva venosa central com fístula arteriovenosa funcionante
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Jornal Vascular Brasileiro (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492022000100303 |
Resumo: | Resumo Contexto A maior sobrevida dos doentes dialíticos somada à incapacidade de obtenção de órgãos suficientes para atender a demanda, bem como à dificuldade de acesso aos serviços de saúde, levou ao aumento da fila para transplante e ao prolongamento do tempo de utilização do acesso venoso central para hemodiálise. A etiologia mais comum de estenose de veia central é o acesso venoso central prolongado, pelas lesões intimais decorrentes da presença do cateter. Objetivos Avaliar resultados de angioplastia para tratamento de doença oclusiva venosa central com fístula arteriovenosa periférica funcionante. Métodos Estudo tipo coorte retrospectivo com revisão de prontuários de 47 doentes com lesões estenóticas ou oclusivas. A avaliação dos doentes foi realizada em 30 dias, 6 meses e 1 ano após a recanalização ou correção da estenose com ATP ou ATP/aplicação de stent. Resultados Lesões estenóticas foram encontradas em 25 doentes (53%), e oclusões, em 22 (47%) doentes. A angioplastia percutânea transluminal (ATP) com stent foi utilizada em 64% dos doentes, e angioplastia isolada com balão, em 36% deles. A análise de resultados clínicos mostrou elevada taxa de melhora clínica precoce (30 dias) em 82% dos doentes (intervalo de confiança [IC] 71-93%). Após 1 ano de seguimento, a taxa de perviedade primária foi de 57%, e a taxa de perviedade primária assistida foi de 72% (IC 57-84%). Conclusão O tratamento endovascular das estenoses ou oclusões de veia central sugere melhora clínica dos sintomas e taxas adequadas de perviedade no período de 1 ano, apesar da limitação no tamanho amostral. |
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