Protocolos de profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV) em hospitais brasileiros - PROTEV Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Vascular Brasileiro (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492020000100314 |
Resumo: | Resumo Contexto Implementar um programa para profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV) em hospitais é uma recomendação de diretrizes internacionais e da Agency for Healthcare Research and Quality para segurança dos pacientes. O Programa TEV Safety Zone (TEVSZ) é um modelo que sugere avaliação sistemática do risco de TEV incorporada às rotinas do hospital com participação institucional e multidisciplinar continuada. Objetivos Levantar dados de implementação de iniciativas para profilaxia em hospitais brasileiros que iniciaram o Programa TEVSZ. Métodos Envio de questionário por correio eletrônico aos responsáveis pelos programas TEVSZ em hospitais visitados até julho de 2016. Resultados Dos 132 convites enviados, foram obtidas 68 respostas, sendo 50 (73,5%) completas. Em 61,5% dos hospitais participantes havia entre 100 e 250 leitos, e 65,4% tinham mais de 20 leitos de terapia intensiva; 61,5% referiam ter acreditação hospitalar, 86,3% tinham comissão de profilaxia de TEV e 58% tinham prontuários eletrônicos. As avaliações de risco de TEV pela diretriz brasileira, escores de Pádua ou Caprini eram feitas no prontuário eletrônico em 56,9% e como passo obrigatório em 45,1% dos casos. Em apenas 25% dos hospitais, a reavaliação do risco de TEV era solicitada antes da alta, e foram citadas várias barreiras no processo de implementação do TEVSZ. Conclusões O estudo mostra um panorama da implementação do TEVSZ em hospitais brasileiros. As avaliações sistemáticas de risco ainda não ocorrem na maioria dos pacientes. O reconhecimento de diversas barreiras no processo pode levar a novas estratégias para a adequação da profilaxia e segurança dos pacientes hospitalizados. |
id |
SBACV-1_a100748818351428a4edbf7d7cc3f85a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1677-54492020000100314 |
network_acronym_str |
SBACV-1 |
network_name_str |
Jornal Vascular Brasileiro (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Protocolos de profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV) em hospitais brasileiros - PROTEV Brasiltromboembolismo venosoprevenção e controleprotocolosadministração dos cuidados ao pacientesegurança do pacienteResumo Contexto Implementar um programa para profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV) em hospitais é uma recomendação de diretrizes internacionais e da Agency for Healthcare Research and Quality para segurança dos pacientes. O Programa TEV Safety Zone (TEVSZ) é um modelo que sugere avaliação sistemática do risco de TEV incorporada às rotinas do hospital com participação institucional e multidisciplinar continuada. Objetivos Levantar dados de implementação de iniciativas para profilaxia em hospitais brasileiros que iniciaram o Programa TEVSZ. Métodos Envio de questionário por correio eletrônico aos responsáveis pelos programas TEVSZ em hospitais visitados até julho de 2016. Resultados Dos 132 convites enviados, foram obtidas 68 respostas, sendo 50 (73,5%) completas. Em 61,5% dos hospitais participantes havia entre 100 e 250 leitos, e 65,4% tinham mais de 20 leitos de terapia intensiva; 61,5% referiam ter acreditação hospitalar, 86,3% tinham comissão de profilaxia de TEV e 58% tinham prontuários eletrônicos. As avaliações de risco de TEV pela diretriz brasileira, escores de Pádua ou Caprini eram feitas no prontuário eletrônico em 56,9% e como passo obrigatório em 45,1% dos casos. Em apenas 25% dos hospitais, a reavaliação do risco de TEV era solicitada antes da alta, e foram citadas várias barreiras no processo de implementação do TEVSZ. Conclusões O estudo mostra um panorama da implementação do TEVSZ em hospitais brasileiros. As avaliações sistemáticas de risco ainda não ocorrem na maioria dos pacientes. O reconhecimento de diversas barreiras no processo pode levar a novas estratégias para a adequação da profilaxia e segurança dos pacientes hospitalizados.Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)2020-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492020000100314Jornal Vascular Brasileiro v.19 2020reponame:Jornal Vascular Brasileiro (Online)instname:Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)instacron:SBACV10.1590/1677-5449.190119info:eu-repo/semantics/openAccessRocha,Ana Thereza CavalcantiPinheiro,Thiago BritoSouza,Paulo Roberto Sampaio Peixoto deMarques,Marcos Arêaspor2020-06-04T00:00:00Zoai:scielo:S1677-54492020000100314Revistahttp://www.scielo.br/jvbhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||secretaria@sbacv.org.br1677-73011677-5449opendoar:2020-06-04T00:00Jornal Vascular Brasileiro (Online) - Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Protocolos de profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV) em hospitais brasileiros - PROTEV Brasil |
title |
Protocolos de profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV) em hospitais brasileiros - PROTEV Brasil |
spellingShingle |
Protocolos de profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV) em hospitais brasileiros - PROTEV Brasil Rocha,Ana Thereza Cavalcanti tromboembolismo venoso prevenção e controle protocolos administração dos cuidados ao paciente segurança do paciente |
title_short |
Protocolos de profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV) em hospitais brasileiros - PROTEV Brasil |
title_full |
Protocolos de profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV) em hospitais brasileiros - PROTEV Brasil |
title_fullStr |
Protocolos de profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV) em hospitais brasileiros - PROTEV Brasil |
title_full_unstemmed |
Protocolos de profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV) em hospitais brasileiros - PROTEV Brasil |
title_sort |
Protocolos de profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV) em hospitais brasileiros - PROTEV Brasil |
author |
Rocha,Ana Thereza Cavalcanti |
author_facet |
Rocha,Ana Thereza Cavalcanti Pinheiro,Thiago Brito Souza,Paulo Roberto Sampaio Peixoto de Marques,Marcos Arêas |
author_role |
author |
author2 |
Pinheiro,Thiago Brito Souza,Paulo Roberto Sampaio Peixoto de Marques,Marcos Arêas |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rocha,Ana Thereza Cavalcanti Pinheiro,Thiago Brito Souza,Paulo Roberto Sampaio Peixoto de Marques,Marcos Arêas |
dc.subject.por.fl_str_mv |
tromboembolismo venoso prevenção e controle protocolos administração dos cuidados ao paciente segurança do paciente |
topic |
tromboembolismo venoso prevenção e controle protocolos administração dos cuidados ao paciente segurança do paciente |
description |
Resumo Contexto Implementar um programa para profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV) em hospitais é uma recomendação de diretrizes internacionais e da Agency for Healthcare Research and Quality para segurança dos pacientes. O Programa TEV Safety Zone (TEVSZ) é um modelo que sugere avaliação sistemática do risco de TEV incorporada às rotinas do hospital com participação institucional e multidisciplinar continuada. Objetivos Levantar dados de implementação de iniciativas para profilaxia em hospitais brasileiros que iniciaram o Programa TEVSZ. Métodos Envio de questionário por correio eletrônico aos responsáveis pelos programas TEVSZ em hospitais visitados até julho de 2016. Resultados Dos 132 convites enviados, foram obtidas 68 respostas, sendo 50 (73,5%) completas. Em 61,5% dos hospitais participantes havia entre 100 e 250 leitos, e 65,4% tinham mais de 20 leitos de terapia intensiva; 61,5% referiam ter acreditação hospitalar, 86,3% tinham comissão de profilaxia de TEV e 58% tinham prontuários eletrônicos. As avaliações de risco de TEV pela diretriz brasileira, escores de Pádua ou Caprini eram feitas no prontuário eletrônico em 56,9% e como passo obrigatório em 45,1% dos casos. Em apenas 25% dos hospitais, a reavaliação do risco de TEV era solicitada antes da alta, e foram citadas várias barreiras no processo de implementação do TEVSZ. Conclusões O estudo mostra um panorama da implementação do TEVSZ em hospitais brasileiros. As avaliações sistemáticas de risco ainda não ocorrem na maioria dos pacientes. O reconhecimento de diversas barreiras no processo pode levar a novas estratégias para a adequação da profilaxia e segurança dos pacientes hospitalizados. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492020000100314 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492020000100314 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/1677-5449.190119 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Jornal Vascular Brasileiro v.19 2020 reponame:Jornal Vascular Brasileiro (Online) instname:Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) instacron:SBACV |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) |
instacron_str |
SBACV |
institution |
SBACV |
reponame_str |
Jornal Vascular Brasileiro (Online) |
collection |
Jornal Vascular Brasileiro (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Jornal Vascular Brasileiro (Online) - Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) |
repository.mail.fl_str_mv |
||secretaria@sbacv.org.br |
_version_ |
1752126648503762944 |