Perfil epidemiológico de 58 portadores de síndrome de Klippel-Trénaunay-Weber acompanhados no Ambulatório da Santa Casa de São Paulo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Vascular Brasileiro (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492009000300006 |
Resumo: | CONTEXTO: A síndrome de Klippel-Trénaunay-Weber é uma doença rara sobre a qual encontramos poucos artigos na literatura (geralmente relatos de casos esporádicos relacionados a complicações). OBJETIVO: Avaliar o perfil epidemiológico dos portadores da referida síndrome. MÉTODOS: Foram copilados dados dos prontuários de 58 pacientes acompanhados no ambulatório de doenças linfáticas e angiodisplasias da disciplina de Cirurgia Vascular da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. RESULTADOS: A distribuição foi igual entre homens e mulheres (30 homens e 28 mulheres). A idade média dos pacientes em tratamento foi de 12,8 anos. Na maioria dos casos, a doença foi diagnosticada na infância, sendo a mancha em vinho do porto o primeiro sinal notado pela família, no nascimento ou primeiro ano de vida. O sintoma mais referido foi a dor, normalmente relacionada aos sintomas de estase venosa, sendo o sintoma considerado debilitante. Pela classificação CEAP, encontramos as crianças nas classes C0 e C1 e a maioria dos adultos nas classes avançadas. Foi diagnosticada a presença de fístulas arteriovenosas em 8,5% dos casos. Apenas 6,8% referiram história familiar. CONCLUSÃO: A síndrome de Klippel-Trénaunay e a síndrome de Parkes Weber são apresentações diferentes de uma única enfermidade e podem ser estudadas conjuntamente como síndrome de Klippel-Trénaunay-Weber. O melhor momento para reconhecer os portadores e poder amenizar a progressão de insuficiência venosa, hipertrofia óssea e tecidos moles é a infância. O tratamento compressivo deve ser indicado a todos os portadores com o intuito de diminuir a evolução da doença venosa periférica. |
id |
SBACV-1_d5e9bd385efe228b40038241a49a5a37 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1677-54492009000300006 |
network_acronym_str |
SBACV-1 |
network_name_str |
Jornal Vascular Brasileiro (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Perfil epidemiológico de 58 portadores de síndrome de Klippel-Trénaunay-Weber acompanhados no Ambulatório da Santa Casa de São PauloAngiodisplasiasSíndrome de Klippel-Trénaunay-WebervascularsíndromeCONTEXTO: A síndrome de Klippel-Trénaunay-Weber é uma doença rara sobre a qual encontramos poucos artigos na literatura (geralmente relatos de casos esporádicos relacionados a complicações). OBJETIVO: Avaliar o perfil epidemiológico dos portadores da referida síndrome. MÉTODOS: Foram copilados dados dos prontuários de 58 pacientes acompanhados no ambulatório de doenças linfáticas e angiodisplasias da disciplina de Cirurgia Vascular da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. RESULTADOS: A distribuição foi igual entre homens e mulheres (30 homens e 28 mulheres). A idade média dos pacientes em tratamento foi de 12,8 anos. Na maioria dos casos, a doença foi diagnosticada na infância, sendo a mancha em vinho do porto o primeiro sinal notado pela família, no nascimento ou primeiro ano de vida. O sintoma mais referido foi a dor, normalmente relacionada aos sintomas de estase venosa, sendo o sintoma considerado debilitante. Pela classificação CEAP, encontramos as crianças nas classes C0 e C1 e a maioria dos adultos nas classes avançadas. Foi diagnosticada a presença de fístulas arteriovenosas em 8,5% dos casos. Apenas 6,8% referiram história familiar. CONCLUSÃO: A síndrome de Klippel-Trénaunay e a síndrome de Parkes Weber são apresentações diferentes de uma única enfermidade e podem ser estudadas conjuntamente como síndrome de Klippel-Trénaunay-Weber. O melhor momento para reconhecer os portadores e poder amenizar a progressão de insuficiência venosa, hipertrofia óssea e tecidos moles é a infância. O tratamento compressivo deve ser indicado a todos os portadores com o intuito de diminuir a evolução da doença venosa periférica.Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)2009-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492009000300006Jornal Vascular Brasileiro v.8 n.3 2009reponame:Jornal Vascular Brasileiro (Online)instname:Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)instacron:SBACV10.1590/S1677-54492009000300006info:eu-repo/semantics/openAccessVillela,André Luis CostaGuedes,Luis Gustavo SchaeferPaschoa,Victor Vinicius AugustoDavid,André BernardesTenório,Thiago MarquesLamego Junior,Henrique PereiraGuedes Neto,Henrique JorgeCaffaro,Roberto Augustopor2010-01-05T00:00:00Zoai:scielo:S1677-54492009000300006Revistahttp://www.scielo.br/jvbhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||secretaria@sbacv.org.br1677-73011677-5449opendoar:2010-01-05T00:00Jornal Vascular Brasileiro (Online) - Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Perfil epidemiológico de 58 portadores de síndrome de Klippel-Trénaunay-Weber acompanhados no Ambulatório da Santa Casa de São Paulo |
title |
Perfil epidemiológico de 58 portadores de síndrome de Klippel-Trénaunay-Weber acompanhados no Ambulatório da Santa Casa de São Paulo |
spellingShingle |
Perfil epidemiológico de 58 portadores de síndrome de Klippel-Trénaunay-Weber acompanhados no Ambulatório da Santa Casa de São Paulo Villela,André Luis Costa Angiodisplasias Síndrome de Klippel-Trénaunay-Weber vascular síndrome |
title_short |
Perfil epidemiológico de 58 portadores de síndrome de Klippel-Trénaunay-Weber acompanhados no Ambulatório da Santa Casa de São Paulo |
title_full |
Perfil epidemiológico de 58 portadores de síndrome de Klippel-Trénaunay-Weber acompanhados no Ambulatório da Santa Casa de São Paulo |
title_fullStr |
Perfil epidemiológico de 58 portadores de síndrome de Klippel-Trénaunay-Weber acompanhados no Ambulatório da Santa Casa de São Paulo |
title_full_unstemmed |
Perfil epidemiológico de 58 portadores de síndrome de Klippel-Trénaunay-Weber acompanhados no Ambulatório da Santa Casa de São Paulo |
title_sort |
Perfil epidemiológico de 58 portadores de síndrome de Klippel-Trénaunay-Weber acompanhados no Ambulatório da Santa Casa de São Paulo |
author |
Villela,André Luis Costa |
author_facet |
Villela,André Luis Costa Guedes,Luis Gustavo Schaefer Paschoa,Victor Vinicius Augusto David,André Bernardes Tenório,Thiago Marques Lamego Junior,Henrique Pereira Guedes Neto,Henrique Jorge Caffaro,Roberto Augusto |
author_role |
author |
author2 |
Guedes,Luis Gustavo Schaefer Paschoa,Victor Vinicius Augusto David,André Bernardes Tenório,Thiago Marques Lamego Junior,Henrique Pereira Guedes Neto,Henrique Jorge Caffaro,Roberto Augusto |
author2_role |
author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Villela,André Luis Costa Guedes,Luis Gustavo Schaefer Paschoa,Victor Vinicius Augusto David,André Bernardes Tenório,Thiago Marques Lamego Junior,Henrique Pereira Guedes Neto,Henrique Jorge Caffaro,Roberto Augusto |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Angiodisplasias Síndrome de Klippel-Trénaunay-Weber vascular síndrome |
topic |
Angiodisplasias Síndrome de Klippel-Trénaunay-Weber vascular síndrome |
description |
CONTEXTO: A síndrome de Klippel-Trénaunay-Weber é uma doença rara sobre a qual encontramos poucos artigos na literatura (geralmente relatos de casos esporádicos relacionados a complicações). OBJETIVO: Avaliar o perfil epidemiológico dos portadores da referida síndrome. MÉTODOS: Foram copilados dados dos prontuários de 58 pacientes acompanhados no ambulatório de doenças linfáticas e angiodisplasias da disciplina de Cirurgia Vascular da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. RESULTADOS: A distribuição foi igual entre homens e mulheres (30 homens e 28 mulheres). A idade média dos pacientes em tratamento foi de 12,8 anos. Na maioria dos casos, a doença foi diagnosticada na infância, sendo a mancha em vinho do porto o primeiro sinal notado pela família, no nascimento ou primeiro ano de vida. O sintoma mais referido foi a dor, normalmente relacionada aos sintomas de estase venosa, sendo o sintoma considerado debilitante. Pela classificação CEAP, encontramos as crianças nas classes C0 e C1 e a maioria dos adultos nas classes avançadas. Foi diagnosticada a presença de fístulas arteriovenosas em 8,5% dos casos. Apenas 6,8% referiram história familiar. CONCLUSÃO: A síndrome de Klippel-Trénaunay e a síndrome de Parkes Weber são apresentações diferentes de uma única enfermidade e podem ser estudadas conjuntamente como síndrome de Klippel-Trénaunay-Weber. O melhor momento para reconhecer os portadores e poder amenizar a progressão de insuficiência venosa, hipertrofia óssea e tecidos moles é a infância. O tratamento compressivo deve ser indicado a todos os portadores com o intuito de diminuir a evolução da doença venosa periférica. |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-09-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492009000300006 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492009000300006 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1677-54492009000300006 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Jornal Vascular Brasileiro v.8 n.3 2009 reponame:Jornal Vascular Brasileiro (Online) instname:Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) instacron:SBACV |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) |
instacron_str |
SBACV |
institution |
SBACV |
reponame_str |
Jornal Vascular Brasileiro (Online) |
collection |
Jornal Vascular Brasileiro (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Jornal Vascular Brasileiro (Online) - Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) |
repository.mail.fl_str_mv |
||secretaria@sbacv.org.br |
_version_ |
1752126645570895872 |