Crioplastia para tratamento da doença arterial fêmoro-poplítea

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lourenço,Marco Antonio
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Handa,Gustavo Ioshio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Vascular Brasileiro (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492011000300004
Resumo: CONTEXTO: O tratamento endovascular da doença arterial obstrutiva periférica apresenta baixa morbidade e mortalidade, no entanto, a perviedade dos stents a médio e longo prazo ainda é controversa. A crioplastia foi desenvolvida para reduzir os grandes desafios da angioplastia: dissecção, retração e reestenose. OBJETIVO: Avaliar os resultados clínicos e a perviedade a médio prazo em pacientes submetidos à técnica de crioplastia da doença arterial do território femoro-poplíteo. MÉTODOS: Pacientes com indicação de revascularização de membro inferior por técnica endovascular do território femoro-poplíteo, segundo as classificações clínicas de Fontaine e Rutherford e classificações anatômicas do TASC II, foram submetidos à crioplastia com cateter balão PolarCath®. No seguimento, foram avaliadas as manifestações clínicas e perviedade anatômica pelo duplex scan. RESULTADOS: Dez pacientes foram submetidos à angioplastia do território femoro-poplíteo utilizando a técnica de crioplastia. Nove pacientes apresentavam quadro clínico de claudicação limitante do membro inferior e um paciente apresentava úlcera isquêmica, três pacientes apresentavam lesão classe B pelo TASC II e sete pacientes, classe A. Sucesso técnico angiográfico inicial foi obtido em todos os casos, sendo que um caso necessitou do implante de stent devido à dissecção. Seguimento foi realizado em 9 pacientes, por período médio de 31,6 meses (28-35), com perviedade primária de 77,7% e perviedade secundária de 100%. Todos os pacientes apresentam-se assintomáticos no final do seguimento (Fontaine I). CONCLUSÕES: A crioplastia do território femoro-poplíteo é um método seguro, de baixa morbidade, com resultados a curto e médio prazo comparáveis à angioplastia convencional e com potencial de reduzir as taxas de dissecção e retração durante o procedimento, e redução do grau de reestenose a médio e longo prazo.
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