Revascularização endovascular infrainguinal: fatores determinantes para a perviedade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Vascular Brasileiro (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492009000100008 |
Resumo: | Contexto: A terapia endovascular tem avançado muito como tratamento para a doença arterial oclusiva infrainguinal, principalmente com o desenvolvimento dos materiais e dos stents autoexpansíveis de nitinol. Objetivo: Avaliar os resultados e os fatores determinantes da angioplastia fêmoro-poplítea em pacientes portadores de isquemia de membros inferiores. Métodos: Foram tratados, através de angioplastia com ou sem stent, 114 pacientes, e acompanhados por um período médio de 12 meses. A média de idade foi de 66 anos; 53% eram do sexo feminino; 23,7% eram portadores de claudicação incapacitante; 8,8%, de dor isquêmica de repouso; e 67,5%, de lesão trófica. As lesões foram classificadas segundo o TransAtlantic Inter-Society Consensus II em A (53%), B (34%), C (5%) e D (9%). Resultados: A análise angiográfica do leito distal mostrou uma média de 1,4±1,0 artérias infrapoplíteas pérvias. O sucesso inicial foi de 97%. No seguimento de 1, 6, 12 e 24 meses, a perviedade primária foi de 94, 78, 48 e 31%, e a primária assistida, de 94, 84, 73 e 61%, respectivamente (p = 0,005). O leito distal pobre e a presença de diabetes melito foram associados a uma menor perviedade primária (p = 0,01), enquanto a extensão da lesão não influenciou os resultados. As taxas de salvamento de membro em 6, 12 e 24 meses foram de 95, 90 e 90%, respectivamente. Conclusões: A extensão das lesões tratadas não foi um fator determinante em nossa casuística para o menor sucesso da angioplastia, o que pode sugerir que as indicações para o tratamento endovascular possam ser ampliadas para pacientes com lesões TransAtlantic Inter-Society Consensus II C/D. |
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