Aspectos ultra-estruturais dos canais secretores em órgãos vegetativos e reprodutivos de Anacardiaceae

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lacchia,Ana Paula Stechhahn
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Guerreiro,Sandra Maria Carmello
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Botanica Brasilica
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062009000200009
Resumo: Neste trabalho foi estudado o desenvolvimento e a ultra-estrutura dos canais do floema dos ápices vegetativos de Spondias dulcis G. Forst., a ultra-estrutura dos canais floemáticos dos ápices vegetativos de Tapirira guinanensis Aubl., bem como, a ultra-estrutura e o desenvolvimento dos canais florais e a ultra-estrutura dos canais do fruto desta mesma espécie Os canais florais e do fruto de Anacardium humile St.Hil. também foram estudados ultra-estruturalmente. Os canais dos ápices vegetativos de S. dulcis formam-se de modo esquizolisígeno e os florais de T. guianensis desenvolvem-se, de modo esquizógeno. As células epiteliais dos canais de S. dulcis e T. guianensis possuem retículo endoplasmático rugoso, ribossomos livres, plastídios alongados, de diferentes formatos, com presença de inclusões osmiofílicas e dictiossomos com produção de vesículas. Estas organelas estão envolvidas na secreção de um exsudato heterogêneo composto por substâncias hidrofílicas e lipofílicas. As células epiteliais do fruto de A. humile apresentam plastídios, em grande quantidade, de forma arredondada com sistema de membranas circular, que estão envolvidos na síntese de substâncias lipofílicas. Os resultados das análises ultra-estruturais das células epiteliais corroboram com os resultados previamente obtidos por estudo histoquímico, através deste estudo, substâncias lipídicas e hidrofílicas foram identificadas nos canais de T. guinanensis e S. dulcis e apenas substância lipídicas nos canais de A. humile. Baseado nos aspectos ultraestruturais dos canais secretores de T. guianensis e S. dulcis nós pudemos concluir que os plastídios das células epiteliais dos canais das duas espécies são diferentes, apesar destes secretarem exsudatos de composição semelhante. Um registro novo para a família é a presença de um grande número de plastídios circulares em células epiteliais do fruto de A. humile. O padrão encontrado entre os canais secretores das espécies estudadas é o modo écrino de liberação da secreção.
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