Fisiologia pós-colheita de frutos da palmeira Mauritia vinifera Mart. (Arecaceae)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Botanica Brasilica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062009000300008 |
Resumo: | Alterações pós-colheita no amadurecimento dos frutos de Mauritia vinifera (buriti), colhidos com coloração marrom clara, foram estudadas acompanhando-se: massa, volumes gasosos intercelulares, concentração de CO2 e O2 na atmosfera interna, firmeza e as evoluções de CO2 e etileno, tanto a 25 ºC quanto sob baixa temperatura (8 ºC). Os frutos apresentaram injúria de resfriamento quando armazenados a 8 ºC e não amadureceram ao serem retornados para 25 ºC. Sob umidade elevada, baixa transpiração, a conservação do buriti triplicou em comparação com os frutos armazenados em ambiente menos úmido (65 a 85%). A casca resistente destes frutos perde a firmeza e o arranjo compacto das escamas e torna-se mais frágil e mais permeável a gases durante o amadurecimento ou quando armazenados sob temperatura que causa injuria de resfriamento. Os frutos de buriti contém apenas cerca de 1% volume gasoso intercelular, o que é indicativo de susceptibilidade à injúria de impacto, mediante descolamento de escamas. No amadurecimento a polpa torna-se macia, conforme leitura de penetrômetro, diminuindo a resistência ao transporte dos frutos, que passam a ser facilmente amassados. Estes frutos apresentaram comportamento climatérico típico e o pico de evolução de CO2 ocorreu dois dias após o pico do etileno. As curvas de concentração interna de CO2 e de O2 no buriti foram diferentes de outros frutos previamente estudados pelo fato de sofrerem uma grande redução da resistência difusiva da casca, causada pela formação das aberturas entre as escamas durante o amadurecimento. |
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