Fisiologia pós-colheita de frutos da palmeira Syagrus oleracea (Mart.) Becc. (Arecaceae)
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/26678 https://dx.doi.org/10.1590/S0102-33062006000300003 |
Resumo: | Objetivou-se avaliar algumas das mudanças fisiológicas ocorridas durante o processo de amadurecimento pós-colheita dos frutos de Syagrus oleracea (gueroba), palmeira nativa da região Centro-Oeste brasileira, tais como: a perda de massa, volumes gasosos intercelulares, a concentração interna de CO2 e de O2 e a firmeza, as evoluções de CO2 e etileno tanto à temperatura ambiente (25 ºC) quanto à baixa temperatura (8 ºC). Para as análises foram utilizados frutos verdes desta palmeira, coletados no campus da Universidade de Brasília (UnB). Os frutos da gueroba se mostraram sensíveis à injúria por resfriamento. Quando armazenados à temperatura de 8 ºC, apresentaram sinais de injúria pelo frio e não amadureceram mesmo quando foram recolocados à temperatura ambiente (25 ºC). A ocorrência de pico de evolução de etileno e CO2 coincidente, no mesmo dia, e os padrões das curvas de concentração de CO2 e O2 na atmosfera interna com pico são evidências de que se trata de um fruto climatérico, bem como o fato da produção de etileno ter aumentado 12 vezes entre o verde-maduro e o pico. O valor obtido para os volumes gasosos intercelulares da gueroba coloca os seus frutos dentro da faixa de órgãos com média quantidade de volumes gasosos, média susceptibilidade à injúria de impacto e média susceptibilidade as injúrias de amassamento. |
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Fisiologia pós-colheita de frutos da palmeira Syagrus oleracea (Mart.) Becc. (Arecaceae)Post-harvest physiology of palm fruits of Syagrus oleracea (Mart.) Becc. (Arecaceae)AmadurecimentoAtmosfera internaClimatérioVolumes gasosos intercelularesObjetivou-se avaliar algumas das mudanças fisiológicas ocorridas durante o processo de amadurecimento pós-colheita dos frutos de Syagrus oleracea (gueroba), palmeira nativa da região Centro-Oeste brasileira, tais como: a perda de massa, volumes gasosos intercelulares, a concentração interna de CO2 e de O2 e a firmeza, as evoluções de CO2 e etileno tanto à temperatura ambiente (25 ºC) quanto à baixa temperatura (8 ºC). Para as análises foram utilizados frutos verdes desta palmeira, coletados no campus da Universidade de Brasília (UnB). Os frutos da gueroba se mostraram sensíveis à injúria por resfriamento. Quando armazenados à temperatura de 8 ºC, apresentaram sinais de injúria pelo frio e não amadureceram mesmo quando foram recolocados à temperatura ambiente (25 ºC). A ocorrência de pico de evolução de etileno e CO2 coincidente, no mesmo dia, e os padrões das curvas de concentração de CO2 e O2 na atmosfera interna com pico são evidências de que se trata de um fruto climatérico, bem como o fato da produção de etileno ter aumentado 12 vezes entre o verde-maduro e o pico. O valor obtido para os volumes gasosos intercelulares da gueroba coloca os seus frutos dentro da faixa de órgãos com média quantidade de volumes gasosos, média susceptibilidade à injúria de impacto e média susceptibilidade as injúrias de amassamento.Several aspects of post-harvest changes in fruits of a native palm species from the Central Plateau in mid-western Brazil were studied. Fruits of Syagrus oleracea (Mart.) Becc., commonly known as "gueroba", were evaluated regarding aspects such as: weight loss, internal gaseous volume, internal concentration of CO2 and O2, firmness, chilling injury and CO2 and ethylene evolution. Fruits of S. oleracea are sensitive to chilling injury when stored at low temperatures such as 8 ºC where they failed to ripen after storage. The occurrence of a simultaneous climateric peak for CO2 and ethylene plus the internal CO2 and O2 concentration patterns are strong evidence that this is a climateric fruit. The gaseous intercellular volumes obtained for S. oleracea fruits place them together with other organs that have medium quantity of these volumes, which means that this fruit may have medium susceptibility to impact injury and medium susceptibility to injury by compression.Em processamentoSociedade Botânica do Brasil2017-12-07T04:44:30Z2017-12-07T04:44:30Z2006info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfActa Bot. Bras.,v.20,n.3,p.523-528,2006http://repositorio.unb.br/handle/10482/26678https://dx.doi.org/10.1590/S0102-33062006000300003porSantelli, PauloCalbo, Maria Elisa RibeiroCalbo, Adonai Gimenezinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-08-28T16:21:33Zoai:repositorio.unb.br:10482/26678Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-08-28T16:21:33Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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