Diversidade alfa e beta no cerrado sensu strictu da Chapada Pratinha, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Felfili,Maria Cristina
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Felfili,Jeanine Maria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Botanica Brasilica
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062001000200010
Resumo: O bioma cerrado possui uma das mais ricas floras dentre as savanas mundiais com mais de 6000 espécies, abrange uma vasta extensão territorial, contém as três maiores bacias hidrográficas sul americanas, e se destaca pela elevada biodiversidade. O objetivo deste trabalho, que faz parte do Projeto Biogeografia do Bioma Cerrado, foi analisar as diversidades alfa e beta em comunidades de cerrado sensu stricto. Foram amostrados o Parque Nacional de Brasília, a Estação Ecológica de Águas Emendadas, a Area de Proteção Ambiental (APA) Gama-Cabeça de Veado, Silvânia-GO, Paracatu-MG e Patrocínio-MG. A amostragem foi aleatória com 10 parcelas de 20x50m em cada área de estudo. Foram incluídas plantas lenhosas, exceto lianas, que tivessem no mínimo 5cm de diâmetro. Foi calculada a diversidade alfa pelo teste de Shannon & Wienner e o de Simpson. A diversidade beta foi calculada pelo índice de Whittaker que mede a mudança ou taxa de substituição na composição de espécies de um local para outro. Foi efetuada a curva espécie-área para as 60 parcelas amostradas e efetuada a classificação por TWINSPAN. O cerrado sensu stricto da Chapada Pratinha pode ser diferenciado em duas zonas fitogeográficas: Distrito Federal-Silvânia e Paracatu-Patrocínio. Estas coincidem com um zoneamento por sistemas de terra que classifica a primeira zona como terras altas em contraposição à segunda.
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