Biologia floral e polinização de Arrabidaea conjugata (Vell.) Mart. (Bignoniaceae)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Botanica Brasilica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062005000300010 |
Resumo: | O trabalho aborda a biologia floral, a atividade forrageira dos visitantes florais (polinizadores e pilhadores), os eventos fenológicos e o sistema de reprodução de Arrabidaea conjugata (Vell.) Mart. (Bignoniaceae), em área de vegetação de restinga, município de Maricá, Rio de Janeiro, no período 1997 a 2000. A espécie estudada tem flores com antese diurna, lilases, tubulosas, hermafroditas, odoríferas e oferecem néctar como recurso floral. O néctar é secretado por um disco localizado na base do gineceu e é acumulado em câmara nectarífera. Os grãos de pólen são liberados gradativamente, prolongando-se a fase de doação de pólen. As abelhas Euglossa cordata Linnaeus, Centris analis Fabricius e C. tarsata Smith são os polinizadores da espécie. Destaca-se pilhagem primária de néctar, por abelhas, e secundária, por borboletas e beija-flor. A espécie é auto-incompatível, apresentando baixos índices de formação de frutos em condições naturais (Frutos/Flores = 12,2%). Foi registrado padrão de floração "cornucópia", entre os meses de dezembro a março (estação quente/chuvosa), com pico em janeiro. As sementes são anemocóricas e liberadas gradativamente na estação fria e seca. |
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