Fenologia de Syngonanthus mucugensis Giul. subsp. mucugensis e S. curralensis Moldenke (Eriocaulaceae), nos municípios de Mucugê e Morro do Chapéu, Chapada Diamantina, BA, Brasil
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Botanica Brasilica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062008000400007 |
Resumo: | Syngonanthus mucugensis subsp. mucugensis e S. curralensis são conhecidas como sempre-vivas por possuírem capítulos que permanecem com a aparência de vivos durante anos. São plantas herbáceas com distribuição agrupada, folhas reunidas em roseta e inflorescências monóicas tipo capítulo, flores alvas e reduzidas. Este estudo apresenta os padrões fenológicos dessas espécies, relacionando-os com fatores abióticos e modo provável de dispersão. As observações foram realizadas mensalmente entre agosto/2002 e setembro/2004, em campo rupestre, nos municípios de Mucugê e Morro do Chapéu, registrando-se presença/ausência das fenofases. A fase vegetativa constitui grande parte do ciclo fenológico, aproximadamente cinco meses, na estação chuvosa (novembro-março). Os escapos levam três a quatro meses do início do desenvolvimento até a presença de capítulos jovens. As flores estaminadas e pistiladas apresentam ântese no início da manhã; as flores estaminadas duram um dia, e o ciclo estaminado cerca de sete dias. As flores pistiladas duram três dias e o ciclo pistilado três a quatro dias. Não ocorre sobreposição temporal das fases estaminada e pistilada em um mesmo capítulo. As duas espécies apresentaram padrão de floração (junho-agosto) e frutificação (julho-novembro) anual, regular, com duração intermediária, na estação seca. A dispersão ocorre ca. 45 dias após a fecundação, estendendo-se por quatro meses, durante a estação seca e início das chuvas. O tipo de diásporo e a dispersão sazonal sugerem dispersão anemocórica e autocórica. |
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