Características estomáticas de pares congenéricos de cerrado e mata de galeria crescendo numa região transicional no Brasil central

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rossatto,Davi Rodrigo
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Hoffmann,William Arthur, Franco,Augusto César
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Botanica Brasilica
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062009000200021
Resumo: Em áreas protegidas do fogo, espécies arbóreas predominantemente florestais conseguem se estabelecer no cerrado e crescer lado a lado com espécies do mesmo gênero que são características destas formações savânicas. Devido às condições ambientais diferenciadas encontradas nas formações de cerrado e de mata, estas espécies congenéricas podem se comportar como grupos funcionais distintos. Neste trabalho foi realizado um estudo comparativo da anatomia dos estômatos e da condutância estomática e taxas de transpiração foliar em 10 pares de espécies congenéricas do cerrado e de mata de galeria e das relações entre as características estomáticas selecionadas e a condutância estomática, já que a morfologia dos estômatos e sua densidade afetam a área para difusão dos gases e sua trajetória através dos poros estomáticos. Cada par foi de uma família diferente. Para a maioria das espécies, a área do poro estomático foi o fator de maior influencia no processo de trocas gasosas, pela sua correlação com a condutância estomática, enquanto a densidade estomática mostrou uma correlação negativa significativa tanto com o comprimento da célula-guarda quanto com a área do poro estomático. As espécies do cerrado apresentaram valores significativamente maiores do comprimento da célula-guarda e do poro estomático. No entanto, para a maioria dos outros parâmetros estomáticos examinados, a maior parte da variação pode ser atribuída a diferenças entre os gêneros, sendo que a variação entre as espécies dos dois ambientes parece ser um produto da historia evolutiva de cada grupo e não reflete uma especialização ao ambiente de cerrado ou de mata de galeria.
id SBB-1_caaa613a461341a6b851787df3a8bb3c
oai_identifier_str oai:scielo:S0102-33062009000200021
network_acronym_str SBB-1
network_name_str Acta Botanica Brasilica
repository_id_str
spelling Características estomáticas de pares congenéricos de cerrado e mata de galeria crescendo numa região transicional no Brasil centralcondutância estomáticaestômatoporo estomáticotranspiraçãoEm áreas protegidas do fogo, espécies arbóreas predominantemente florestais conseguem se estabelecer no cerrado e crescer lado a lado com espécies do mesmo gênero que são características destas formações savânicas. Devido às condições ambientais diferenciadas encontradas nas formações de cerrado e de mata, estas espécies congenéricas podem se comportar como grupos funcionais distintos. Neste trabalho foi realizado um estudo comparativo da anatomia dos estômatos e da condutância estomática e taxas de transpiração foliar em 10 pares de espécies congenéricas do cerrado e de mata de galeria e das relações entre as características estomáticas selecionadas e a condutância estomática, já que a morfologia dos estômatos e sua densidade afetam a área para difusão dos gases e sua trajetória através dos poros estomáticos. Cada par foi de uma família diferente. Para a maioria das espécies, a área do poro estomático foi o fator de maior influencia no processo de trocas gasosas, pela sua correlação com a condutância estomática, enquanto a densidade estomática mostrou uma correlação negativa significativa tanto com o comprimento da célula-guarda quanto com a área do poro estomático. As espécies do cerrado apresentaram valores significativamente maiores do comprimento da célula-guarda e do poro estomático. No entanto, para a maioria dos outros parâmetros estomáticos examinados, a maior parte da variação pode ser atribuída a diferenças entre os gêneros, sendo que a variação entre as espécies dos dois ambientes parece ser um produto da historia evolutiva de cada grupo e não reflete uma especialização ao ambiente de cerrado ou de mata de galeria.Sociedade Botânica do Brasil2009-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062009000200021Acta Botanica Brasilica v.23 n.2 2009reponame:Acta Botanica Brasilicainstname:Sociedade Botânica do Brasil (SBB)instacron:SBB10.1590/S0102-33062009000200021info:eu-repo/semantics/openAccessRossatto,Davi RodrigoHoffmann,William ArthurFranco,Augusto Césarpor2009-09-14T00:00:00Zoai:scielo:S0102-33062009000200021Revistahttps://www.scielo.br/j/abb/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpacta@botanica.org.br||acta@botanica.org.br|| f.a.r.santos@gmail.com1677-941X0102-3306opendoar:2009-09-14T00:00Acta Botanica Brasilica - Sociedade Botânica do Brasil (SBB)false
dc.title.none.fl_str_mv Características estomáticas de pares congenéricos de cerrado e mata de galeria crescendo numa região transicional no Brasil central
title Características estomáticas de pares congenéricos de cerrado e mata de galeria crescendo numa região transicional no Brasil central
spellingShingle Características estomáticas de pares congenéricos de cerrado e mata de galeria crescendo numa região transicional no Brasil central
Rossatto,Davi Rodrigo
condutância estomática
estômato
poro estomático
transpiração
title_short Características estomáticas de pares congenéricos de cerrado e mata de galeria crescendo numa região transicional no Brasil central
title_full Características estomáticas de pares congenéricos de cerrado e mata de galeria crescendo numa região transicional no Brasil central
title_fullStr Características estomáticas de pares congenéricos de cerrado e mata de galeria crescendo numa região transicional no Brasil central
title_full_unstemmed Características estomáticas de pares congenéricos de cerrado e mata de galeria crescendo numa região transicional no Brasil central
title_sort Características estomáticas de pares congenéricos de cerrado e mata de galeria crescendo numa região transicional no Brasil central
author Rossatto,Davi Rodrigo
author_facet Rossatto,Davi Rodrigo
Hoffmann,William Arthur
Franco,Augusto César
author_role author
author2 Hoffmann,William Arthur
Franco,Augusto César
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Rossatto,Davi Rodrigo
Hoffmann,William Arthur
Franco,Augusto César
dc.subject.por.fl_str_mv condutância estomática
estômato
poro estomático
transpiração
topic condutância estomática
estômato
poro estomático
transpiração
description Em áreas protegidas do fogo, espécies arbóreas predominantemente florestais conseguem se estabelecer no cerrado e crescer lado a lado com espécies do mesmo gênero que são características destas formações savânicas. Devido às condições ambientais diferenciadas encontradas nas formações de cerrado e de mata, estas espécies congenéricas podem se comportar como grupos funcionais distintos. Neste trabalho foi realizado um estudo comparativo da anatomia dos estômatos e da condutância estomática e taxas de transpiração foliar em 10 pares de espécies congenéricas do cerrado e de mata de galeria e das relações entre as características estomáticas selecionadas e a condutância estomática, já que a morfologia dos estômatos e sua densidade afetam a área para difusão dos gases e sua trajetória através dos poros estomáticos. Cada par foi de uma família diferente. Para a maioria das espécies, a área do poro estomático foi o fator de maior influencia no processo de trocas gasosas, pela sua correlação com a condutância estomática, enquanto a densidade estomática mostrou uma correlação negativa significativa tanto com o comprimento da célula-guarda quanto com a área do poro estomático. As espécies do cerrado apresentaram valores significativamente maiores do comprimento da célula-guarda e do poro estomático. No entanto, para a maioria dos outros parâmetros estomáticos examinados, a maior parte da variação pode ser atribuída a diferenças entre os gêneros, sendo que a variação entre as espécies dos dois ambientes parece ser um produto da historia evolutiva de cada grupo e não reflete uma especialização ao ambiente de cerrado ou de mata de galeria.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062009000200021
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062009000200021
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0102-33062009000200021
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Botânica do Brasil
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Botânica do Brasil
dc.source.none.fl_str_mv Acta Botanica Brasilica v.23 n.2 2009
reponame:Acta Botanica Brasilica
instname:Sociedade Botânica do Brasil (SBB)
instacron:SBB
instname_str Sociedade Botânica do Brasil (SBB)
instacron_str SBB
institution SBB
reponame_str Acta Botanica Brasilica
collection Acta Botanica Brasilica
repository.name.fl_str_mv Acta Botanica Brasilica - Sociedade Botânica do Brasil (SBB)
repository.mail.fl_str_mv acta@botanica.org.br||acta@botanica.org.br|| f.a.r.santos@gmail.com
_version_ 1752126659146809344