Ajustando a RFR por Preditores de Discordância, “A RFR Ajustada”: Uma Metodologia Alternativa para Melhorar a Capacidade Diagnóstica dos Índices Coronarianos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernández-Rodríguez,Diego
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Casanova-Sandoval,Juan, Barriuso,Ignacio, Rivera,Kristian, Otaegui,Imanol, Blanco,Bruno García del, Jiménez,Teresa Gil, López-Pérez,Manuel, Rodríguez-Esteban,Marcos, Torres-Saura,Francisco, Díaz,Víctor Jiménez, Ocaranza-Sánchez,Raymundo, Disdier,Vicente Peral, Elvira,Guillermo Sánchez, Worner,Fernando
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2022001100705
Resumo: Resumo Fundamento Os limiares de corte para a “relação do ciclo completo de repouso” (RFR) oscilam em diferentes séries, sugerindo que as características da população podem influenciá-los. Da mesma forma, foram documentados preditores de discordância entre a RFR e a reserva de fluxo fracionado (FFR). O Estudo RECOPA, mostrou que a capacidade diagnóstica está reduzida na “zona cinzenta” da RFR, tornando necessária a realização de FFR para descartar ou confirmar isquemia. Objetivos Determinar os preditores de discordância, integrar as informações que eles fornecem em um índice clínico-fisiológico: a “RFR Ajustada”, e comparar sua concordância com o FFR. Métodos Usando dados do Estudo RECOPA, os preditores de discordância em relação à FFR foram determinados na “zona cinzenta” da RFR (0,86 a 0,92) para construir um índice (“RFR Ajustada”) que pesaria a RFR juntamente com os preditores de discordância e avaliar sua concordância com a FFR. Resultados Foram avaliadas 156 lesões em 141 pacientes. Os preditores de discordância foram: doença renal crônica, cardiopatia isquêmica prévia, lesões não envolvendo a artéria descendente anterior esquerda e síndrome coronariana aguda. Embora limitada, a “RFR Ajustada” melhorou a capacidade diagnóstica em comparação com a RFR na “zona cinzenta” (AUC-RFR = 0,651 versus AUC-“RFR Ajustada” = 0,749), mostrando também uma melhora em todos os índices diagnósticos quando foram estabelecidos limiares de corte otimizados (sensibilidade: 59% a 68%; especificidade: 62% a 75%; acurácia diagnóstica: 60% a 71%; razão de verossimilhança positiva: 1,51 a 2,34; razão de verossimilhança negativa: 0,64 a 0,37). Conclusões Ajustar a RFR integrando as informações fornecidas pelos preditores de discordância para obter a “RFR Ajustada” melhorou a capacidade diagnóstica em nossa população. Mais estudos são necessários para avaliar se os índices clínico-fisiológicos melhoram a capacidade diagnóstica da RFR ou de outros índices coronarianos.
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