Estudo das alterações ecocardiográficas nos primeiros seis meses após o transplante renal
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2012000600005 |
Resumo: | FUNDAMENTO: Alterações cardíacas são muito frequentes nos indivíduos portadores de doença renal crônica terminal e estão associadas com a morbimortalidade. OBJETIVOS: Avaliar as alterações evolutivas cardíacas após o transplante renal. MÉTODOS: Foram avaliados prospectivamente 40 pacientes com doença renal crônica terminal, imediatamente antes e com um mês, três meses e seis meses após o transplante renal, por meio de estudo ecocardiográfico com Doppler tecidual. Os parâmetros de massa ventricular, função sistólica e diastólica foram analisados. RESULTADOS: A média da idade foi 31,6 anos e 40% eram do sexo feminino. Observamos redução do diâmetro diastólico do VE (52,23 para 49,95 mm, p = 0,021) e do índice de massa do VE (131,48 para 113,039 g/m², p = 0,002) após o transplante renal. A razão E/e' média reduziu no terceiro e no sexto meses após o transplante renal em relação ao exame basal (8,13 e 7,85 vs 9,79, p < 0,05). A fração de ejeção aumentou a partir do primeiro mês do transplante renal em relação a exame basal (69,72% vs 65,68%, p < 0,05). A prevalência de disfunção diastólica reduziu 43% no período avaliado. A fração de ejeção e a razão E/e' média basais estiveram associadas com redução do índice de massa do VE após o transplante renal. O índice de massa do VE basal, o sexo feminino e a redução do fósforo sérico apresentaram associação com a redução da razão E/e' média após o transplante renal. CONCLUSÃO: O transplante renal promoveu alterações significativas nos parâmetros ecodopplercardiográficos de massa do VE, função sistólica e função diastólica nos pacientes com doença renal crônica terminal. |
id |
SBC-1_513e122302eefda594b792fcf7bef818 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0066-782X2012000600005 |
network_acronym_str |
SBC-1 |
network_name_str |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Estudo das alterações ecocardiográficas nos primeiros seis meses após o transplante renalNefropatias/complicaçõesfalência renal crônicatransplante de rim/mortalidadeecocardiografia dopplerFUNDAMENTO: Alterações cardíacas são muito frequentes nos indivíduos portadores de doença renal crônica terminal e estão associadas com a morbimortalidade. OBJETIVOS: Avaliar as alterações evolutivas cardíacas após o transplante renal. MÉTODOS: Foram avaliados prospectivamente 40 pacientes com doença renal crônica terminal, imediatamente antes e com um mês, três meses e seis meses após o transplante renal, por meio de estudo ecocardiográfico com Doppler tecidual. Os parâmetros de massa ventricular, função sistólica e diastólica foram analisados. RESULTADOS: A média da idade foi 31,6 anos e 40% eram do sexo feminino. Observamos redução do diâmetro diastólico do VE (52,23 para 49,95 mm, p = 0,021) e do índice de massa do VE (131,48 para 113,039 g/m², p = 0,002) após o transplante renal. A razão E/e' média reduziu no terceiro e no sexto meses após o transplante renal em relação ao exame basal (8,13 e 7,85 vs 9,79, p < 0,05). A fração de ejeção aumentou a partir do primeiro mês do transplante renal em relação a exame basal (69,72% vs 65,68%, p < 0,05). A prevalência de disfunção diastólica reduziu 43% no período avaliado. A fração de ejeção e a razão E/e' média basais estiveram associadas com redução do índice de massa do VE após o transplante renal. O índice de massa do VE basal, o sexo feminino e a redução do fósforo sérico apresentaram associação com a redução da razão E/e' média após o transplante renal. CONCLUSÃO: O transplante renal promoveu alterações significativas nos parâmetros ecodopplercardiográficos de massa do VE, função sistólica e função diastólica nos pacientes com doença renal crônica terminal.Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC2012-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2012000600005Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.98 n.6 2012reponame:Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)instacron:SBC10.1590/S0066-782X2012005000040info:eu-repo/semantics/openAccessSouza,Francival Leite deBezerra,Karenn BarrosSousa,Andréa RodriguesFerreira,Teresa Cristina AlvesOliveira,Maria Inês GomesMartins,Giovanna ParadaSilva,Fernando Alberto Costa CardosoSantos,Alcione MirandaSalgado Filho,Natalinopor2012-08-08T00:00:00Zoai:scielo:S0066-782X2012000600005Revistahttp://www.arquivosonline.com.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||arquivos@cardiol.br1678-41700066-782Xopendoar:2012-08-08T00:00Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Estudo das alterações ecocardiográficas nos primeiros seis meses após o transplante renal |
title |
Estudo das alterações ecocardiográficas nos primeiros seis meses após o transplante renal |
spellingShingle |
Estudo das alterações ecocardiográficas nos primeiros seis meses após o transplante renal Souza,Francival Leite de Nefropatias/complicações falência renal crônica transplante de rim/mortalidade ecocardiografia doppler |
title_short |
Estudo das alterações ecocardiográficas nos primeiros seis meses após o transplante renal |
title_full |
Estudo das alterações ecocardiográficas nos primeiros seis meses após o transplante renal |
title_fullStr |
Estudo das alterações ecocardiográficas nos primeiros seis meses após o transplante renal |
title_full_unstemmed |
Estudo das alterações ecocardiográficas nos primeiros seis meses após o transplante renal |
title_sort |
Estudo das alterações ecocardiográficas nos primeiros seis meses após o transplante renal |
author |
Souza,Francival Leite de |
author_facet |
Souza,Francival Leite de Bezerra,Karenn Barros Sousa,Andréa Rodrigues Ferreira,Teresa Cristina Alves Oliveira,Maria Inês Gomes Martins,Giovanna Parada Silva,Fernando Alberto Costa Cardoso Santos,Alcione Miranda Salgado Filho,Natalino |
author_role |
author |
author2 |
Bezerra,Karenn Barros Sousa,Andréa Rodrigues Ferreira,Teresa Cristina Alves Oliveira,Maria Inês Gomes Martins,Giovanna Parada Silva,Fernando Alberto Costa Cardoso Santos,Alcione Miranda Salgado Filho,Natalino |
author2_role |
author author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Souza,Francival Leite de Bezerra,Karenn Barros Sousa,Andréa Rodrigues Ferreira,Teresa Cristina Alves Oliveira,Maria Inês Gomes Martins,Giovanna Parada Silva,Fernando Alberto Costa Cardoso Santos,Alcione Miranda Salgado Filho,Natalino |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Nefropatias/complicações falência renal crônica transplante de rim/mortalidade ecocardiografia doppler |
topic |
Nefropatias/complicações falência renal crônica transplante de rim/mortalidade ecocardiografia doppler |
description |
FUNDAMENTO: Alterações cardíacas são muito frequentes nos indivíduos portadores de doença renal crônica terminal e estão associadas com a morbimortalidade. OBJETIVOS: Avaliar as alterações evolutivas cardíacas após o transplante renal. MÉTODOS: Foram avaliados prospectivamente 40 pacientes com doença renal crônica terminal, imediatamente antes e com um mês, três meses e seis meses após o transplante renal, por meio de estudo ecocardiográfico com Doppler tecidual. Os parâmetros de massa ventricular, função sistólica e diastólica foram analisados. RESULTADOS: A média da idade foi 31,6 anos e 40% eram do sexo feminino. Observamos redução do diâmetro diastólico do VE (52,23 para 49,95 mm, p = 0,021) e do índice de massa do VE (131,48 para 113,039 g/m², p = 0,002) após o transplante renal. A razão E/e' média reduziu no terceiro e no sexto meses após o transplante renal em relação ao exame basal (8,13 e 7,85 vs 9,79, p < 0,05). A fração de ejeção aumentou a partir do primeiro mês do transplante renal em relação a exame basal (69,72% vs 65,68%, p < 0,05). A prevalência de disfunção diastólica reduziu 43% no período avaliado. A fração de ejeção e a razão E/e' média basais estiveram associadas com redução do índice de massa do VE após o transplante renal. O índice de massa do VE basal, o sexo feminino e a redução do fósforo sérico apresentaram associação com a redução da razão E/e' média após o transplante renal. CONCLUSÃO: O transplante renal promoveu alterações significativas nos parâmetros ecodopplercardiográficos de massa do VE, função sistólica e função diastólica nos pacientes com doença renal crônica terminal. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2012000600005 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2012000600005 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0066-782X2012005000040 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC |
dc.source.none.fl_str_mv |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.98 n.6 2012 reponame:Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) instname:Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) instacron:SBC |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) |
instacron_str |
SBC |
institution |
SBC |
reponame_str |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
collection |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) |
repository.mail.fl_str_mv |
||arquivos@cardiol.br |
_version_ |
1752126561971077120 |