Gravidade da lesão angiográfica coronariana e polimorfismo da APOE nas síndromes coronarianas agudas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias,Arlisa Monteiro de Castro
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Reis,Amália Faria dos, Saud,Claudia Guerra Murad, Chilinque,Maria das Graças Leitão, Leite,Rafaela Ferreira, Abdalah,Rosemery Nunes Cardoso, Fiqueiredo,Mariana Ferreira, Ribeiro,Georgina Severo, Faria,Carlos Augusto Cardozo de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2009000900005
Resumo: FUNDAMENTO: Existem evidências de associação entre o polimorfismo da apolipoproteína E (APOE) e a doença coronariana, entretanto há controvérsias. OBJETIVO: Avaliar a associação entre o número de vasos coronarianos acometidos por obstrução significativa definida por angiografia, o polimorfismo da APOE e as variáveis clínicas. MÉTODOS: Estudo transversal multicêntrico que envolveu 207 pacientes (138 homens) com síndrome coronariana aguda (SCA) em Niterói (RJ - Brasil), os quais realizaram angiografia coronariana e determinação do genótipo para o polimorfismo APOE *2*3*4, pelo método de Restriction Fragment Length Polymorphism (RFLP). RESULTADOS: A frequência dos alelos APOE *2 foi de 6,8%, *3 foi de 82,5%, e *4 foi de 10,7%. Quanto ao número de vasos lesados, 27% dos pacientes apresentavam obstrução uniarterial, 33,8%, biarterial, e 39,1%, triarterial ou de tronco da coronária esquerda. O grau de lesão multivascular não se relacionou com a presença do alelo *4 (p = 0,78), mas com a idade > 55 anos (p = 0,025), o ex-tabagismo (p = 0,004) e a dislipidemia (p = 0,05) na análise multivariada e com doença arterial coronariana prévia (p = 0,05), diabete (p = 0,038) e síndrome metabólica (p = 0,021) na análise univariada. A prevalência de dislipidemia, diabete e hipertensão arterial sistêmica (HAS) foi elevada em relação a estudos semelhantes, com aumento progressivo da prevalência de HAS (p = 0,59) e de diabete (p = 0,06), de acordo com o número de vasos lesados. CONCLUSÃO: O polimorfismo da APOE não se associou ao número de vasos coronarianos com obstrução significativa em qualquer faixa etária. Por outro lado, a idade > 55 anos, o ex-tabagismo e a dislipidemia associaram-se à lesão multivascular.
id SBC-1_c9e447937b275774637b571e1c81e04b
oai_identifier_str oai:scielo:S0066-782X2009000900005
network_acronym_str SBC-1
network_name_str Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)
repository_id_str
spelling Gravidade da lesão angiográfica coronariana e polimorfismo da APOE nas síndromes coronarianas agudasApolipoproteína E2síndrome coronariana agudapolimorfismo genéticoangiografia coronarianaFUNDAMENTO: Existem evidências de associação entre o polimorfismo da apolipoproteína E (APOE) e a doença coronariana, entretanto há controvérsias. OBJETIVO: Avaliar a associação entre o número de vasos coronarianos acometidos por obstrução significativa definida por angiografia, o polimorfismo da APOE e as variáveis clínicas. MÉTODOS: Estudo transversal multicêntrico que envolveu 207 pacientes (138 homens) com síndrome coronariana aguda (SCA) em Niterói (RJ - Brasil), os quais realizaram angiografia coronariana e determinação do genótipo para o polimorfismo APOE *2*3*4, pelo método de Restriction Fragment Length Polymorphism (RFLP). RESULTADOS: A frequência dos alelos APOE *2 foi de 6,8%, *3 foi de 82,5%, e *4 foi de 10,7%. Quanto ao número de vasos lesados, 27% dos pacientes apresentavam obstrução uniarterial, 33,8%, biarterial, e 39,1%, triarterial ou de tronco da coronária esquerda. O grau de lesão multivascular não se relacionou com a presença do alelo *4 (p = 0,78), mas com a idade > 55 anos (p = 0,025), o ex-tabagismo (p = 0,004) e a dislipidemia (p = 0,05) na análise multivariada e com doença arterial coronariana prévia (p = 0,05), diabete (p = 0,038) e síndrome metabólica (p = 0,021) na análise univariada. A prevalência de dislipidemia, diabete e hipertensão arterial sistêmica (HAS) foi elevada em relação a estudos semelhantes, com aumento progressivo da prevalência de HAS (p = 0,59) e de diabete (p = 0,06), de acordo com o número de vasos lesados. CONCLUSÃO: O polimorfismo da APOE não se associou ao número de vasos coronarianos com obstrução significativa em qualquer faixa etária. Por outro lado, a idade > 55 anos, o ex-tabagismo e a dislipidemia associaram-se à lesão multivascular.Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC2009-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2009000900005Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.93 n.3 2009reponame:Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)instacron:SBC10.1590/S0066-782X2009000900005info:eu-repo/semantics/openAccessDias,Arlisa Monteiro de CastroReis,Amália Faria dosSaud,Claudia Guerra MuradChilinque,Maria das Graças LeitãoLeite,Rafaela FerreiraAbdalah,Rosemery Nunes CardosoFiqueiredo,Mariana FerreiraRibeiro,Georgina SeveroFaria,Carlos Augusto Cardozo depor2009-10-22T00:00:00Zoai:scielo:S0066-782X2009000900005Revistahttp://www.arquivosonline.com.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||arquivos@cardiol.br1678-41700066-782Xopendoar:2009-10-22T00:00Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)false
dc.title.none.fl_str_mv Gravidade da lesão angiográfica coronariana e polimorfismo da APOE nas síndromes coronarianas agudas
title Gravidade da lesão angiográfica coronariana e polimorfismo da APOE nas síndromes coronarianas agudas
spellingShingle Gravidade da lesão angiográfica coronariana e polimorfismo da APOE nas síndromes coronarianas agudas
Dias,Arlisa Monteiro de Castro
Apolipoproteína E2
síndrome coronariana aguda
polimorfismo genético
angiografia coronariana
title_short Gravidade da lesão angiográfica coronariana e polimorfismo da APOE nas síndromes coronarianas agudas
title_full Gravidade da lesão angiográfica coronariana e polimorfismo da APOE nas síndromes coronarianas agudas
title_fullStr Gravidade da lesão angiográfica coronariana e polimorfismo da APOE nas síndromes coronarianas agudas
title_full_unstemmed Gravidade da lesão angiográfica coronariana e polimorfismo da APOE nas síndromes coronarianas agudas
title_sort Gravidade da lesão angiográfica coronariana e polimorfismo da APOE nas síndromes coronarianas agudas
author Dias,Arlisa Monteiro de Castro
author_facet Dias,Arlisa Monteiro de Castro
Reis,Amália Faria dos
Saud,Claudia Guerra Murad
Chilinque,Maria das Graças Leitão
Leite,Rafaela Ferreira
Abdalah,Rosemery Nunes Cardoso
Fiqueiredo,Mariana Ferreira
Ribeiro,Georgina Severo
Faria,Carlos Augusto Cardozo de
author_role author
author2 Reis,Amália Faria dos
Saud,Claudia Guerra Murad
Chilinque,Maria das Graças Leitão
Leite,Rafaela Ferreira
Abdalah,Rosemery Nunes Cardoso
Fiqueiredo,Mariana Ferreira
Ribeiro,Georgina Severo
Faria,Carlos Augusto Cardozo de
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Dias,Arlisa Monteiro de Castro
Reis,Amália Faria dos
Saud,Claudia Guerra Murad
Chilinque,Maria das Graças Leitão
Leite,Rafaela Ferreira
Abdalah,Rosemery Nunes Cardoso
Fiqueiredo,Mariana Ferreira
Ribeiro,Georgina Severo
Faria,Carlos Augusto Cardozo de
dc.subject.por.fl_str_mv Apolipoproteína E2
síndrome coronariana aguda
polimorfismo genético
angiografia coronariana
topic Apolipoproteína E2
síndrome coronariana aguda
polimorfismo genético
angiografia coronariana
description FUNDAMENTO: Existem evidências de associação entre o polimorfismo da apolipoproteína E (APOE) e a doença coronariana, entretanto há controvérsias. OBJETIVO: Avaliar a associação entre o número de vasos coronarianos acometidos por obstrução significativa definida por angiografia, o polimorfismo da APOE e as variáveis clínicas. MÉTODOS: Estudo transversal multicêntrico que envolveu 207 pacientes (138 homens) com síndrome coronariana aguda (SCA) em Niterói (RJ - Brasil), os quais realizaram angiografia coronariana e determinação do genótipo para o polimorfismo APOE *2*3*4, pelo método de Restriction Fragment Length Polymorphism (RFLP). RESULTADOS: A frequência dos alelos APOE *2 foi de 6,8%, *3 foi de 82,5%, e *4 foi de 10,7%. Quanto ao número de vasos lesados, 27% dos pacientes apresentavam obstrução uniarterial, 33,8%, biarterial, e 39,1%, triarterial ou de tronco da coronária esquerda. O grau de lesão multivascular não se relacionou com a presença do alelo *4 (p = 0,78), mas com a idade > 55 anos (p = 0,025), o ex-tabagismo (p = 0,004) e a dislipidemia (p = 0,05) na análise multivariada e com doença arterial coronariana prévia (p = 0,05), diabete (p = 0,038) e síndrome metabólica (p = 0,021) na análise univariada. A prevalência de dislipidemia, diabete e hipertensão arterial sistêmica (HAS) foi elevada em relação a estudos semelhantes, com aumento progressivo da prevalência de HAS (p = 0,59) e de diabete (p = 0,06), de acordo com o número de vasos lesados. CONCLUSÃO: O polimorfismo da APOE não se associou ao número de vasos coronarianos com obstrução significativa em qualquer faixa etária. Por outro lado, a idade > 55 anos, o ex-tabagismo e a dislipidemia associaram-se à lesão multivascular.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2009000900005
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2009000900005
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0066-782X2009000900005
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC
dc.source.none.fl_str_mv Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.93 n.3 2009
reponame:Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
instacron:SBC
instname_str Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
instacron_str SBC
institution SBC
reponame_str Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)
collection Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)
repository.name.fl_str_mv Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
repository.mail.fl_str_mv ||arquivos@cardiol.br
_version_ 1752126557154967552