Cirurgia valvar mitral e da comunicação interatrial: abordagem minimamente invasiva ou por esternotomia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro Neto,Josué V.
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Melo,Emanuel, Fernandes,Juliana, Gomes,Regina, Freitas,Caroline, Machado,João, Martins,Francisco, Barbosa,Aloísio, Oliveira,Bernardo, Gondim,Cesar
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2012001100001
Resumo: FUNDAMENTO: Para diminuir o trauma cirúrgico em procedimentos cardiovasculares, técnicas Minimamente Invasivas (MI) foram alternativamente introduzidas. OBJETIVO: Comparar o acesso cirúrgico MI com a Esternotomia Mediana (EM) para tratar a cardiopatia valvar mitral (VM) e a Comunicação Interatrial (CIA). MÉTODOS: Estudo prospectivo onde quarenta pacientes foram submetidos a cirurgia para correção de cardiopatia VM ou CIA. Foram divididos em: grupo A (GA) (n = 20), de acesso por minitoracotomia direita com videoassistência, e grupo B (GB) (n = 20), de acesso por EM. Comparamos: tempo de pinçamento aórtico e circulação extracorpórea, tempo de permanência na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), tempo de hospitalização e morbidade. RESULTADOS: Quinze pacientes foram submetidos a procedimento VM e 5 a correção de CIA, em cada grupo. Houve nove trocas mitrais (sete bioprotéticas e duas mecânicas) e seis reconstruções no GA, e 10 trocas (todas bioprotéticas) e cinco reconstruções no GB. As médias de tempo de pinçamento aórtico e circulação extracorpórea, em minutos, foram 65,1 ± 29,3 no GA, e 50,2 ± 21,4 no GB (p = 0,074); e 91,8 ± 35 no GA, e 63,7 ± 27,3 no GB (p = 0,008). As médias de tempo de UTI, em horas, foram 51,7 ± 16,3 no GA, e 55,8 ± 17,5 no GB (p = 0,45). Os tempos de hospitalização, em dias, foram 5,2 ± 1 no GA, e 6,4 ± 1,5 no GB (p = 0,009). CONCLUSÃO: O acesso MI para correção da cardiopatia VM e da CIA implicaram em maior tempo de circulação extracorpórea para a finalização do procedimento principal sem, no entanto, afetar a recuperação do paciente. Os pacientes tratados de forma MI tiveram alta hospitalar mais cedo que os pacientes tratados com esternotomia.
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