Medição do Fluxo Sanguíneo Coronário em Angiogramas Coronários Convencionais por um Novo Método Baseado na Detecção da Densidade de Contraste. Uma Visão Fisiológica
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Data de Publicação: | 2020 |
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Título da fonte: | Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2020001100503 |
Resumo: | Resumo Fundamento O grau de fluxo TIMI e a contagem quadro a quadro TIMI corrigida (CTFC) são métodos amplamente utilizados para avaliar o fluxo sanguíneo coronariano angiográfico. A medição do fluxo sanguíneo coronariano (FSC) na coronariografia (CAG) padrão despertou grande interesse recentemente, tentando combinar o conceito de CTFC com novos métodos para pós-angioplastia e avaliação da síndrome cardíaca X. Além disso, o fluxo coronariano lento é considerado um critério importante para a angina microvascular. Objetivo Explorar uma nova abordagem de medição angiográfica quantitativa do FSC com base na detecção densitométrica de contraste na CAG offline, usando um software acessível para obter uma avaliação mais precisa e confiável do FSC. Métodos Trinta pacientes foram estudados e divididos em 2 grupos: fluxo sanguíneo coronariano normal (FN) e fluxo sanguíneo coronariano lento (FL), de acordo com a definição da CTFC. O MD foi aplicado à amostra do estudo para diferenciar entre FN e FL. A estatística não paramétrica foi usada para avaliar diferenças entre os grupos com p<0,05. Resultados O valor de referência normal do MD obtido para o fluxo sanguíneo coronariano foi de 9 [5–10] quadros. Os grupos FN vs. FL foi comparado e expresso como mediana [intervalo interquartil], para a artéria descendente anterior esquerda: 10 [7–11] vs. 21 [8–33]; p=0,016; artéria circunflexa: 9 [4–13] vs. 14 [11–30]; p=0,012 e artéria coronária direita: 5 [3–11] vs. 13 [8–26]; p=0,009. Conclusão O MD mostrou a viabilidade de medir o fluxo sanguíneo coronariano com precisão, consistência e reprodutibilidade em um angiograma coronariano padrão, mostrando a capacidade adicional de diferenciar FN de FL em pacientes com dor precordial e artérias coronárias normais. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(3):503-512) |
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Medição do Fluxo Sanguíneo Coronário em Angiogramas Coronários Convencionais por um Novo Método Baseado na Detecção da Densidade de Contraste. Uma Visão FisiológicaDoença da Artéria CoronarianaSíndrome Cardíaca XCirculação Sanguínea/fisiopatologiaAngina estávelAngina MicrovascularAngiografia Coronária/métodosResumo Fundamento O grau de fluxo TIMI e a contagem quadro a quadro TIMI corrigida (CTFC) são métodos amplamente utilizados para avaliar o fluxo sanguíneo coronariano angiográfico. A medição do fluxo sanguíneo coronariano (FSC) na coronariografia (CAG) padrão despertou grande interesse recentemente, tentando combinar o conceito de CTFC com novos métodos para pós-angioplastia e avaliação da síndrome cardíaca X. Além disso, o fluxo coronariano lento é considerado um critério importante para a angina microvascular. Objetivo Explorar uma nova abordagem de medição angiográfica quantitativa do FSC com base na detecção densitométrica de contraste na CAG offline, usando um software acessível para obter uma avaliação mais precisa e confiável do FSC. Métodos Trinta pacientes foram estudados e divididos em 2 grupos: fluxo sanguíneo coronariano normal (FN) e fluxo sanguíneo coronariano lento (FL), de acordo com a definição da CTFC. O MD foi aplicado à amostra do estudo para diferenciar entre FN e FL. A estatística não paramétrica foi usada para avaliar diferenças entre os grupos com p<0,05. Resultados O valor de referência normal do MD obtido para o fluxo sanguíneo coronariano foi de 9 [5–10] quadros. Os grupos FN vs. FL foi comparado e expresso como mediana [intervalo interquartil], para a artéria descendente anterior esquerda: 10 [7–11] vs. 21 [8–33]; p=0,016; artéria circunflexa: 9 [4–13] vs. 14 [11–30]; p=0,012 e artéria coronária direita: 5 [3–11] vs. 13 [8–26]; p=0,009. Conclusão O MD mostrou a viabilidade de medir o fluxo sanguíneo coronariano com precisão, consistência e reprodutibilidade em um angiograma coronariano padrão, mostrando a capacidade adicional de diferenciar FN de FL em pacientes com dor precordial e artérias coronárias normais. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(3):503-512)Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC2020-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2020001100503Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.115 n.3 2020reponame:Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)instacron:SBC10.36660/abc.20180283info:eu-repo/semantics/openAccessLopez-Hidalgo,MiguelEblen-Zajjur,Antoniopor2020-09-30T00:00:00Zoai:scielo:S0066-782X2020001100503Revistahttp://www.arquivosonline.com.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||arquivos@cardiol.br1678-41700066-782Xopendoar:2020-09-30T00:00Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)false |
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