Aprotinina não influencia troponina I, NTproBNP e função renal em crianças operadas com circulação extracorpórea
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382009000500014 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar se o uso de aprotinina em altas doses hemostáticas pode influenciar as funções miocárdicas, renais e metabólicas em crianças operadas com circulação extracorpórea (CEC). MÉTODOS: Estudo prospectivo randomizado em crianças de 30 dias a 4 anos de idade, submetidas à correção de cardiopatia congênita acianogênica, com CEC e divididas em dois grupos, um denominado Controle (n=9) e o outro, Aprotinina (n=10). Neste, a droga foi administrada antes e durante a CEC. As disfunções miocárdicas e multiorgânicas foram analisadas por marcadores clínicos e bioquímicos. Foram consideradas significantes as diferenças com P<0,05. RESULTADOS: Os grupos foram semelhantes quanto às variáveis demográficas e intra-operatórias, exceto por maior hemodiluição no Grupo Aprotinina. Não houve benefício quanto aos tempos de ventilação pulmonar mecânica, permanência no Centro de Terapia Intensiva Pediátrica (CTIP) e hospitalar, nem quanto ao uso de inotrópicos e função renal. A relação PaO2/FiO2 (pressão parcial de oxigênio arterial/fração inspirada de oxigênio) apresentou queda significativa com 24h PO, no Grupo Controle. As perdas sanguíneas foram semelhantes nos dois grupos. Os marcadores troponina I cardíaca (cTnI), fração MB da creatinofosfoquinase (CKMB), transaminase glutâmico-oxalacética (TGO) e fração amino-terminal do peptídio natriurético tipo B (NT-proBNP) não apresentaram diferenças marcantes inter-grupos. A lactatemia e acidose metabólica pós-CEC foi maior no Grupo Aprotinina. Não houve complicações tromboembólicas, neurológicas ou de hipersensibilidade com o uso da aprotinina. CONCLUSÃO: A aprotinina em altas doses não influenciou significativamente nos marcadores séricos troponina I e NTproBNP e de função renal, porém foi associado com maior hemodiluição, lactatemia e acidose metabólica. |
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Aprotinina não influencia troponina I, NTproBNP e função renal em crianças operadas com circulação extracorpóreaProcedimentos cirúrgicos cardiovascularesCirculação extracorpóreaAprotininaTroponina IPeptídeos natriuréticosOBJETIVO: Avaliar se o uso de aprotinina em altas doses hemostáticas pode influenciar as funções miocárdicas, renais e metabólicas em crianças operadas com circulação extracorpórea (CEC). MÉTODOS: Estudo prospectivo randomizado em crianças de 30 dias a 4 anos de idade, submetidas à correção de cardiopatia congênita acianogênica, com CEC e divididas em dois grupos, um denominado Controle (n=9) e o outro, Aprotinina (n=10). Neste, a droga foi administrada antes e durante a CEC. As disfunções miocárdicas e multiorgânicas foram analisadas por marcadores clínicos e bioquímicos. Foram consideradas significantes as diferenças com P<0,05. RESULTADOS: Os grupos foram semelhantes quanto às variáveis demográficas e intra-operatórias, exceto por maior hemodiluição no Grupo Aprotinina. Não houve benefício quanto aos tempos de ventilação pulmonar mecânica, permanência no Centro de Terapia Intensiva Pediátrica (CTIP) e hospitalar, nem quanto ao uso de inotrópicos e função renal. A relação PaO2/FiO2 (pressão parcial de oxigênio arterial/fração inspirada de oxigênio) apresentou queda significativa com 24h PO, no Grupo Controle. As perdas sanguíneas foram semelhantes nos dois grupos. Os marcadores troponina I cardíaca (cTnI), fração MB da creatinofosfoquinase (CKMB), transaminase glutâmico-oxalacética (TGO) e fração amino-terminal do peptídio natriurético tipo B (NT-proBNP) não apresentaram diferenças marcantes inter-grupos. A lactatemia e acidose metabólica pós-CEC foi maior no Grupo Aprotinina. Não houve complicações tromboembólicas, neurológicas ou de hipersensibilidade com o uso da aprotinina. CONCLUSÃO: A aprotinina em altas doses não influenciou significativamente nos marcadores séricos troponina I e NTproBNP e de função renal, porém foi associado com maior hemodiluição, lactatemia e acidose metabólica.Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular2009-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382009000500014Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.24 n.4 2009reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)instacron:SBCCV10.1590/S0102-76382009000500014info:eu-repo/semantics/openAccessFerreira,Cesar AugustoVicente,Walter Villela de AndradeÉvora,Paulo Roberto BarbosaRodrigues,Alfredo JoséKlamt,Jyrson GuilhermeCarlotti,Ana Paula de Carvalho PanzeriCarmona,FábioManso,Paulo Henriquepor2010-04-07T00:00:00Zoai:scielo:S0102-76382009000500014Revistahttp://www.rbccv.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br1678-97410102-7638opendoar:2010-04-07T00:00Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)false |
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