Há espaço para o tratamento endovascular nas dissecções crônicas da aorta descendente?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382007000400010 |
Resumo: | OBJETIVO: Questões relativas a quais pacientes/doenças que efetivamente deveriam ser submetidos ao tratamento endovascular ainda geram controvérsias. O objetivo deste trabalho visa a questionar o tratamento endovascular nas dissecções crônicas tipo B de Stanford. MÉTODOS: No período de 2003 a 2006, 11 pacientes portadores de dissecção crônica da aorta tipo B de Stanford com dilatação somente no tórax (diâmetro > 5,5cm), foram submetidos à colocação de prótese endovascular autoexpansível pela artéria femoral. Todos os pacientes foram submetidos à angiotomografia de controle com 6 meses, 1 ano e após, anualmente, com o intuito de avaliar a presença de fluxo na falsa luz e estudar a evolução dos diâmetros da aorta torácica descendente e abdominal no decorrer do tempo. Para esta análise foram utilizados os testes Anova de duas vias para medidas repetidas e o qui-quadrado com o programa SPSS 13. RESULTADOS: Não houve mortalidade hospitalar. Nenhum paciente apresentou endoleak imediatamente após a operação. Durante o período de seguimento médio de 28 meses/paciente, não houve óbitos, um paciente foi submetido à substituição da aorta tóraco-abdominal e dois aguardam esta mesma intervenção. A endoprótese interrompeu o fluxo na falsa luz no tórax em 72,7% dos pacientes e, no abdome, somente em 18,2%, porém isto não implicou na redução dos diâmetros da aorta torácica nem abdominal. CONCLUSÃO: O tratamento endovascular nas dissecções crônicas tipo B de Stanford parece não ser suficiente para tratar esses pacientes no curto/médio prazo, apesar do tamanho reduzido da amostra estudada. |
id |
SBCCV-1_4153df00344e532a5ab8e540fc421230 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-76382007000400010 |
network_acronym_str |
SBCCV-1 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Há espaço para o tratamento endovascular nas dissecções crônicas da aorta descendente?Aneurisma dissecante/cirurgiaAorta/cirurgiaAorta torácica/cirurgiaAneurisma aórtico/cirurgiaContenedoresProcedimentos cirúrgicos vascularesOBJETIVO: Questões relativas a quais pacientes/doenças que efetivamente deveriam ser submetidos ao tratamento endovascular ainda geram controvérsias. O objetivo deste trabalho visa a questionar o tratamento endovascular nas dissecções crônicas tipo B de Stanford. MÉTODOS: No período de 2003 a 2006, 11 pacientes portadores de dissecção crônica da aorta tipo B de Stanford com dilatação somente no tórax (diâmetro > 5,5cm), foram submetidos à colocação de prótese endovascular autoexpansível pela artéria femoral. Todos os pacientes foram submetidos à angiotomografia de controle com 6 meses, 1 ano e após, anualmente, com o intuito de avaliar a presença de fluxo na falsa luz e estudar a evolução dos diâmetros da aorta torácica descendente e abdominal no decorrer do tempo. Para esta análise foram utilizados os testes Anova de duas vias para medidas repetidas e o qui-quadrado com o programa SPSS 13. RESULTADOS: Não houve mortalidade hospitalar. Nenhum paciente apresentou endoleak imediatamente após a operação. Durante o período de seguimento médio de 28 meses/paciente, não houve óbitos, um paciente foi submetido à substituição da aorta tóraco-abdominal e dois aguardam esta mesma intervenção. A endoprótese interrompeu o fluxo na falsa luz no tórax em 72,7% dos pacientes e, no abdome, somente em 18,2%, porém isto não implicou na redução dos diâmetros da aorta torácica nem abdominal. CONCLUSÃO: O tratamento endovascular nas dissecções crônicas tipo B de Stanford parece não ser suficiente para tratar esses pacientes no curto/médio prazo, apesar do tamanho reduzido da amostra estudada.Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular2007-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382007000400010Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.22 n.4 2007reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)instacron:SBCCV10.1590/S0102-76382007000400010info:eu-repo/semantics/openAccessDias,Ricardo RibeiroJudas,GustavoOliveira,Marco A. P.Malbouisson,Luiz M. S.Fiorelli,Alfredo I.Stolf,Noedir A. G.por2008-05-13T00:00:00Zoai:scielo:S0102-76382007000400010Revistahttp://www.rbccv.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br1678-97410102-7638opendoar:2008-05-13T00:00Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Há espaço para o tratamento endovascular nas dissecções crônicas da aorta descendente? |
title |
Há espaço para o tratamento endovascular nas dissecções crônicas da aorta descendente? |
spellingShingle |
Há espaço para o tratamento endovascular nas dissecções crônicas da aorta descendente? Dias,Ricardo Ribeiro Aneurisma dissecante/cirurgia Aorta/cirurgia Aorta torácica/cirurgia Aneurisma aórtico/cirurgia Contenedores Procedimentos cirúrgicos vasculares |
title_short |
Há espaço para o tratamento endovascular nas dissecções crônicas da aorta descendente? |
title_full |
Há espaço para o tratamento endovascular nas dissecções crônicas da aorta descendente? |
title_fullStr |
Há espaço para o tratamento endovascular nas dissecções crônicas da aorta descendente? |
title_full_unstemmed |
Há espaço para o tratamento endovascular nas dissecções crônicas da aorta descendente? |
title_sort |
Há espaço para o tratamento endovascular nas dissecções crônicas da aorta descendente? |
author |
Dias,Ricardo Ribeiro |
author_facet |
Dias,Ricardo Ribeiro Judas,Gustavo Oliveira,Marco A. P. Malbouisson,Luiz M. S. Fiorelli,Alfredo I. Stolf,Noedir A. G. |
author_role |
author |
author2 |
Judas,Gustavo Oliveira,Marco A. P. Malbouisson,Luiz M. S. Fiorelli,Alfredo I. Stolf,Noedir A. G. |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Dias,Ricardo Ribeiro Judas,Gustavo Oliveira,Marco A. P. Malbouisson,Luiz M. S. Fiorelli,Alfredo I. Stolf,Noedir A. G. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Aneurisma dissecante/cirurgia Aorta/cirurgia Aorta torácica/cirurgia Aneurisma aórtico/cirurgia Contenedores Procedimentos cirúrgicos vasculares |
topic |
Aneurisma dissecante/cirurgia Aorta/cirurgia Aorta torácica/cirurgia Aneurisma aórtico/cirurgia Contenedores Procedimentos cirúrgicos vasculares |
description |
OBJETIVO: Questões relativas a quais pacientes/doenças que efetivamente deveriam ser submetidos ao tratamento endovascular ainda geram controvérsias. O objetivo deste trabalho visa a questionar o tratamento endovascular nas dissecções crônicas tipo B de Stanford. MÉTODOS: No período de 2003 a 2006, 11 pacientes portadores de dissecção crônica da aorta tipo B de Stanford com dilatação somente no tórax (diâmetro > 5,5cm), foram submetidos à colocação de prótese endovascular autoexpansível pela artéria femoral. Todos os pacientes foram submetidos à angiotomografia de controle com 6 meses, 1 ano e após, anualmente, com o intuito de avaliar a presença de fluxo na falsa luz e estudar a evolução dos diâmetros da aorta torácica descendente e abdominal no decorrer do tempo. Para esta análise foram utilizados os testes Anova de duas vias para medidas repetidas e o qui-quadrado com o programa SPSS 13. RESULTADOS: Não houve mortalidade hospitalar. Nenhum paciente apresentou endoleak imediatamente após a operação. Durante o período de seguimento médio de 28 meses/paciente, não houve óbitos, um paciente foi submetido à substituição da aorta tóraco-abdominal e dois aguardam esta mesma intervenção. A endoprótese interrompeu o fluxo na falsa luz no tórax em 72,7% dos pacientes e, no abdome, somente em 18,2%, porém isto não implicou na redução dos diâmetros da aorta torácica nem abdominal. CONCLUSÃO: O tratamento endovascular nas dissecções crônicas tipo B de Stanford parece não ser suficiente para tratar esses pacientes no curto/médio prazo, apesar do tamanho reduzido da amostra estudada. |
publishDate |
2007 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2007-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382007000400010 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382007000400010 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0102-76382007000400010 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.22 n.4 2007 reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV) instacron:SBCCV |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV) |
instacron_str |
SBCCV |
institution |
SBCCV |
reponame_str |
Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
collection |
Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV) |
repository.mail.fl_str_mv |
||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br |
_version_ |
1752126595993174016 |