"Stent" auto-expansível nas dissecções da aorta tipo B

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PEREIRA,Wagner Michael
Data de Publicação: 1999
Outros Autores: FROTA FILHO,José Dario, SALES,Marcela, DELATORRE,Nilton, LEÃES,Paulo E., BLACHER,Celso, LÚCIO,Eraldo, PEREIRA,Patrícia Q., SILVEIRA,Pierre G., BONAMIGO,Telmo P., LUCCHESE,Fernando A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381999000300005
Resumo: O tratamento clínico das dissecções agudas da aorta do tipo B tem mortalidade em torno de 25% menor que a mortalidade cirúrgica. O tratamento cirúrgico das dissecções crônicas também produz uma morbidade e mortalidade elevadas. A utilização de "stents"auto-expansíveis endovasculares pode ser uma nova alternativa no tratamento destas lesões. De abril a dezembro de 1998 foram implantados 15 "stents" endovasculares, 10 em dissecções agudas e 5 em crônicas. A idade dos pacientes variou entre 48 e 75 anos (média=60,53±9,73 anos) com 66,6% do sexo masculino. Os pacientes foram submetidos à esternotomia mediana, circulação extracorpórea (CEC) com hipotermia profunda (18° - 20°C), parada circulatória total (PCT) e perfusão cerebral retrógrada (PCR). A aorta transversa foi incisada e implantado o "stent" na aorta descendente sob auxílio de aortoscopia. Foram analisados os tempos de CEC, pinçamento aórtico, PCT, PCR, reaquecimento, ventilação mecânica, internação, sangramento trans e pós-operatório, reposição sangüínea, gasometria, curva de eventos e sobrevida. A mortalidade hospitalar (30 dias) foi de 6,6%; 2 pacientes foram reoperados com 3 e 6 meses após a operação com dissecção da aorta ascendente e aneurisma roto distal ao "stent". Quatorze vêm sendo acompanhados com 1 a 8m de evolução, sendo que 85,7% estão livres de eventos e curva de sobrevida de 93,1%(240 dias). Concluímos que o implante de "stent"intraluminais auto-expansíveis apresentou mortalidade menor na fase aguda da doença (6,6%) comparada à nossa experiência anterior com o tratamento clínico (30%). Apesar da amostra ser pequena, o procedimento parece ser promissor e necessita mais acompanhamento.
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