Seguimento de 9 anos da bioprótese valvular cardíaca de pericárdio bovino IMC-Biomédica: estudo multicêntrico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brick,Alexandre V
Data de Publicação: 1987
Outros Autores: Miana,Antônio Augusto, Colen,Eloízio A, Passos,Pedro H. C, Borges,Ângela, Jorge,Paulo C, Braile,Domingo M, Greco,Oswaldo T, Ardito,Roberto V, Santos,José Luiz V, Mayorquim,Rita de Cássia, Lima,Elizabete R, Zaiantchick,Marcos, Campos,Nelson L. K. L, Gollarza,Henri S, Souza,Dorotéia R. S, Brofman,Paulo Roberto, Loures,Danton R. da Rocha, Carvalho,Roberto Gomes de, Ribeiro,Edison José
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381987000300006
Resumo: De dezembro de 1977 a novembro de 1986, foi usado o bioenxerto valvular cardíaco de pericárdio bovino IMC-Biomédica na posição mitral, em 798 pacientes, com idade média de 42 anos. Os 722 pacientes sobreviventes foram observados por um período de até 9 anos, representando 27036 meses, ou 2253 anos. O estudo indicou um índice de sobrevida de 66% para os adultos e 69% para os jovens, sendo de 94% e 80% o índice de sobrevida para os adultos e jovens, respectivamente, com pós-operatório de 5 anos. A freqüência das complicações diante da amostra analisada foi: 0,4% de rotura do tecido; 0,4% de vazamento paravalvular; 2,7% de acidente vascular cerebral; 3,2% de endocardite infecciosa; 4,4% de calcificação. A curva atuarial de calcificação entre os anos de 1978 e 1982 (Grupo I) mostrou 94% dos adultos e 12% dos jovens livres dessa complicação. Por outro lado, de 1982 a 1986 (Grupo II), esse índice subiu para 99,0% entre os adultos e 92,0% para os jovens. Deste modo, concluímos que a nossa opção pela bioprótese de pericárdio bovino foi apropriada, visto que 96% dos pacientes estiveram livres de complicações fatais relacionadas à bioprótese, o que significa que, em 9 anos, o potencial da bioprótese foi apenas de 4%.
id SBCCV-1_8339349d949e53f95865418ecc26fc0b
oai_identifier_str oai:scielo:S0102-76381987000300006
network_acronym_str SBCCV-1
network_name_str Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
repository_id_str
spelling Seguimento de 9 anos da bioprótese valvular cardíaca de pericárdio bovino IMC-Biomédica: estudo multicêntricopróteses valvulares cardíacas/biológicaspróteses valvulares cardíacas/cirurgiaDe dezembro de 1977 a novembro de 1986, foi usado o bioenxerto valvular cardíaco de pericárdio bovino IMC-Biomédica na posição mitral, em 798 pacientes, com idade média de 42 anos. Os 722 pacientes sobreviventes foram observados por um período de até 9 anos, representando 27036 meses, ou 2253 anos. O estudo indicou um índice de sobrevida de 66% para os adultos e 69% para os jovens, sendo de 94% e 80% o índice de sobrevida para os adultos e jovens, respectivamente, com pós-operatório de 5 anos. A freqüência das complicações diante da amostra analisada foi: 0,4% de rotura do tecido; 0,4% de vazamento paravalvular; 2,7% de acidente vascular cerebral; 3,2% de endocardite infecciosa; 4,4% de calcificação. A curva atuarial de calcificação entre os anos de 1978 e 1982 (Grupo I) mostrou 94% dos adultos e 12% dos jovens livres dessa complicação. Por outro lado, de 1982 a 1986 (Grupo II), esse índice subiu para 99,0% entre os adultos e 92,0% para os jovens. Deste modo, concluímos que a nossa opção pela bioprótese de pericárdio bovino foi apropriada, visto que 96% dos pacientes estiveram livres de complicações fatais relacionadas à bioprótese, o que significa que, em 9 anos, o potencial da bioprótese foi apenas de 4%.Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular1987-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381987000300006Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.2 n.3 1987reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)instacron:SBCCVinfo:eu-repo/semantics/openAccessBrick,Alexandre VMiana,Antônio AugustoColen,Eloízio APassos,Pedro H. CBorges,ÂngelaJorge,Paulo CBraile,Domingo MGreco,Oswaldo TArdito,Roberto VSantos,José Luiz VMayorquim,Rita de CássiaLima,Elizabete RZaiantchick,MarcosCampos,Nelson L. K. LGollarza,Henri SSouza,Dorotéia R. SBrofman,Paulo RobertoLoures,Danton R. da RochaCarvalho,Roberto Gomes deRibeiro,Edison Josépor2011-02-17T00:00:00Zoai:scielo:S0102-76381987000300006Revistahttp://www.rbccv.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br1678-97410102-7638opendoar:2011-02-17T00:00Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)false
dc.title.none.fl_str_mv Seguimento de 9 anos da bioprótese valvular cardíaca de pericárdio bovino IMC-Biomédica: estudo multicêntrico
title Seguimento de 9 anos da bioprótese valvular cardíaca de pericárdio bovino IMC-Biomédica: estudo multicêntrico
spellingShingle Seguimento de 9 anos da bioprótese valvular cardíaca de pericárdio bovino IMC-Biomédica: estudo multicêntrico
Brick,Alexandre V
próteses valvulares cardíacas/biológicas
próteses valvulares cardíacas/cirurgia
title_short Seguimento de 9 anos da bioprótese valvular cardíaca de pericárdio bovino IMC-Biomédica: estudo multicêntrico
title_full Seguimento de 9 anos da bioprótese valvular cardíaca de pericárdio bovino IMC-Biomédica: estudo multicêntrico
title_fullStr Seguimento de 9 anos da bioprótese valvular cardíaca de pericárdio bovino IMC-Biomédica: estudo multicêntrico
title_full_unstemmed Seguimento de 9 anos da bioprótese valvular cardíaca de pericárdio bovino IMC-Biomédica: estudo multicêntrico
title_sort Seguimento de 9 anos da bioprótese valvular cardíaca de pericárdio bovino IMC-Biomédica: estudo multicêntrico
author Brick,Alexandre V
author_facet Brick,Alexandre V
Miana,Antônio Augusto
Colen,Eloízio A
Passos,Pedro H. C
Borges,Ângela
Jorge,Paulo C
Braile,Domingo M
Greco,Oswaldo T
Ardito,Roberto V
Santos,José Luiz V
Mayorquim,Rita de Cássia
Lima,Elizabete R
Zaiantchick,Marcos
Campos,Nelson L. K. L
Gollarza,Henri S
Souza,Dorotéia R. S
Brofman,Paulo Roberto
Loures,Danton R. da Rocha
Carvalho,Roberto Gomes de
Ribeiro,Edison José
author_role author
author2 Miana,Antônio Augusto
Colen,Eloízio A
Passos,Pedro H. C
Borges,Ângela
Jorge,Paulo C
Braile,Domingo M
Greco,Oswaldo T
Ardito,Roberto V
Santos,José Luiz V
Mayorquim,Rita de Cássia
Lima,Elizabete R
Zaiantchick,Marcos
Campos,Nelson L. K. L
Gollarza,Henri S
Souza,Dorotéia R. S
Brofman,Paulo Roberto
Loures,Danton R. da Rocha
Carvalho,Roberto Gomes de
Ribeiro,Edison José
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Brick,Alexandre V
Miana,Antônio Augusto
Colen,Eloízio A
Passos,Pedro H. C
Borges,Ângela
Jorge,Paulo C
Braile,Domingo M
Greco,Oswaldo T
Ardito,Roberto V
Santos,José Luiz V
Mayorquim,Rita de Cássia
Lima,Elizabete R
Zaiantchick,Marcos
Campos,Nelson L. K. L
Gollarza,Henri S
Souza,Dorotéia R. S
Brofman,Paulo Roberto
Loures,Danton R. da Rocha
Carvalho,Roberto Gomes de
Ribeiro,Edison José
dc.subject.por.fl_str_mv próteses valvulares cardíacas/biológicas
próteses valvulares cardíacas/cirurgia
topic próteses valvulares cardíacas/biológicas
próteses valvulares cardíacas/cirurgia
description De dezembro de 1977 a novembro de 1986, foi usado o bioenxerto valvular cardíaco de pericárdio bovino IMC-Biomédica na posição mitral, em 798 pacientes, com idade média de 42 anos. Os 722 pacientes sobreviventes foram observados por um período de até 9 anos, representando 27036 meses, ou 2253 anos. O estudo indicou um índice de sobrevida de 66% para os adultos e 69% para os jovens, sendo de 94% e 80% o índice de sobrevida para os adultos e jovens, respectivamente, com pós-operatório de 5 anos. A freqüência das complicações diante da amostra analisada foi: 0,4% de rotura do tecido; 0,4% de vazamento paravalvular; 2,7% de acidente vascular cerebral; 3,2% de endocardite infecciosa; 4,4% de calcificação. A curva atuarial de calcificação entre os anos de 1978 e 1982 (Grupo I) mostrou 94% dos adultos e 12% dos jovens livres dessa complicação. Por outro lado, de 1982 a 1986 (Grupo II), esse índice subiu para 99,0% entre os adultos e 92,0% para os jovens. Deste modo, concluímos que a nossa opção pela bioprótese de pericárdio bovino foi apropriada, visto que 96% dos pacientes estiveram livres de complicações fatais relacionadas à bioprótese, o que significa que, em 9 anos, o potencial da bioprótese foi apenas de 4%.
publishDate 1987
dc.date.none.fl_str_mv 1987-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381987000300006
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381987000300006
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.2 n.3 1987
reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)
instacron:SBCCV
instname_str Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)
instacron_str SBCCV
institution SBCCV
reponame_str Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
collection Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)
repository.mail.fl_str_mv ||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br
_version_ 1752126592331546624