Estudo multicêntrico da bioprótese porcina Labcor
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1988 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381988000300003 |
Resumo: | No período de 1984-1988, foram estudados 514 pacientes, 288 do sexo feminino e 226 do sexo masculino, com idade de 36,8 ± 16,5 anos, submetidos a cirurgia cardíaca valvar com implante de bioprótese porcina Labcor. As cirurgias realizadas foram, em 64%, relativas à valva mitral, 21,5% à aórtica e 2,1 % mitral-aórtica-tricúspide. No período pré-operatório, 1,6% apresentavam-se em classe funcional (NYHA) II, 63,7% classe III e 34,7% classe IV. Após a cirurgia, 77,2% apresentavam-se em classe I, 21,5% classe II, 0,3% classe III e 1,0% classe IV. O tamanho mais utilizado foi o de número 29 (33,3%), seguido do de número 27 (21,7%) e do de número 31 (15,2%); todos os demais apresentaram freqüências inferiores a 10%. Os débitos hospitalares foram da ordem de 7,6% e os tardios, de 3,2%, sendo a letalidade total igual a 10,1 %. O coeficiente de mortalidade foi de 6,3% pacientes/ano. Os sobreviventes foram acompanhados até 4 anos, ocorrendo 13 óbitos tardios, 34% relacionados à prótese. A incidência de complicações que levaram à reoperação para substituição da prótese foi de 17 (3,6%) casos, sendo 2 por endocardite, 1 por calcificação, 4 por vazamento paravalvular e os demais, por outras causas não relacionadas à prótese. Conclui-se que a bioprótese heteróloga Labcor apresentou, no período estudado, até 4 anos de acompanhamento, baixo índice de complicações diretamente relacionadas à válvula (5 de 475 pacientes que sobreviveram à cirurgia. |
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No período de 1984-1988, foram estudados 514 pacientes, 288 do sexo feminino e 226 do sexo masculino, com idade de 36,8 ± 16,5 anos, submetidos a cirurgia cardíaca valvar com implante de bioprótese porcina Labcor. As cirurgias realizadas foram, em 64%, relativas à valva mitral, 21,5% à aórtica e 2,1 % mitral-aórtica-tricúspide. No período pré-operatório, 1,6% apresentavam-se em classe funcional (NYHA) II, 63,7% classe III e 34,7% classe IV. Após a cirurgia, 77,2% apresentavam-se em classe I, 21,5% classe II, 0,3% classe III e 1,0% classe IV. O tamanho mais utilizado foi o de número 29 (33,3%), seguido do de número 27 (21,7%) e do de número 31 (15,2%); todos os demais apresentaram freqüências inferiores a 10%. Os débitos hospitalares foram da ordem de 7,6% e os tardios, de 3,2%, sendo a letalidade total igual a 10,1 %. O coeficiente de mortalidade foi de 6,3% pacientes/ano. Os sobreviventes foram acompanhados até 4 anos, ocorrendo 13 óbitos tardios, 34% relacionados à prótese. A incidência de complicações que levaram à reoperação para substituição da prótese foi de 17 (3,6%) casos, sendo 2 por endocardite, 1 por calcificação, 4 por vazamento paravalvular e os demais, por outras causas não relacionadas à prótese. Conclui-se que a bioprótese heteróloga Labcor apresentou, no período estudado, até 4 anos de acompanhamento, baixo índice de complicações diretamente relacionadas à válvula (5 de 475 pacientes que sobreviveram à cirurgia. |
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