Contrapulsação em operação cardíaca: análise retrospectiva da incidência de infecção
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1994 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381994000200003 |
Resumo: | Recentes avanços tecnológicos ampliaram o uso do balão intra-aórtico como medida de suporte na insuficiência cardíaca aguda. Apesar disto, têm sido descritas algumas complicações relacionadas à sua inserção, duração do uso e localização. O objetivo deste estudo foi investigar retrospectivamente a ocorrência de infecções em pacientes críticos que necessitaram do uso do balão intra-aórtico (BIA) após operação cardíaca. Entre janeiro de 1990 e julho de 1992, foram revisados os prontuários de 97 pacientes que necessitaram de BIA no pós-operatório de operação cardíaca, sendo que apenas 55 apresentavam informações completas que permitiram sua inclusão na revisão. Foram obtidas informações a respeito de ocorrência de infecções, resultados de culturas, tipo e tempo de duração das operações, tempo de circulação extracorpórea, duração da cateterização intravascular e evolução clínica. Foram considerados os seguintes locais de infecção: pulmão, urina, corrente sangüínea, ferida operatória e local de inserção do BIA. A média de permanência do BIA foi de 3,9 ± 2,01 dias e os tempos médios de operação e de circulação extracorpórea foram 8h e 2,5h, respectivamente. Observamos uma alta incidência de infecções nestes pacientes, principalmente pneumonia (63,6%). A taxa de infecção no local de inserção do BIA foi de 7% e maior que a taxa geral de infecção da ferida operatória em nossa Instituição (3%). Apesar desta alta incidência de infecções não relacionar-se diretamente com a taxa de mortalidade, sugerimos rigorosa vigilância com relação à ocorrência de infecções e possíveis medidas profiláticas em relação a infecções pulmonares |
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