Prevalência e fatores de risco para insuficiência renal aguda no pós-operatório de revascularização do miocárdio
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382009000400007 |
Resumo: | OBJETIVO: Determinar a prevalência, fatores predisponentes e o desfecho clínico dos pacientes submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio que apresentaram insuficiência renal aguda (IRA). MÉTODOS: Estudo do tipo coorte prospectivo, a partir dos prontuários de 186 indivíduos submetidos a cirurgia, no período de janeiro de 2003 a junho de 2006. As informações foram inseridas em um banco de dados e analisadas pelo software STATA 9.0. RESULTADOS: Aprevalência de IRA foi 30,6% (57/186), sendo que 7% (4/57) necessitaram de diálise. A idade média dos pacientes que evoluíram com IRA e sem IRA foi 62,8 ± 9,4 anos e de 61,3 ± 8,8 anos, respectivamente (P=NS). Na análise univariada, estiveram relacionados com IRA: tempo de CEC > 115 min (P=0,011) e tempo de pinçamento da aorta > 85 min (P=0,044). No pós-operatório, a necessidade de balão intra-aórtico (P=0,049), tempo de ventilação mecânica > 24h (P=0,006), permanência da UTI > três dias (P<0,0001), bradicardia (P=0,002), hipotensão (P=0,045), arritmia (P=0,005) e uso de inotrópicos (P= 0,0001) foram superiores no grupo com IRA. Na análise multivariada, apenas tempo de internação na UTI > três dias apresentou correlação com IRA (P = 0,018). A taxa de mortalidade nos pacientes com e sem IRA foi 8,8% (cinco casos) e 0,8% (um caso), respectivamente (P=0,016), atingindo 50% (2/4) entre os que necessitaram de diálise. CONCLUSÃO: A IRA foi uma complicação pós-operatória frequente e grave associada à maior mortalidade e permanência na UTI, cujos fatores de risco observados foram: tempo prolongado de CEC e anoxia, ventilação mecânica > 24h e instabilidade hemodinâmica |
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Prevalência e fatores de risco para insuficiência renal aguda no pós-operatório de revascularização do miocárdioRevascularização miocárdicaFatores de riscoInsuficiência renal agudaOBJETIVO: Determinar a prevalência, fatores predisponentes e o desfecho clínico dos pacientes submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio que apresentaram insuficiência renal aguda (IRA). MÉTODOS: Estudo do tipo coorte prospectivo, a partir dos prontuários de 186 indivíduos submetidos a cirurgia, no período de janeiro de 2003 a junho de 2006. As informações foram inseridas em um banco de dados e analisadas pelo software STATA 9.0. RESULTADOS: Aprevalência de IRA foi 30,6% (57/186), sendo que 7% (4/57) necessitaram de diálise. A idade média dos pacientes que evoluíram com IRA e sem IRA foi 62,8 ± 9,4 anos e de 61,3 ± 8,8 anos, respectivamente (P=NS). Na análise univariada, estiveram relacionados com IRA: tempo de CEC > 115 min (P=0,011) e tempo de pinçamento da aorta > 85 min (P=0,044). No pós-operatório, a necessidade de balão intra-aórtico (P=0,049), tempo de ventilação mecânica > 24h (P=0,006), permanência da UTI > três dias (P<0,0001), bradicardia (P=0,002), hipotensão (P=0,045), arritmia (P=0,005) e uso de inotrópicos (P= 0,0001) foram superiores no grupo com IRA. Na análise multivariada, apenas tempo de internação na UTI > três dias apresentou correlação com IRA (P = 0,018). A taxa de mortalidade nos pacientes com e sem IRA foi 8,8% (cinco casos) e 0,8% (um caso), respectivamente (P=0,016), atingindo 50% (2/4) entre os que necessitaram de diálise. CONCLUSÃO: A IRA foi uma complicação pós-operatória frequente e grave associada à maior mortalidade e permanência na UTI, cujos fatores de risco observados foram: tempo prolongado de CEC e anoxia, ventilação mecânica > 24h e instabilidade hemodinâmicaSociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular2009-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382009000400007Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.24 n.3 2009reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)instacron:SBCCV10.1590/S0102-76382009000400007info:eu-repo/semantics/openAccessBrito,Dyego José de AraújoNina,Vinicius José da SilvaNina,Rachel Vilela de Abreu HaickelFigueiredo eto,José Albuquerque deOliveira,Maria Inês Gomes deSalgado,João Victor LealLages,Joyce SantosSalgado Filho,Natalinopor2009-12-10T00:00:00Zoai:scielo:S0102-76382009000400007Revistahttp://www.rbccv.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br1678-97410102-7638opendoar:2009-12-10T00:00Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)false |
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