Diabéticos devem ter a artéria torácica interna esqueletizada? Avaliação da perfusão esternal por cintilografia
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382009000200011 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar o impacto na vascularização do esterno, por cintilografia óssea, da utilização de ambas as artérias torácicas internas (ATIs), preparadas por duas técnicas diferentes. MÉTODOS: Trinta e cinco pacientes coronarianos foram divididos em dois grupos: Grupo A - 18 pacientes tiveram as duas ATIs dissecadas de forma esqueletizada; Grupo B - 17 pacientes tiveram as duas ATIs dissecadas pela técnica pediculada. Não houve diferença nos dois grupos com relação a gênero, idade e características demográficas. Realizou-se cintilografia óssea 7 dias após a cirurgia. A análise estatística foi realizada utilizando-se o teste de t de Student. com significância estabelecida em 95%. RESULTADOS: No grupo A (ATI esqueletizada), o nível de captação do esterno foi de 11,5% mais alto em comparação com a média dos 17 pacientes do grupo B (ATI pediculada), mas essa diferença não foi estatisticamente significante (P = 0,127). Entretanto, a média dos níveis de captação do esterno nos sete pacientes diabéticos do Grupo A (ATI esqueletizada) foi 47,4% mais alta em comparação à média dos sete pacientes diabéticos do grupo B (ATI pediculada), e esta diferença foi estatisticamente significante (P = 0,004). CONCLUSÃO: 1- A forma de dissecção das ATIs não altera de maneira estatisticamente significativa a perfusão esternal, avaliada por cintilografia óssea, no conjunto geral da população estudada. 2- No subgrupo de pacientes diabéticos, observou-se melhor perfusão do esterno nos pacientes submetidos à dissecção esqueletizada. Embora a confirmação desse achado num maior número de casos seja necessária, pacientes diabéticos devem ter as artérias torácicas internas dissecadas de forma esqueletizada. |
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Diabéticos devem ter a artéria torácica interna esqueletizada? Avaliação da perfusão esternal por cintilografiaEsternoArtéria torácica internaTomografia computadorizada de emissãoOBJETIVO: Avaliar o impacto na vascularização do esterno, por cintilografia óssea, da utilização de ambas as artérias torácicas internas (ATIs), preparadas por duas técnicas diferentes. MÉTODOS: Trinta e cinco pacientes coronarianos foram divididos em dois grupos: Grupo A - 18 pacientes tiveram as duas ATIs dissecadas de forma esqueletizada; Grupo B - 17 pacientes tiveram as duas ATIs dissecadas pela técnica pediculada. Não houve diferença nos dois grupos com relação a gênero, idade e características demográficas. Realizou-se cintilografia óssea 7 dias após a cirurgia. A análise estatística foi realizada utilizando-se o teste de t de Student. com significância estabelecida em 95%. RESULTADOS: No grupo A (ATI esqueletizada), o nível de captação do esterno foi de 11,5% mais alto em comparação com a média dos 17 pacientes do grupo B (ATI pediculada), mas essa diferença não foi estatisticamente significante (P = 0,127). Entretanto, a média dos níveis de captação do esterno nos sete pacientes diabéticos do Grupo A (ATI esqueletizada) foi 47,4% mais alta em comparação à média dos sete pacientes diabéticos do grupo B (ATI pediculada), e esta diferença foi estatisticamente significante (P = 0,004). CONCLUSÃO: 1- A forma de dissecção das ATIs não altera de maneira estatisticamente significativa a perfusão esternal, avaliada por cintilografia óssea, no conjunto geral da população estudada. 2- No subgrupo de pacientes diabéticos, observou-se melhor perfusão do esterno nos pacientes submetidos à dissecção esqueletizada. Embora a confirmação desse achado num maior número de casos seja necessária, pacientes diabéticos devem ter as artérias torácicas internas dissecadas de forma esqueletizada.Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular2009-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382009000200011Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.24 n.2 2009reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)instacron:SBCCV10.1590/S0102-76382009000200011info:eu-repo/semantics/openAccessSantos Filho,Edmilson Cardoso dosMoraes Neto,Fernando Ribeiro deSilva,Ricardo Augusto Machado eMoraes,Carlos Roberto Ribeiro depor2009-09-14T00:00:00Zoai:scielo:S0102-76382009000200011Revistahttp://www.rbccv.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br1678-97410102-7638opendoar:2009-09-14T00:00Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)false |
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