Avaliação clínica e ecocardiográfica de pacientes submetidos a implante de bioprótese mitral com preservação da valva natural

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias,Altamiro Ribeiro
Data de Publicação: 1990
Outros Autores: Assumpção,Luiz F. P, Castanho,Volnei, Lomelino,Sérgio Mattos, Brito,Luiz Abba, Samuel,Osmar, Medeiros,Caio Cesar J, Catani,Cesar A. M, Parga Filho,José R, Chinelato,José Antônio, Jatene,Adib D
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381990000100004
Resumo: O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados pós-operatórios preliminares de 16 pacientes submetidos a implante de bioprótese valvular de pericárdio bovino com preservação de suas valvas naturais, operados seqüencialmente no período de março a setembro de 1989. As cúspides insuficientes foram pregueadas no anel mitral com pontos em U passados nas bordas livres e no anel mitral, sem quaisquer ressecções. Foram feitos estudos comparativos no pré e no pós-operatório das seguintes grandezas: diâmetro do átrio esquerdo, diâmetro do ventrículo esquerdo (VE), fração de ejeção e gradiente transvalvares mitrais (pico e médio). A avaliação estatística foi feita através do teste T de Student. O valor médio do diâmetro do VE no pré-operatório era de 67,31 mm, caindo para 60,50 mm no pós-operatório. O valor crítico de T foi 2,131, sendo o valor observado para a variação do diâmetro de VE igual a 3,18. O diâmetro de átrio esquerdo (AE) variou de 60,25 mm para 49,31 mm com T igual a 6,72. O valor médio da fração de ejeção no pré-operatório foi de 0,72, variando para 0,65 com T igual a 2,68. Os gradientes (valores médios) transvalvares variaram de 23,7 mm de Hg de pico e 12,5 de média, respectivamente, para 9,10 e 5,125. Estes valores residuais são perfeitamente aceitáveis de acordo com a literatura e a própria experiência do Serviço. Não houve complicações ou óbitos na série. Em nenhum paciente ocorreu gradiente na via de saída de VE que pudesse sugerir obstrução pela cúspide anterior. Os autores concluem pela eficácia da técnica a qual é de fácil e rápida execução, afasta desinserções atrioventrículares, não gera gradientes, favorece ótimo desempenho ventricular com rápida e acentuada regressão dos diâmetros de AE e VE.
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