Diminuição do sangramento pós-operatório produzido pela heparina, após aplicação tópica de adenosina trifosfato (ATP) em cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea
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Data de Publicação: | 1993 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381993000200003 |
Resumo: | A concentração de heparina doi determinada no sangue de pacientes submetidos a cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea, antes e depois da sua neutralização com protamina. Determinouse também a quantidade de heparina no sangue coletado dos drenos da cavidade torácica 12 horas após a operação. Cerca de 15% da heparina, a despeito de um tempo de coagulação normal, permanece na circulação após a administração de protamina, e também é encontrada no sangue coletado dos drenos da cavidade torácica. O peso molecular médio dessa heparina circulante, bem como da encontrada nos drenos torácicos, foi ao redor de 7 KiloDaltons (KDa), comparando ao de 15 KDa da heparina dosada no sangue antes da sua neutralização pela protamina. Graças a achados anteriores de que as heparinas de baixo peso molecular, responsáveis pelo sangramento da ferida operatória, podem ser neutralizadas por trifosfato de adenosina (ATP)4, a cavidade torácica de pacientes consecutivos e não selecionados, divididos em 3 grupos de 15, foi lavada com diferentes concentrações, ou de ATP (10-5, 5 x 10-4 M) ou com protamina, ou, ainda, apenas com solução fisiológica (grupo controle). Observou-se uma curva dose-resposta linear entre a diminuição do sangramento com o aumento da dose da ATP utilizada. ATP, numa concentração de 10-4 M, diminuiu significativamente o volume de sangue drenado da cavidade torácica dos pacientes (média de 288 ± 188 ml), quando comparado ao grupo que recebeu protamina (média de 496 ± 210 ml), e ao grupo controle (média 564 ± 288 ml) (p < 0,05). ATP numa concentração de 5 x 10 -5 M reduziu as perdas sangüíneas a 370 ± 155 ml dos pacientes (p < 0,08). A média de sangramento, no total dos pacientes que receberam ATP, foi de 314 ± 170 ml (p < 0,08). |
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