Efeitos do propofol na resposta contrátil do miocárdio à dopamina e dobutamina: estudo experimental em corações isolados de ratos
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Data de Publicação: | 1996 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381996000400012 |
Resumo: | OBJETIVO: Estudo experimental das ações farmacodinâmicas do propofol e sua interação com a dopamina e dobutamina em corações isolados de ratos. MÉTODO: Foram estudadas as variações da contratilidade miocárdica (dT/dt), em 30 corações isolados de ratos. Em todos os animais, após anestesia por inalação de éter, os corações foram excisados e perfundidos em sistema de Langendorff com solução de Krebs - Hensleit enriquecida com 95% O2 e 5% CO2, (pressão de 90 cm de H2O, temperatura constante de 37,0ºC ± 0,5ºC). Foram estudados 30 animais divididos em: Grupo I (controle) - 10 corações perfundidos durante 11 minutos com solução de Krebs - Hensleit; Grupo II (dopamina-propofol-dopamina) -10 corações onde foram administrados dopamina (50 mcg/ml) e analisados os resultados nos 1º, 3º e 5º minutos e, posteriormente, propofol, (25 mcg/ml) infundindo-se 1 minuto após, dopamina (50 mcg/ml) e analisando-se os 1º, 3º e 5º minutos. Grupo III (dobutamina-propofol-dobutamina) - diferiu do Grupo II pela substituição da dopamina por dobutamina (50 mcg/ml). RESULTADOS: No Grupo I observou-se que a dT/dt variou de 39,57 ± 3,97 (g.seg-1) a 39,37 ± 3,44 (g.seg-1) (p>0,05) no período estudado. No Grupo II observou-se que, após a administração de propofol e dopamina, a dT/dt em (g.seg-1) apresentou queda de 17,61% (p<0,05) no 1º minuto; 8,37% (p<0,05) no 3º minuto e 10,84% (p<0,05) no 5º minuto, comparado à injeção isolada da dopamina. No Grupo III observou-se que, após a administração de propofol e dobutamina a dT/dt em (g.seg-1) sofreu acréscimo de 6,16% (p>0,05) no 1º minuto; 3,62% (p>0,05) no 3º minuto e 3,08% (p>0,05) no 5º minuto, comparado à injeção isolada da dobutamina. CONCLUSÃO: O propofol (25 mcg/ml) não alterou a resposta contrátil do miocárdio à dobutamina (50 mcg/ml); no entanto, inibiu a resposta esperada pela ação da dopamina (50 mcg/ml) na contratilidade miocárdica. |
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Efeitos do propofol na resposta contrátil do miocárdio à dopamina e dobutamina: estudo experimental em corações isolados de ratosContração miocárdica/efeitos de drogasPropofol/farmacologiaDopamina/farmacologiaDobutamina/farmacologiaRatos/estudos experimentaisOBJETIVO: Estudo experimental das ações farmacodinâmicas do propofol e sua interação com a dopamina e dobutamina em corações isolados de ratos. MÉTODO: Foram estudadas as variações da contratilidade miocárdica (dT/dt), em 30 corações isolados de ratos. Em todos os animais, após anestesia por inalação de éter, os corações foram excisados e perfundidos em sistema de Langendorff com solução de Krebs - Hensleit enriquecida com 95% O2 e 5% CO2, (pressão de 90 cm de H2O, temperatura constante de 37,0ºC ± 0,5ºC). Foram estudados 30 animais divididos em: Grupo I (controle) - 10 corações perfundidos durante 11 minutos com solução de Krebs - Hensleit; Grupo II (dopamina-propofol-dopamina) -10 corações onde foram administrados dopamina (50 mcg/ml) e analisados os resultados nos 1º, 3º e 5º minutos e, posteriormente, propofol, (25 mcg/ml) infundindo-se 1 minuto após, dopamina (50 mcg/ml) e analisando-se os 1º, 3º e 5º minutos. Grupo III (dobutamina-propofol-dobutamina) - diferiu do Grupo II pela substituição da dopamina por dobutamina (50 mcg/ml). RESULTADOS: No Grupo I observou-se que a dT/dt variou de 39,57 ± 3,97 (g.seg-1) a 39,37 ± 3,44 (g.seg-1) (p>0,05) no período estudado. No Grupo II observou-se que, após a administração de propofol e dopamina, a dT/dt em (g.seg-1) apresentou queda de 17,61% (p<0,05) no 1º minuto; 8,37% (p<0,05) no 3º minuto e 10,84% (p<0,05) no 5º minuto, comparado à injeção isolada da dopamina. No Grupo III observou-se que, após a administração de propofol e dobutamina a dT/dt em (g.seg-1) sofreu acréscimo de 6,16% (p>0,05) no 1º minuto; 3,62% (p>0,05) no 3º minuto e 3,08% (p>0,05) no 5º minuto, comparado à injeção isolada da dobutamina. CONCLUSÃO: O propofol (25 mcg/ml) não alterou a resposta contrátil do miocárdio à dobutamina (50 mcg/ml); no entanto, inibiu a resposta esperada pela ação da dopamina (50 mcg/ml) na contratilidade miocárdica.Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular1996-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381996000400012Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.11 n.4 1996reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)instacron:SBCCV10.1590/S0102-76381996000400012info:eu-repo/semantics/openAccessPontes,José Carlos DorsaMedeiros,Carlos Geraldo SobralGomes,Otoni Mpor2010-12-16T00:00:00Zoai:scielo:S0102-76381996000400012Revistahttp://www.rbccv.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br1678-97410102-7638opendoar:2010-12-16T00:00Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)false |
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